4 de junho de 2011

 

Palocci presta esclarecimentos sem ceder à chantagem dos políticos

Na entrevista de esclarecimento que concedeu ao Jornal Nacional (sexta,3), o ministro Palocci não divulgou nomes de empresas. “Não tenho o direito de fazer a divulgação de nomes de terceiros”. Pressionado pelo jornalista, ele se limitou a dizer os setores a que pertencem suas empresas clientes. Indústria, segmentos financeiros, mercado de capitais, bancos e fundos, todas empresas privadas que trabalham no mercado. Nada tem a ver com obra pública.

Pelo visto, o ministro não vai ceder às pressões da mídia e da oposição. “Os números da empresa são números que eu gostaria de deixar reservados porque não dizem respeito ao interesse público. Agora, os contratos, sim, aquilo que eu fiz, serviço que eu prestei, as empresas que eu atendi, as empresas que tinham contrato coma Projeto, posso falar perfeitamente sobre eles”, declarou. Palocci também afirmou que, enquanto presidiu a consultoria, nunca atuou com clientes que tinham negócios diretos com a administração pública.

Palocci nega qualquer irregularidade nas atividades de sua empresa. “A Projeto sempre entregou aos órgãos públicos todas as informações exigidas legalmente e pagou todos os impostos”, afirma.

O petista também dispensou ter omitido qualquer dado sobre sua atividade de consultoria. “A empresa sempre esteve registrada em meu nome e de meu sócio na Junta Comercial, com seu objeto social, sede e demais dados disponíveis para consulta de qualquer pessoa. Lembro-me, inclusive, que jornais e revistas chegaram a noticiar algumas das atividades que realizei como consultor”, esclarece.

Sobre os esclarecimentos que já deu à presidente Dilma Roussef, ele nega ter entrado em detalhes sobre os clientes. "Não entrei em detalhes sobre os nomes dos clientes ou sobre os serviços prestados para cada um deles", declara.

A mídia e a oposição terão que procurar outro discurso.

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