4 de junho de 2011

 

Não há nada de errado com os negócios de Palocci

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, provou em entrevista ao Jornal Nacional (sexta-feira, 3) que sua atuação no comando da empresa de consultoria Projeto era regular e não descumpriu a lei. Ele comentou a evolução de seu patrimônio, embora por motivos de confidencialidade de contrato não tenha falado em valores e nomes de clientes. Os negócios de Palocci são de empresa privada para empresa privada, sem ligação com recursos públicos.


Segundo Palocci, a empresa emitia notas e recolhia impostos, e em dezembro de 2010 foi encerrada para que pudesse assumir o cargo de ministro da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff. “A atividade foi pública e os números eu gostaria de deixar reservado. Não dizem respeito ao interesse público. Os serviços, sim. Posso falar sobre eles.”

Palocci passou a ser questionado pela mídia e pela oposição pelo aumento, em 20 vezes, do seu patrimônio nos últimos quatro anos. O ministro justificou a evolução com os trabalhos realizados por sua empresa de consultoria, a Projeto, que teria faturado R$ 20 milhões em 2010.Ele revelou que seus clientes pagaram adiantado para ele fechar a empresa já que seria ministro. Daí o crescimento "repentino" do faturamento.

A mídia não prova, mas sempre “sugere” ilegalidade, caixa 2, dinheiro de arrecadação de campanha, porque em 2010 ele comandou a campanha de Dilma à presidência. A pressão da mídia e da oposição foi tanta que Palocci se viu obrigado a prestar esclarecimentos.

Os esclarecimentos já foram prestados. À mídia e à oposição cabe inventar outro factóide. É fácil.

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