31 de maio de 2011

 

Folha de São Paulo dá voz aos agentes da ditadura militar

É inaceitável que a Folha de São Paulo (27 de maio) tenha dado espaço ao coronel Brilhante Ustra, um torturador confesso, estuprador, assassino de presos políticos. Isso não é liberdade de expressão, isso é crime por apologia à violência, ao golpismo e à ditadura. A Folha de São Paulo deu espaço ao militar nazista a pretexto dele se defender das graves acusações feitas por Persio Arida em depoimento à revista Piauí. De modo grosseiro, o torturador que virou colunista da Folha, tenta desmoralizar Arida. Entre Pérsio Arida, um homem sério, e Brilhante Ustra, um assassino covarde, você fica com quem?

O editor da Folha decidiu, numa só página, abrir espaço para os agentes da ditadura. Logo abaixo do artigo do militar psicopata, Eduardo Portella critica a democracia brasileira. É um paradoxo. Eduardo Portella, que foi ministro de Educação no governo do general-ditador João Figueiredo, logo em plena ditadura militar, vai à Folha de São Paulo fazer críticas à... democracia.

Não dá para ler. Coisa vergonhosa.

Comments: Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?