29 de maio de 2011
É preciso deter a manipulação das mentes infantis pela publicidade
Cresce a preocupação sobre a publicidade infantil. Na Câmara Federal tramita o Projeto Lei nº 5.921/2001 que propõe a regulamentação desse tipo de publicidade dirigida ao público infantil. Falar em autorregulamentação não passa de mais uma grande empulhação. Recentemente, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTI) organizou um seminário sobre o tema. De um lado, representantes dos empresários, do outro, representantes das entidades que atuam em defesa dos direitos das crianças.
Não precisa ser nenhum especialista, basta ver televisão, para perceber que a publicidade voltada para crianças preconiza o consumismo exacerbado, estimula a obesidade infantil e escancara a erotização precoce.
Já os comerciantes e publicitários, defendendo seus interesses monetários, entendem que uma proibição seria excessiva. Eles pretendem se autorregulamentar. O que é uma grande falácia.
A legislação brasileira de defesa dos direitos das crianças tem avançado muito. Não poderia ser diferente em relação à exposição do público infantil à sanha de lucro do comércio, da indústria e das agências de publicidade. Estes setores sempre argumentam com o risco de crise no setor, nunca com a saúde mental das crianças. Só conseguem olhar para seus próprios umbigos.
Segundo o IBOPE, as crianças brasileiras assistem em édia cinco horas de TV. Pesquisas revelam que 14% do público da Internet é de crianças de 6 a 12 anos. Os maior de comunicação deseducam nossas crianças.
Os capitalistas argumentam também com a velha lorota dos proprietários dos meios de comunicação. Eles dizem que proibir a publicidade voltada para o público infantil seria uma censura à liberdade de expressão e à informação publicitária. Que seja! Essa gente, entre a saúde mental das crianças e seus lucros, fica com o dinheiro. Já usaram esse argumento quando ocorreu a proibição da propaganda dee cigarro. Blá-blá-blá. Isso causaria queda no faturamento das empresas de comunicação e aos negócios das agências de publicidade. O país não faliu, e a saúde do brasileiro melhorou, e é o que importa. Assim como o que importa é a saúde da criança.
O pior dos argumentos é conceituar propaganda como informação. Na verdade, não passa de uma relação de consumo. E relação de consumo tem que ser regulamentada para não vigorar a lei da selva no comércio.
Há um último argumento selvagem e bem irresponsável. O de que caberia aos pais e mães das crianças controlar o consumo das crianças. Na sociedade em que vivemos, isso cheira ao deboche. Proteção à infância é um dever da família, do estado e da sociedade em geral. Jogar a responsabilidade unicamente sobre os pais é jogar as crianças às feras (da publicidade na TV).
Não precisa ser nenhum especialista, basta ver televisão, para perceber que a publicidade voltada para crianças preconiza o consumismo exacerbado, estimula a obesidade infantil e escancara a erotização precoce.
Já os comerciantes e publicitários, defendendo seus interesses monetários, entendem que uma proibição seria excessiva. Eles pretendem se autorregulamentar. O que é uma grande falácia.
A legislação brasileira de defesa dos direitos das crianças tem avançado muito. Não poderia ser diferente em relação à exposição do público infantil à sanha de lucro do comércio, da indústria e das agências de publicidade. Estes setores sempre argumentam com o risco de crise no setor, nunca com a saúde mental das crianças. Só conseguem olhar para seus próprios umbigos.
Segundo o IBOPE, as crianças brasileiras assistem em édia cinco horas de TV. Pesquisas revelam que 14% do público da Internet é de crianças de 6 a 12 anos. Os maior de comunicação deseducam nossas crianças.
Os capitalistas argumentam também com a velha lorota dos proprietários dos meios de comunicação. Eles dizem que proibir a publicidade voltada para o público infantil seria uma censura à liberdade de expressão e à informação publicitária. Que seja! Essa gente, entre a saúde mental das crianças e seus lucros, fica com o dinheiro. Já usaram esse argumento quando ocorreu a proibição da propaganda dee cigarro. Blá-blá-blá. Isso causaria queda no faturamento das empresas de comunicação e aos negócios das agências de publicidade. O país não faliu, e a saúde do brasileiro melhorou, e é o que importa. Assim como o que importa é a saúde da criança.
O pior dos argumentos é conceituar propaganda como informação. Na verdade, não passa de uma relação de consumo. E relação de consumo tem que ser regulamentada para não vigorar a lei da selva no comércio.
Há um último argumento selvagem e bem irresponsável. O de que caberia aos pais e mães das crianças controlar o consumo das crianças. Na sociedade em que vivemos, isso cheira ao deboche. Proteção à infância é um dever da família, do estado e da sociedade em geral. Jogar a responsabilidade unicamente sobre os pais é jogar as crianças às feras (da publicidade na TV).
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A corrida pela aceleração do conssumo é impressionante e ao mesmo tempo impiedosa. O capitalismo a cada dia que passa esta provando que não serve para a população mundial, este sistema esta transformando todos em robôs. As pessoas entram em uma rotina diaria imposta pelo capitalismo e nem imaginam que estão apenas sendo usadas como maquinas para o desenvolvimento do que os burgueses colocaram no mundo em vez do desenvolvimento da população mundial.
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