31 de maio de 2011
Santo Amaro, da Bahia, a cidade mais contaminada por CHUMBO do mundo
O portal da Liderança do PT na Câmara Federal registrou. O deputado Emiliano José (PT-BA) aplaudiu a iniciativa dos senadores Walter Pinheiro e Paulo Paim, do PT, que entregaram à presidenta Dilma Rousseff um dossiê sobre a tragédia ambiental em Santo Amaro da Purificação, a cidade mais contaminada por chumbo do mundo. O documento foi debatido na Comissão de Direitos Humanos do Senado, com participação do deputado federal Luiz Alberto (PT-BA). Os senadores propõem uma verba de R$ 300 milhões para indenizar os trabalhadores e suas famílias.
O deputado Emiliano José (PT-BA) disse em plenário:
“Eu me associo às propostas porque, desde 1977, lá se vão mais de 30 anos, acompanho essa tragédia. Em 1977, como jornalista, escrevi uma reportagem sobre a contaminação provocada pela COBRAC, a fábrica que processava chumbo na cidade e cujos resíduos foram envenenando o sangue da população, com graves consequências, como abortos, má-formação de fetos, paralisia e dores, em conseqüência do surgimento do saturnismo. O saturnismo afina os braços, provoca dores, causa impotência sexual nos homens e aborto nas mulheres. Há registros de um índice elevado de nascituros sem cérebro”, explicou.
Emiliano afirmou que em Santo Amaro há chumbo nas ruas, resultado de uma época em que a Prefeitura aterrava as ruas com escória de chumbo. “Em dezembro de 2009, tratei do assunto na Câmara Federal, no momento em que o povo organizado pela AVICCA fazia mais uma manifestação pública pelas ruas da cidade. Como sempre relata o incansável Adailson Pereira, presidente da AVICCA, nunca conseguimos conquistar uma atitude final de parte da Justiça e dos poderes públicos”.
O deputado recordou que, em 2005, visitou a cidade com uma equipe de jornalistas franceses. “Nada havia mudado em relação ao quadro descrito por minha reportagem no jornal alternativo INVASÃO em 1977. Enquanto funcionou, por durante 33 anos a multinacional despejou 490 mil toneladas de rejeitos, envenenando pessoas e degradando o meio ambiente. Passados 50 anos, não se tinha solução. As responsabilidades foram contornadas pelo desaparecimento das empresas. A COBRAC passou a se chamar PLUMBUM Mineração e Metalurgia, depois que foi vendida ao Grupo Trevor.
A indústria foi desativada em 1993, deixando um rastro de destruição e escória de chumbo”.
LEIA DISCURSO NO SITE DO EMILIANO
O deputado Emiliano José (PT-BA) disse em plenário:
“Eu me associo às propostas porque, desde 1977, lá se vão mais de 30 anos, acompanho essa tragédia. Em 1977, como jornalista, escrevi uma reportagem sobre a contaminação provocada pela COBRAC, a fábrica que processava chumbo na cidade e cujos resíduos foram envenenando o sangue da população, com graves consequências, como abortos, má-formação de fetos, paralisia e dores, em conseqüência do surgimento do saturnismo. O saturnismo afina os braços, provoca dores, causa impotência sexual nos homens e aborto nas mulheres. Há registros de um índice elevado de nascituros sem cérebro”, explicou.
Emiliano afirmou que em Santo Amaro há chumbo nas ruas, resultado de uma época em que a Prefeitura aterrava as ruas com escória de chumbo. “Em dezembro de 2009, tratei do assunto na Câmara Federal, no momento em que o povo organizado pela AVICCA fazia mais uma manifestação pública pelas ruas da cidade. Como sempre relata o incansável Adailson Pereira, presidente da AVICCA, nunca conseguimos conquistar uma atitude final de parte da Justiça e dos poderes públicos”.
O deputado recordou que, em 2005, visitou a cidade com uma equipe de jornalistas franceses. “Nada havia mudado em relação ao quadro descrito por minha reportagem no jornal alternativo INVASÃO em 1977. Enquanto funcionou, por durante 33 anos a multinacional despejou 490 mil toneladas de rejeitos, envenenando pessoas e degradando o meio ambiente. Passados 50 anos, não se tinha solução. As responsabilidades foram contornadas pelo desaparecimento das empresas. A COBRAC passou a se chamar PLUMBUM Mineração e Metalurgia, depois que foi vendida ao Grupo Trevor.
A indústria foi desativada em 1993, deixando um rastro de destruição e escória de chumbo”.
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