14 de maio de 2011
Nasce nova tendência no PT da Bahia: Articulação CNB
Cerca de 300 lideranças do PT da Bahia criaram neste sábado (14 de maio) uma nova tendência interna partidária chamada “Articulação CNB”. A nova tendência é integrada pelos deputados federais Emiliano José, Geraldo Simões e Joseph Bandeira, pelos deputados estaduais J. Carlos e Rosemberg Pinto e por dezenas de prefeitos, ex-prefeitos, candidatos a prefeito, vereadores e lideranças petistas de todas as regiões do Estado. A reunião plenária reviveu os animados tempos em que a militância do PT debatia política. A nova tendência foi imediatamente reconhecida pelo Secretário Nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi, presente ao ato.
A reunião, conduzida pela vice-presidenta do PT baiano, Aldinha Sena, começou às 10h e prolongou-se até 16h. Os oradores estavam inflamados. A ausência de debates políticos na tendência “Construindo um Novo Brasil – CNB” foi uma crítica consensual. Um manifesto redigido no decorrer da plenária foi aprovado por unanimidade. No primeiro parágrafo a palavra “fortalecimento” foi repetida à exaustão. Fortalecimento do governo Dilma, do Governo Wagner, das políticas sociais, do debate político nas bases, da participação do PT nas eleições de 2012 com candidaturas no máximo de cidades.
Da mesa fizeram parte Dorinha da CUT, Elizângela Araújo, presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FETRAF), Eunice Rolf, integrante do Diretório Regional do PT do Rio Grande do Sul e liderança da tendência Ação Democrática, surgida também de um rompimento com a “Construindo um Novo Brasil” e o professor e apresentador de TV, Jorge Portugal. Por motivos óbvios, o deputado federal Nelson Pelegrino, candidato natural a prefeito de Salvador (bastante aplaudido) compareceu e saudou a nova tendência, embora seja ele próprio de outra corrente partidária. O presidente regional do PT, Jonas Paulo, fez uma breve saudação, pediu unidade, e se retirou para outra reunião. Não recebeu aplausos, o que é sintomático nas assembléias petistas.
Com algumas poucas exceções, os oradores não falaram em cargos no governo Wagner. No entanto, falaram em participação no governo, uma forma mais sutil de integrar o governo que todos eles elegeram. O deputado federal Emiliano José insistiu na busca de unidade partidária, celebrou os dois governos de Lula, defendeu as ações da presidenta Dilma Rousseff, elogiou as conquistas do Governo Wagner, analisou a conjuntura, mas, pregou fortalecimento do PT da Bahia e reconheceu uma certa desarticulação da tendência “Construindo um Novo Brasil” na Bahia, o que motivou o rompimento. “Os governos passam, o PT fica” disse ele.
O manifesto intitulado “Carta de Salvador – Articulação CNB” além de fazer referência à necessidade de resgatar o debate político perdido, dar voz às lideranças de base, menciona participação com candidaturas nas eleições municipais de 2012, como condição para vitória na sucessão estadual em 2014. O ex-secretário da Educação, Adeum Sauer, este presente, o ex-governador Waldir Pires justificou ausência por estar em viagem ao exterior. Discreto, o superintendente do Sebrae/Bahia, Edival Passos, acompanhou os debates. O vereador de Salvador, Moisés Rocha, compareceu mas não se pronunciou. Ao final, o deputado Emiliano José, com uma tirada de humor, disse que o que motivou a reunião foi a “saudade” de debates como aquele. Também citou a palavra “inércia” da CNB para explicar a ruptura.
O tom político do “racha” petista foi, entretanto, cuidadoso. Ninguém criticou nominalmente o deputado Josias Gomes, o secretário Estadual do Planejamento, Zezéu Ribeiro, e os deputados estaduais Paulo Rangel e Fátima Nunes que ficaram na antiga tendência CNB.
A reunião, conduzida pela vice-presidenta do PT baiano, Aldinha Sena, começou às 10h e prolongou-se até 16h. Os oradores estavam inflamados. A ausência de debates políticos na tendência “Construindo um Novo Brasil – CNB” foi uma crítica consensual. Um manifesto redigido no decorrer da plenária foi aprovado por unanimidade. No primeiro parágrafo a palavra “fortalecimento” foi repetida à exaustão. Fortalecimento do governo Dilma, do Governo Wagner, das políticas sociais, do debate político nas bases, da participação do PT nas eleições de 2012 com candidaturas no máximo de cidades.
Da mesa fizeram parte Dorinha da CUT, Elizângela Araújo, presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FETRAF), Eunice Rolf, integrante do Diretório Regional do PT do Rio Grande do Sul e liderança da tendência Ação Democrática, surgida também de um rompimento com a “Construindo um Novo Brasil” e o professor e apresentador de TV, Jorge Portugal. Por motivos óbvios, o deputado federal Nelson Pelegrino, candidato natural a prefeito de Salvador (bastante aplaudido) compareceu e saudou a nova tendência, embora seja ele próprio de outra corrente partidária. O presidente regional do PT, Jonas Paulo, fez uma breve saudação, pediu unidade, e se retirou para outra reunião. Não recebeu aplausos, o que é sintomático nas assembléias petistas.
Com algumas poucas exceções, os oradores não falaram em cargos no governo Wagner. No entanto, falaram em participação no governo, uma forma mais sutil de integrar o governo que todos eles elegeram. O deputado federal Emiliano José insistiu na busca de unidade partidária, celebrou os dois governos de Lula, defendeu as ações da presidenta Dilma Rousseff, elogiou as conquistas do Governo Wagner, analisou a conjuntura, mas, pregou fortalecimento do PT da Bahia e reconheceu uma certa desarticulação da tendência “Construindo um Novo Brasil” na Bahia, o que motivou o rompimento. “Os governos passam, o PT fica” disse ele.
O manifesto intitulado “Carta de Salvador – Articulação CNB” além de fazer referência à necessidade de resgatar o debate político perdido, dar voz às lideranças de base, menciona participação com candidaturas nas eleições municipais de 2012, como condição para vitória na sucessão estadual em 2014. O ex-secretário da Educação, Adeum Sauer, este presente, o ex-governador Waldir Pires justificou ausência por estar em viagem ao exterior. Discreto, o superintendente do Sebrae/Bahia, Edival Passos, acompanhou os debates. O vereador de Salvador, Moisés Rocha, compareceu mas não se pronunciou. Ao final, o deputado Emiliano José, com uma tirada de humor, disse que o que motivou a reunião foi a “saudade” de debates como aquele. Também citou a palavra “inércia” da CNB para explicar a ruptura.
O tom político do “racha” petista foi, entretanto, cuidadoso. Ninguém criticou nominalmente o deputado Josias Gomes, o secretário Estadual do Planejamento, Zezéu Ribeiro, e os deputados estaduais Paulo Rangel e Fátima Nunes que ficaram na antiga tendência CNB.