3 de dezembro de 2010

 

Por que a mídia é contra Haddad e o ENEM?

Sim, por que?

Paulo Henrique Amorim, em seu imperdível portal CONVERSA AFIADA repercute um elucidativo e-mail do blogueiro “sujo” Stanley Burburinho. A mídia é contra Haddad porque ele ousou botar ordem na área da educação. E são contra o ENEM porque o exame ameaça secar a mina de ouro da indústria dos cursinhos de vestibular.


LEIA O TEXTO DE STANLEY BURBURINHO. ISSO É QUE É JORNALISMO:

Haddad de 2007 a 2010, em todo o país, já fechou 20 mil vagas em cursos de Direito com avaliação ruim.

Barões da educação perderam milhões.

Haddad na educação superior à distância, de 2008 a 2010, fechou 3.800 pólos de apoio presenciais inadequados e suspendeu 20 mil vagas.

A educação superior à distância é a mina de ouro para os barões por causa escala: baixo custo e possibilidade de aumentar número de alunos sem precisar de grande infra-estrutura.

Os barões não se conformam com regulação na educação à distância. Eles pensavam que o Haddad não mexeria nisso.

Na gestão Haddad implantou-se o mais profícuo projeto de EAD público da história, a Universidade Aberta do Brasil (UAB).

Meta de Haddad é 50% com ensino superior nos próximos anos.

Educação reduz a manipulação pela velha imprensa.

Os barões não perdoam o Haddad por isto: “MEC mostra problemas no ensino a distância”.

Desvinculação das Receitas da União), criada por FHC e Paulo Renato, que surrupiou, desde 95, 10 bilhões da educação por ano.

Haddad criou o FUNDEB. Fundo que financia não só a educação fundamental como no tempo do Paulo Renato, mas também à educação infantil e educação média.

Todos os relatórios de organizações internacionais mostram que o Brasil avançou muito nesta década em educação. Isso incomoda.

Nunca houve tantos concursos para professores das universidades federais, graças à expansão do REUNI.

Haddad criou o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) que permite a regulação do setor. O SINAES permite fechar cursos. Sistema privado odeia o SINAES.

Haddad fechou cursos à distância da Unicid por falta de qualidade. Deputados não gostaram. Unicid contribui PARA campanhas.

Haddad foi o mentor do PROUNI. Foi idéia dele com a esposa quando ele ainda era Secretário Executivo (Vice) do Tarso Genro.

Em 2002, as receitas brutas da maior empresa de bebidas do Brasil (AMBEV), e da 2º mineradora do mundo (VALE), estavam pouco abaixo das receitas obtidas no setor de educação privada.

Em 2002, as quatro maiores empresas de transporte aéreo juntas, na época, (VARIG, TAM, GOL, VASP), tiveram receita bruta inferior à receita do setor privado de educação superior.

Na era FHC, Paulo Renato causou atraso de uma década na educação, diz deputado.

Paulo Renato distorceu a Lei Darcy Ribeiro. Confundiu “progressão continuada” com “formação de analfabetos”

Em 1995, FHC assume e cria a “aprovação automática”. Menos repetentes, mais vagas sem gastar nada.

Sessenta países membros da OCDE submetem os estudantes ao ENEM – lá conhecido como teste PISA.

Na gestão Haddad, o FIES passou a dispensar fiador. E, se o aluno cursar Medicina ou se tornar professor de escola pública não paga o financiamento – o Estado paga tudo -

Para o ano que vem, o Haddad estabeleceu que o ENEM também será critério para receber financiamento do FIES.

Institutos federais também usam o ENEM. Previsão de 83 mil vagas públicas para este ano.

Com avaliação mais rigorosa, Haddad fechou milhares de vagas de faculdades particulares. Faculdades particulares odeiam o Haddad.

Haddad fez o IDEB que deu transpararência à avaliação da educação básica. Cada município tem IDEB. Tem prefeito que odeia Haddad por conta dessa transparência.

Haddad fechou cursos à distância da universidade Castello Branco por falta de qualidade.

Um dos mais recentes embates de Haddad, contra a mercantilização da educação, foi com o todo poderoso Di Genio, do Objetivo.

Haddad criou a universidade aberta do Brasil com mais de 200 mil alunos estudando graduação à distância de graça

Haddad foi quem começou a distribuição de livros didáticos para o ensino médio em 2005. Antes era só para o ensino fundamental.

Haddad criou 214 escolas técnicas e as transformou em institutos federais com cursos de graduação e pós-graduação. Especialmente licenciaturas para formar professores.

Haddad aumentou o orçamento do MEC de 19 bilhões para 70 bilhões em 2011.

Haddad estendeu o ensino obrigatório para nove anos e agora é obrigatório dos quatro aos dezessete anos. Emenda Constitucional.

Haddad criou o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) com compromisso de metas de qualidade até 2022, firmado por todos os prefeitos e governadores do Brasil. Acordo histórico.

Haddad melhorou o IDEB do Brasil de 3.8 para 4.6 em quatro anos. Objetivo é chegar a seis em 2022 (média dos países da OCDE: mais ricos).

Haddad mais que dobrou o número de vagas de ingresso nas universidades federais. De 113 mil para 270 mil.

Em 2009, número de novos alunos aumentou 17% em relação a 2008. E os formandos até 2008 são reflexos dos ingressos nas Federais até 2002.

A aprovação automática do Paulo Renato inflou índices na Educação Básica, esvaziou salas e dispensou novos investimentos.

Análise do Fernando Rodrigues da Folha de São Paulo: “Após Enem, chance de Haddad ficar no governo Dilma é quase zero”.

OBS: O Haddad não ficará como Ministro da Educação nos próximos quatro anos do governo da Dilma porque em 2013 ele será o Prefeito de São Paulo.

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