12 de dezembro de 2010
Emiliano comenta “Primavera num espelho partido” de Mário Benedetti, no site da CartaCapital
Mário Benedetti é um autor provocante. Sua obra “Primavera num espelho partido” fez Emiliano José, um ex-preso político, mergulhar no tempo. Ao tempo da prisão, da tortura, do exílio. Tempo da solidariedade na dor, da solidão do cárcere, da tentativa permanente de não sucumbir. Benedetti constrói o personagem Santiago, prisioneiro político no Uruguai e Graciela, sua companheira no exílio argentino. E dom Rafael, o intelectual e pai de Santiago.
“Só quem tiver passado por ditadura, ter enfrentado a prisão e a tortura saberá, e sofrerá novamente, o que significa o que dom Rafael diz sobre a solidão do enfrentamento com o torturador, com o carrasco que não tem olhos. Nesse momento, “a pessoa fica espantosamente só, não tem sequer a companhia da presença suja do teto ou das paredes, nem dos rostos imundos dos que o destroçam”.
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“Só quem tiver passado por ditadura, ter enfrentado a prisão e a tortura saberá, e sofrerá novamente, o que significa o que dom Rafael diz sobre a solidão do enfrentamento com o torturador, com o carrasco que não tem olhos. Nesse momento, “a pessoa fica espantosamente só, não tem sequer a companhia da presença suja do teto ou das paredes, nem dos rostos imundos dos que o destroçam”.
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