27 de outubro de 2010

 

ASA Brasil divulga carta de apoio a Dilma

A Articulação no Semiárido (ASA Brasil), formada por mais de mil organizações da sociedade civil que atuam na região, e muito conhecida por seu programa “Um milhão de cisternas” divulga à sociedade uma carta de apoio à candidata Dilma Rousseff.

A ASA Brasil critica a tradicional política coronelista das oligarquias e “reconhece no Governo Lula um espaço de diálogo com os movimentos sociais que permitiu a ampliação da ação da rede e o fortalecimento da luta pela dignidade das famílias do Semiárido. Através do trabalho da ASA, mais de um milhão e meio de pessoas têm garantido o acesso à água de qualidade”.

“Não podemos permitir que este segundo turno se torne numa ameaça de retrocesso no campo do diálogo entre governo e sociedade, no controle social das políticas públicas e especialmente no que se refere às políticas de convivência com o Semiárido”, relata a carta.

Mais à frente, o documento grifa: “A ASA acredita que estas condições serão continuadas e ampliadas a partir da eleição de Dilma Rousseff para a Presidência do Brasil”

LEIA CARTA ABERTA NO SITE ASA BRASIL

Comments:
Eu estou assustado com tantos atos de terror, o que o TSE esta fezendo nada, olhe abaixo o texto
Cheiro de armação no ar…
Ao sair do estúdio da TV Cidade LIvre de Brasília depois de entrevistar o sindicalista Paulo Antenor, presidente do Sindireceita e eleito 1º suplente de Senador na chapa encabeçada por Magno Malta lá no ES, recebi telefone de um telespectador que, em outras palavras, dizia ter a Folha de São Paulo negociado, financeiramente, o depoimento de um ex-preso político. O objetivo de tal ‘depoimento/desabafo’ seria o de desmontar a versão da Dilma ‘osso duro de roer’. Na versão negociada, o denunciante criaria uma versão de que ela teria delatado vários aliados da luta armada contra a ditadura.
Todos nós estamos um tanto quanto atônitos com tanto zumzum, mas, ao que tudo indica, seria uma artilharia pesada a ser usada mais para o fim de semana, redundando numa ação conjunta da Folha, da Veja e da TV Globo – provavelmente sexta à noite.
Não sou partidário de dar crédito a boataria, até porque se trata de estratégia usual do crime – como forma de causar tensão permanente no ‘outro lado’. A máfia também age assim, de quando em vez eliminando um dos seus como forma de aviso, lembrete e para definir, com a sua onipresença, o modo de vida das pessoas.
Acontece que não foi a única ligação neste sentido.
Mais cedo, um jornalista com larga atuação política e concursado da TV Senado havia manifestado a mesma preocupação. Ou seja: tem sim cheiro de armação no ar – resta saber se estas pessoas têm algum limite para a patifaria ou não.
Neste sentido, até mesmo estaria servindo de demonstração de imparcialidade o fato da Folha de São Paulo ter divulgado ontem, 26, a notícia de que a turma tucana de SP era partícipe de um grande conluio para beneficiar empresas em obras do metrô.
Por esta ótica, a mesma Folha que detonou a licitação dos tucanos por ‘compromisso com o jornalismo’, estaria liberada para publicar um testemunho que, na realidade, teria sido comprado.
Não sei até que ponto a nossa sociedade ainda vai acreditar em tais armações – logo a Folha que criou a ficha-falsa da Dilma, que publicou entrevistas com pessoas que nunca foram entrevistadas, que colaborou com a ditadura militar cedendo veículos…
Cada qual com sua realidade local, mas a verdade é que as campanhas eleitorais tem se transformado num festival de baixarias. Aqui no DF, por exemplo, o grupo de Roriz gosta de chafurdar na lama e se sente protegido até mesmo pela Justiça Eleitoral para fazê-lo – comprando testemunhas, reiventando fatos e deturpando a verdade. Não por acaso, cabe sempre lembrar, Roriz é o cabo eleitoral de Serra no DF.

Voltando…

Dentro deste quadro de dúvida, é bom que todos fiquemos atentos. A direita mais perversamente retrógrada que se aglutinou em torno do Serra – figuras venais e deploráveis como Kátia Abreu, Roberto Jefferson, Orestes Quércia, César Maia, Itamar Franco, Roberto Freire, Jorge Bornhausen, Yeda Cruzius, Pedro Simon; grupos de comunicação monopolistas e organizações fascistas como a Maçonaria, TFP, UDR, monarquistas, integralistas; facções religiosas ligadas à Igreja Católica e mesmo a grupos pentecostais – não se dá por vencida.
Os números das pesquisas em lugar de servir de conforto, devem nos alertar de que é hora ampliar a nossa luta em defesa do projeto de um governo transformador da sociedade que é representado por Dilma Rousseff.
 
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