27 de outubro de 2010

 

Serra desce a ladeira depois que baixaria sobre aborto perdeu espaço

O candidato Serra (PSDB/DEM) não deve estar muito satisfeito com sua mulher, Mônica Allende Serra. Depois que o aborto feito pela improvável primeira-dama veio a público, a exploração eleitoreira do assunto teve que ser abandonada. Enquanto o tema era dominante na mídia adestrada, Serra crescia, quando o tema perdeu força, Serra iniciou sua via-cruxis.

Ao comentar a pesquisa CNT/Sensus, que deu 17,2% de vantagem para Dilma (PT), o presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade, observou que a retomada de Dilma nas pesquisas, de modo geral, se deve à mudança dos temas nos debates. “A discussão de valores, como o aborto, perdeu força e voltou a discussão de propostas. Dilma ganhou vantagem com isso”, afirmou.

Além da queda, o coice. Como se não bastasse, a sordidez como a seríssima questão do aborto foi explorada pela campanha de Serra, a todo momento ressurge. Agora mesmo, uma interessante carta pública dirigida pelo cidadão Carlos Torres Moura, um mineiro indignado, ao jornalista Ricardo Noblat, fez retornar o tema profundamente desconfortável para o casal Serra.

“Gritos apaixonados durante uma disputa sórdida não diminuem a importância histórica de um governo que fez a maior revolução social de nossa História. E ainda querem que, no final de mandato, o presidente aguente calado a campanha eleitoral mais baixa, desqualificada e mesquinha desde que Collor levou a ex-mulher de Lula à TV”, lembrou o mineiro.

SORDIDEZ E COVARDIA
E então vem o incômodo assunto: “Sordidez que foi iniciada por um vendaval apócrifo de ultrajes contra Dilma na internet, seguida das subterrâneas ações de Índio da Costa junto a igrejas e da covarde declaração de Monica Serra sobre a “matança de criancinhas”, enfiando o manto de Herodes em Dilma”.

Carlos Moura continua:”Esse cambapé da candidata a primeira-dama – que teve o desplante de viajar ao seu país paramentada de beata de procissão, carregando uma réplica da padroeira só para explorar o drama dos mineiros chilenos no horário eleitoral – passou em branco nos editoriais."

E finaliza, assim: “A esta senhora e ao seu marido você deveria também exigir “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.

“A História não está sendo mais escrita só por essa súcia de jornais e televisões à qual você pertence. Há centenas de pessoas que, de graça, sem soldos de marinhos, mesquitas, frias ou civitas, estão mostrando ao país o outro lado, a face oculta da lua. Se não houvesse a democracia da internet vocês continuariam ladrando sozinhos nas terras brasileiras, segurando nas rédeas o medo e o silêncio dos carneiros”, arremata Carlos Torres Moura em sua carta a Noblat.

É isso. Graças à Internet, a mulher de Serra, Mônica Serra, que teve o desplante de afirmar em passeata que Dilma “mata criancinha”, teve que se recolher, sumir. E graças à Internet esta sordidez toda hora volta à tona.

Comments:
Discussão e direitos estes muito equivocados
quanto a uma política voltada para proteger ansiedades
de grupos distintos,
afim de ploriferar o comércio pessoal de nível decadente
onde religião talvez tenha opinião expressa
assim quanto a própria sociedade exposta a tal imposição públicamente descartáveis.

Homosexualismo não é de conteúdo válido para se usar a política
a impor ansiedades individuais estas
que também evidência direitos da mulher quanto ao aborto.
Os atos decadentes em sociedade não tem argumento legal
diante atitudes ilícitas de irresponsabilidade nas quais
buscam legalidade a tais atos de prostituição.

Querendo argumentar os comércios lucrativos por assim sabotar o país.
 
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