18 de outubro de 2010

 

Aborto da mulher de Serra domina noticiário

Mônica Allende Serra virou estrela do noticiário. Depois de ser flagrada afirmando que “Dilma mata criancinha”, está tendo que enfrentar uma revelação-bomba. Suas ex-alunas de Coreografia do Curso de Dança da Unicamp estão divulgando que ela confessou publicamente ter feito um aborto no quarto mês de gravidez, quando o marido (Serra) estava no exílio no Chile. Da Internet, a notícia saltou para a Folha de S. Paulo que trata o assunto no condicional: “Mulher de Serra teria feito aborto, dizem ex-alunas”.

Depois das revelações, Serra despachou sua mulher para o Chile, fora do alcance da imprensa livre.

Sheila Canevacci Ribeiro, ex-aluna de Mônica Serra, indignada com o discurso hipócrita do novo cristão Serra anti-abortista, contou sua história no Facebook. Sheilla Canevacci Ribeiro escreveu em seu perfil do Facebook que “Serra não respeitava tanto as mulheres, começando pela sua, Mônica, que já fez um aborto”.

"Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o seu aborto traumático. Devemos prender Monica Serra, caso seu marido fosse eleito presidente", escreveu Sheila na rede social.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Sheila confirmou as informações. A publicação também localizou uma colega de classe de Sheila, professora de dança em Brasília. Com a garantia do anonimato, ela contou que Monica expôs ter feito aborto por causa da ditadura chilena, porque o futuro dela e do marido, José Serra, era muito incerto.

De acordo com a publicação, a reportagem telefonou seis vezes e enviou cinco e-mails à assessoria de Monica, entre quinta (14) e sexta-feira (15), mas não conseguiu falar com a esposa do candidato tucano. Entretanto, recebeu uma mensagem com a afirmação de que "não há como responder".

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