3 de setembro de 2010
Desde fevereiro, o cenário já anunciava a vitória de Dilma (PT)
Dia 22 de fevereiro de 2010, postei um texto aqui neste BAHIA DE FATO, intitulado: “O cenário está mais para a vitória de Dilma Rousseff”. Eu fazia referência à pesquisa de opinião pública de número 100 da CNT/Sensus (02/02/2010).
O cenário captado pelo Instituto Sensus já revelava um favoritismo para Dilma. A pesquisa detectava um bom-humor da população que tendia a ser favorável a Dilma e uma certa antipatia em relação às críticas da oposição, vista como uma espécie de estraga-prazeres, num momento em que o país se reconciliava consigo mesmo.
Em outras palavras, era o fundamento do “quem bate, perde”. Como é que os estrategistas de Serra não perceberam que o mar não estava para peixe?
A 100ª pesquisa CNT/Sensus – além de revelar àquela altura um “inédito empate técnico entre a candidata governista e o principal postulante da oposição” – revelou o aumento de confiança do povo brasileiro nas instituições, a exemplo do governo, forças armadas, imprensa, justiça, polícia, serviço público. Apenas o Congresso Nacional atravessava o inferno astral.
O campeão da melhora foi o governo (aumento de confiança em 21,8%), o que é mais fácil de entender diante da popularidade do Governo Lula. Em seguida vinham as forças armadas (aumento na confiança de 18,4%) e a polícia (aumento de 13,7%). Até a confiança na imprensa aumentou (9,7%), o serviço público (8,5%) e a justiça (7,7%). O Congresso Nacional caiu 4,6% e todos sabemos o porquê da desconfiança popular.
O cientista político Cláudio Gonçalves Couto (FGV/SP), analisou o assunto. Partindo da premissa de que a percepção popular é um bom mensurador, pode-se concluir que nos últimos dez anos nossas instituições têm melhorado em desempenho. Um exemplo: em abril de 2006 nada menos que 51,6% achavam os serviços públicos ruins, agora somente 37,8% têm essa avaliação. Ele dizia que o país estava superando o complexo de vira-lata.
E por que o “complexo de vira-latas” nelsonrodriguiano estava sendo superado?
Porque 48% afirmavam que a satisfação com o país estava crescendo, contra 15% em março de 1998. Assim como 52,8% diziam que o orgulho de ser brasileiro estava aumentando, contra 26% em setembro de 1998.
O cientista político considerava o dado impressionante, já que a “satisfação com o país mais do que triplicou e o orgulho nacional dobrou”.
As informações estavam todas na 100ª pesquisa CNT/Sensus, em fevereiro de 2010. A soberba cegou os olhos do tucanato. Babacas. E continuam errando porque insistem em bater em Lula, no PT, em Dilma. Duas vezes babacas.
O cenário captado pelo Instituto Sensus já revelava um favoritismo para Dilma. A pesquisa detectava um bom-humor da população que tendia a ser favorável a Dilma e uma certa antipatia em relação às críticas da oposição, vista como uma espécie de estraga-prazeres, num momento em que o país se reconciliava consigo mesmo.
Em outras palavras, era o fundamento do “quem bate, perde”. Como é que os estrategistas de Serra não perceberam que o mar não estava para peixe?
A 100ª pesquisa CNT/Sensus – além de revelar àquela altura um “inédito empate técnico entre a candidata governista e o principal postulante da oposição” – revelou o aumento de confiança do povo brasileiro nas instituições, a exemplo do governo, forças armadas, imprensa, justiça, polícia, serviço público. Apenas o Congresso Nacional atravessava o inferno astral.
O campeão da melhora foi o governo (aumento de confiança em 21,8%), o que é mais fácil de entender diante da popularidade do Governo Lula. Em seguida vinham as forças armadas (aumento na confiança de 18,4%) e a polícia (aumento de 13,7%). Até a confiança na imprensa aumentou (9,7%), o serviço público (8,5%) e a justiça (7,7%). O Congresso Nacional caiu 4,6% e todos sabemos o porquê da desconfiança popular.
O cientista político Cláudio Gonçalves Couto (FGV/SP), analisou o assunto. Partindo da premissa de que a percepção popular é um bom mensurador, pode-se concluir que nos últimos dez anos nossas instituições têm melhorado em desempenho. Um exemplo: em abril de 2006 nada menos que 51,6% achavam os serviços públicos ruins, agora somente 37,8% têm essa avaliação. Ele dizia que o país estava superando o complexo de vira-lata.
E por que o “complexo de vira-latas” nelsonrodriguiano estava sendo superado?
Porque 48% afirmavam que a satisfação com o país estava crescendo, contra 15% em março de 1998. Assim como 52,8% diziam que o orgulho de ser brasileiro estava aumentando, contra 26% em setembro de 1998.
O cientista político considerava o dado impressionante, já que a “satisfação com o país mais do que triplicou e o orgulho nacional dobrou”.
As informações estavam todas na 100ª pesquisa CNT/Sensus, em fevereiro de 2010. A soberba cegou os olhos do tucanato. Babacas. E continuam errando porque insistem em bater em Lula, no PT, em Dilma. Duas vezes babacas.
