21 de setembro de 2010

 

Crack, nem cadeia, nem caixão

Completamente equivocada a campanha publicitária da Central de Outdoor de Salvador. A empresa espalhou pela cidade o slogan militarista: “Crack, cadeia ou caixão”. Há outras alternativas. Que tal tratamento? Que tal cuidados médicos? O governo Lula tem um “Plano de Enfrentamento ao Crack”, nem cadeia, nem caixão, e sim muita compaixão.

A Agência Brasil acaba de publicar notícia nova, jogando alguma luz sobre a criação de péssimo gosto da Central de Outdoor da Bahia.

Segue a notícia:

“Prefeituras vão criar mais de 6 mil leitos para tratamento de usuários de drogas”

BRASÍLIA - Foram lançados segunda-feira (20) editais para que as prefeituras criem 6.120 leitos na rede pública de saúde para tratamento de usuários de crack e outras drogas. O pacote prevê a liberação de mais de R$ 140 milhões, provenientes do Ministério da Saúde e da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. A iniciativa faz parte do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, lançado em maio pelo presidente Lula.

Os municípios devem procurar o ministério para a abertura dos leitos. As prefeituras já podem iniciar os processos licitatórios para ofertar os leitos. Os recursos já estão disponíveis. O Governo federal arcará com o custo das internações.

Do total de leitos, 2.500 serão ofertados em hospitais gerais para tratamento de intoxicação aguda e abstinência e 2.500 em comunidades terapêuticas, que acolhem usuários sem quadro clínico complicado. A previsão é implantar mais 600 leitos nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps), que funcionam 24 horas. O restante, 520 leitos, será para abrigar, por até 40 dias, usuários que vivem nas ruas.

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