20 de setembro de 2010
Emiliano defende nova hegemonia petista em construção na Bahia
O cientista político Paulo Fábio Dantas Neto, ex-vereador pelo extinto Partidão, ensaia uma avaliação do Governo Wagner, nas páginas do jornal A Tarde. De três hipóteses levantadas, ele tende para a que fala em circulação de uma mesma elite dominante em torno do governo petista. Escalado pela Governadoria para participar da reportagem do jornal, o candidato a deputado federal, Emiliano José (PT), assinou um artigo intitulado “Nova hegemonia em construção”.
Na prática, a análise de Emiliano se contrapõe à tese pessimista de Paulo Fábio Dantas Neto. Emiliano observa que a Bahia apostou na mudança de métodos e de políticas. O governo Wagner imprime uma nova cultura política, com rigor na aplicação de princípios republicanos, prevalecendo o diálogo com povo, prefeitos, demais poderes, em vez do chicote de outrora.
Antes, lembra Emiliano, as contas públicas sequer podiam ser acessadas pelos deputados, hoje estão à disposição do público. Emiliano observa, entretanto, que a passagem de uma hegemonia política para outra é complexa, não tendo como desconhecer a herança de anos de oligarquia. A nova hegemonia petista incorpora a participação popular nas decisões, inaugura-se um novo relacionamento com servidores, internaliza-se a tese de que é possível combinar democracia com inclusão social.
Paulo Fábio Dantas Neto pensa que não. Ele acha que o novo grupo governante construiria em torno de si um arco político eclético, destruindo o campo carlista, mas importando atores e práticas da política carlista. Segundo ele, a elite carlista ocuparia os postos de governo, mas não abalaria fortemente o status quo. Emiliano acha que não será assim. Desde 2007, quando Wagner ganhou a eleição, a política na Bahia desenvolve-se com base em valores democráticos e está a serviço da melhoria das condições de vida do povo. É um processo, e tem que continuar.
LEIA ARTIGO NA ÍNTEGRA
Na prática, a análise de Emiliano se contrapõe à tese pessimista de Paulo Fábio Dantas Neto. Emiliano observa que a Bahia apostou na mudança de métodos e de políticas. O governo Wagner imprime uma nova cultura política, com rigor na aplicação de princípios republicanos, prevalecendo o diálogo com povo, prefeitos, demais poderes, em vez do chicote de outrora.
Antes, lembra Emiliano, as contas públicas sequer podiam ser acessadas pelos deputados, hoje estão à disposição do público. Emiliano observa, entretanto, que a passagem de uma hegemonia política para outra é complexa, não tendo como desconhecer a herança de anos de oligarquia. A nova hegemonia petista incorpora a participação popular nas decisões, inaugura-se um novo relacionamento com servidores, internaliza-se a tese de que é possível combinar democracia com inclusão social.
Paulo Fábio Dantas Neto pensa que não. Ele acha que o novo grupo governante construiria em torno de si um arco político eclético, destruindo o campo carlista, mas importando atores e práticas da política carlista. Segundo ele, a elite carlista ocuparia os postos de governo, mas não abalaria fortemente o status quo. Emiliano acha que não será assim. Desde 2007, quando Wagner ganhou a eleição, a política na Bahia desenvolve-se com base em valores democráticos e está a serviço da melhoria das condições de vida do povo. É um processo, e tem que continuar.
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