19 de setembro de 2010

 

Como no golpe militar de 1964, direita planeja usar padres e pastores na política

Há fortes sinais. A campanha de bastidores já está acontecendo. Para tentar evitar a vitória de Dilma, a estratégia é usar o nome de Deus em vão. Terrorismo teológico. Com a cumplicidade de alguns veículos da velhíssima mídia, a inteligência de Serra articula o ataque final. A bala de prata não virá mais da mídia, não está funcionando, a bala de prata virá dos templos católicos e evangélicos.

A linguagem é a mesma usada na preparação do golpe militar de 1964 que instalou uma ditadura militar terrorista, torturadora e cruel por 24 anos no Brasil. Padres e pastores estão sendo preparados para atacar Dilma Rousseff como “comunista”, “terrorista”, “abortista”. Estas são as palavras-chave.

A campanha começou na Internet e vai ser incorporada pela grande imprensa no exercício da “liberdade de expressão”. Há vídeos fascistas já circulando na Internet e alguns estimulados por padres – não se sabe ainda se da facção dos padres pedófilos. Não vejo sinais de reação da banda boa da Igreja. É grave.

Verônica Serra, a filha de José Serra envolvida pelo próprio pai na sujeira eleitoral, já fala em suas andanças que “Dilma mata criancinhas”. Os anticomunistas do golpe de 1964 falavam que “comunista comia criancinha”. Muito parecido.

NB - Um internauta me corrigiu. Não é a filha, é a mulher de Serra que andou dizendo no Rio de Janeiro que Dilma "mata criancinhas". Dá no mesmo.

Essa gente é perigosa, muito perigosa para a democracia.

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