16 de agosto de 2010
Aposentado pela ditadura, Vinicius de Moraes é promovido a Embaixador
Vinicius de Moraes foi aposentado compulsoriamente por meio do AI5. O presidente Lula presta hoje (16) homenagem ao poeta, escritor, compositor e diplomata, falecido em 1980. Vinicius de Moraes será promovido a Embaixador (ministro de primeira classe) em solenidade no Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), às 17h30. Da Bahia, foi convidado o candidato a deputado federal Emiliano José (1331). Em 2009, no exercício do mandato, ele foi o relator do Projeto de Lei que promoveu post mortem o ex-diplomata perseguido pela ditadura militar.
Em 1968, Vinicius de Moraes foi aposentado compulsoriamente por meio do Ato Institucional (AI) nº 5 sob a alegação de que seu “comportamento boêmio” não condizia com a carreira pública. À época, Vinicius não se conformou com a decisão e deixou claro ter ficado magoado. Por 26 anos, ele atuou na diplomacia brasileira, em geral em atividades burocráticas, servindo em Los Angeles (Estados Unidos), Paris (França) e Roma (Itália).
A aposentadoria de Vinicius foi publicada quando ele fazia um espetáculo em Lisboa (Portugal) com Chico Buarque de Hollanda e Nara Leão. Na primeira vez que tentou ingressar no Itamaraty, ele foi reprovado na prova de seleção. A aprovação só ocorreu na segunda tentativa.
Para a homenagem, o Itamaraty montou um cenário que lembra em cada detalhe o poeta consagrado não só pela genialidade nas criações, mas também pela admiração às mulheres. O compositor também ficou conhecido pelo seu senso de humor.
Amigo de poetas como Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, numa primeira fase, Vinicius fez uma série de parcerias ao longo da vida artística. Foi um dos precursores da bossa nova registrando uma das uniões mais bem-sucedidas na área musical: Vinicius e Tom Jobim.
No final da vida, o principal parceiro dele era Toquinho. Mas Vinicius também fez letras de chorinho em parcerias com Pixinguinha. Crítico sagaz, boêmio e conquistador, Vinicius virou uma espécie de ícone dos intelectuais. Ele morreu em julho de 1980, depois de sentir dores durante a madrugada, em casa. Foi levado ao hospital e morreu em seguida.
Com informações da Agência Brasil
Em 1968, Vinicius de Moraes foi aposentado compulsoriamente por meio do Ato Institucional (AI) nº 5 sob a alegação de que seu “comportamento boêmio” não condizia com a carreira pública. À época, Vinicius não se conformou com a decisão e deixou claro ter ficado magoado. Por 26 anos, ele atuou na diplomacia brasileira, em geral em atividades burocráticas, servindo em Los Angeles (Estados Unidos), Paris (França) e Roma (Itália).
A aposentadoria de Vinicius foi publicada quando ele fazia um espetáculo em Lisboa (Portugal) com Chico Buarque de Hollanda e Nara Leão. Na primeira vez que tentou ingressar no Itamaraty, ele foi reprovado na prova de seleção. A aprovação só ocorreu na segunda tentativa.
Para a homenagem, o Itamaraty montou um cenário que lembra em cada detalhe o poeta consagrado não só pela genialidade nas criações, mas também pela admiração às mulheres. O compositor também ficou conhecido pelo seu senso de humor.
Amigo de poetas como Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, numa primeira fase, Vinicius fez uma série de parcerias ao longo da vida artística. Foi um dos precursores da bossa nova registrando uma das uniões mais bem-sucedidas na área musical: Vinicius e Tom Jobim.
No final da vida, o principal parceiro dele era Toquinho. Mas Vinicius também fez letras de chorinho em parcerias com Pixinguinha. Crítico sagaz, boêmio e conquistador, Vinicius virou uma espécie de ícone dos intelectuais. Ele morreu em julho de 1980, depois de sentir dores durante a madrugada, em casa. Foi levado ao hospital e morreu em seguida.
Com informações da Agência Brasil