8 de junho de 2010

 

Famílias de Mulungu do Morro conquistam cisternas de água potável

Todos os dias, a lavradora Carlita Maria Alves, 42 anos, vai ao barreiro pegar água para beber, tomar banho e cozinhar. Moradora da comunidade de Pedra Lisa, no município de Mulungu do Morro, a 502 km de Salvador, Carlita explica que as idas ao barreiro têm agravado as dores que sente na coluna. “Não vejo a hora dessa cisterna ‘chegar’ para esse sofrimento ser amenizado”, disse.

A exaustiva rotina de dona Carlita e de outras 23 famílias da comunidade vai mudar com a construção das cisternas para captação de água da chuva pelo Programa um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC), da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA). As cisternas devem começar a ser construídas nos próximos quinze dias, através do Centro de Assessoria do Assuruá (CAA).

Na semana passada, as famílias foram capacitadas sobre Gerenciamento de Recursos Hídricos (GRH). Elas receberam orientações sobre como utilizar as cisternas, a importância de fortalecer a associação comunitária, e participaram de várias dinâmicas em grupos sobre participação cidadã e convivência com o semiárido.

O curso também já aconteceu no município de Iraquara, onde 120 famílias foram capacitadas, e na semana que vem será a vez de Barro Alto, envolvendo 90 famílias.

Técnicas de construção de cisternas
serão debatidas em seminário


Em Irecê, nesta quinta feira (10) o Centro de Assessoria do Assuruá (CAA) realiza o I Seminário Microrregional de Técnicas de Construção de Cisternas. Cerca de 30 pedreiros irão debater o processo de construção e gestão das cisternas para que, cada vez mais, tenham uma estrutura confiável. Além disso, irão socializar as experiências já aplicadas, aperfeiçoar a técnica e garantir maior qualidade no processo de construção.

Outro tema discutido será a mobilização comunitária e a participação popular na implementação de políticas públicas. O seminário finaliza na sexta-feira (11) com visitas às comunidades do município de Central onde possuem cisternas de consumo e produção.

Fonte: boletim do Centro de Assessoria do Assuruá

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