5 de junho de 2010
Dilma Roussef é a nova abolicionista que vem para libertar os pobres
Dilma Roussef será presidente da República. É uma revolução pacífica. Os vencedores serão os pobres e as mulheres. Dilma é o resultado da luta social pela emancipação feminina. Nesta caminhada política ela vai enfrentar o machismo institucional e a mentalidade atrasada de boa parte dos políticos brasileiros. Afinal, ela está ousando desafiar o poder dos homens. Lutando para se tornar presidente, com um objetivo básico de libertar os pobres da pobreza, Dilma é a nova abolicionista.
Sendo a nova abolicionista, ela é herdeira das precursoras da abolição da escravatura. Vejam que mulheres incríveis saíam às ruas outro dia mesmo, no final do século XIX, nos anos 800, exigindo a libertação dos escravos. Naquele tempo o poder político era exercido pela aristocracia masculina. Elas não sequer tinham direito ao voto.
Surgiram então mulheres maravilhosas que enfrentaram o o sistema estabelecido. Entre elas, destacam-se Maria Firmina dos Reis (1825-1917); Maria Josephina Matilde Durocher (1809-1893); Maria Amélia de Queiróz, que a história sequer registrou as datas de nascimento e morte; e, claro, Chiquinha Gonzaga (1847-1935). Li sobre elas num artigo genial da socióloga Angela Alonso (USP).
Elas foram abolicionistas e prepararam o campo para a emancipação feminina contemporânea, da qual Dilma Roussef é uma síntese.
São nomes emblemáticos. Maria Firmina dos Reis, maranhense, mulata, solteira, professora, defendeu a abolição em jornais e no primeiro romance brasileiro de autora feminina: Úrsula (1859).
Maria Josephina Mathilde Durocher, criada no Rio de Janeiro, depois de enviuvar, matriculou-se na Faculdade de Medicina, onde mulher alguma tinha pisado até então. Foi ativa defensora da Lei do Ventre Livre, e a primeira mulher a assinar um manifesto pela libertação dos escravos.
Maria Amélia de Queiróz, professora, abolicionista apaixonada, fundou a organização Ave Libertas, em Recife, à qual se filiaram pelo menos 66 mulheres no Rio, São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Amazonas. Elas coletavam recursos e patrocinavam fugas de escravos. Algumas, como Dilma Roussef contemporânea, se arriscaram até na clandestinidade.
E Chiquinha Gonzaga? Escandalizou a sociedade por seu espírito livre. Pianista em saraus e teatros, inventou suas conferências-concertos abolicionistas. Pregava cartazes, panfletava cafés. Chegou a vender suas músicas de porta em porta para alforriar um escravo músico.
Dilma Roussef poderia muito bem abrir sua campanha com a marcha-rancho de Chiquinha Gonzaga: Ô abre alas, que eu quero passar.
Abram alas para Dilma Roussef.
Sendo a nova abolicionista, ela é herdeira das precursoras da abolição da escravatura. Vejam que mulheres incríveis saíam às ruas outro dia mesmo, no final do século XIX, nos anos 800, exigindo a libertação dos escravos. Naquele tempo o poder político era exercido pela aristocracia masculina. Elas não sequer tinham direito ao voto.
Surgiram então mulheres maravilhosas que enfrentaram o o sistema estabelecido. Entre elas, destacam-se Maria Firmina dos Reis (1825-1917); Maria Josephina Matilde Durocher (1809-1893); Maria Amélia de Queiróz, que a história sequer registrou as datas de nascimento e morte; e, claro, Chiquinha Gonzaga (1847-1935). Li sobre elas num artigo genial da socióloga Angela Alonso (USP).
Elas foram abolicionistas e prepararam o campo para a emancipação feminina contemporânea, da qual Dilma Roussef é uma síntese.
São nomes emblemáticos. Maria Firmina dos Reis, maranhense, mulata, solteira, professora, defendeu a abolição em jornais e no primeiro romance brasileiro de autora feminina: Úrsula (1859).
Maria Josephina Mathilde Durocher, criada no Rio de Janeiro, depois de enviuvar, matriculou-se na Faculdade de Medicina, onde mulher alguma tinha pisado até então. Foi ativa defensora da Lei do Ventre Livre, e a primeira mulher a assinar um manifesto pela libertação dos escravos.
Maria Amélia de Queiróz, professora, abolicionista apaixonada, fundou a organização Ave Libertas, em Recife, à qual se filiaram pelo menos 66 mulheres no Rio, São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Amazonas. Elas coletavam recursos e patrocinavam fugas de escravos. Algumas, como Dilma Roussef contemporânea, se arriscaram até na clandestinidade.
E Chiquinha Gonzaga? Escandalizou a sociedade por seu espírito livre. Pianista em saraus e teatros, inventou suas conferências-concertos abolicionistas. Pregava cartazes, panfletava cafés. Chegou a vender suas músicas de porta em porta para alforriar um escravo músico.
Dilma Roussef poderia muito bem abrir sua campanha com a marcha-rancho de Chiquinha Gonzaga: Ô abre alas, que eu quero passar.
Abram alas para Dilma Roussef.
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Nós de São Paulo estamos com Dilma Roussef a presidência e Mercadante para o governo paulista. Não dá pra engolir o Serra e o Geraldo Alkmin.
Pedimos que a Bahia apoie com toda força a candidata Dilma Roussef a presidência.
José Serra foi um péssimo administrador do estado de São Paulo, apenas governou para o interesse da classe dominante (elite) além de ter a fama de não gostar do povo nordestino.
A Bahia que é um estado maravilhoso está no nordeste merece respeito e é por isso que pedimos o apoio desse povo á Dilma, pois devemos votar em quem gosta da gente e Dilma gosta do povo nordestino e do povo brasileiro.
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Pedimos que a Bahia apoie com toda força a candidata Dilma Roussef a presidência.
José Serra foi um péssimo administrador do estado de São Paulo, apenas governou para o interesse da classe dominante (elite) além de ter a fama de não gostar do povo nordestino.
A Bahia que é um estado maravilhoso está no nordeste merece respeito e é por isso que pedimos o apoio desse povo á Dilma, pois devemos votar em quem gosta da gente e Dilma gosta do povo nordestino e do povo brasileiro.
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