22 de outubro de 2009
Números revelam que PSDB e DEM estão descendo a ladeira
Desde 1990, o eleitorado brasileiro tem progressivamente abandonado os apelos dos partidos conservadores como PSDB e DEM. Ao contrário, ocorreu um constante crescimento da esquerda, identificada com as camadas mais pobres, notadamente o Partido dos Trabalhadores. Os números não mentem. As informações são do jornalista Maurício Dias, editor da coluna Rosa-dos-Ventos, da revista Carta Capital.
“Em oito anos, o DEM, herdeiro do PFL, perdeu quase a metade dos deputados. Em 2006 elegeu 65 deputados. A perspectiva eleitoral do próximo ano afugentou mais gente do partido e ele tem, hoje, 58 representantes.
Também em queda sucessiva, os tucanos saíram de 99 representantes em 1998, para 65 representantes em 2006. Essa fase marca a derrota dos candidatos do PSDB à Presidência, José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, em 2006.”
A mesma tendência eleitoral percebida nas eleições para a Câmara Federal ocorreu nas eleições para as prefeituras municipais. Nas últimas três competições, para a chefia dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, tucanos e pefelistas desceram a ladeira. De nada adiantou ao PFL, que sustentava a ditadura, adotar o nome de fantasia Democratas (DEM), em 2007, escreveu Maurício Dias.
O fracasso eleitoral dos dois partidos é gritante.
Em 2000 o PFL conquistou mais de mil prefeituras, em 2008 o travestido DEM, sucessor do PFL, conquistou apenas 495 prefeituras, ou seja, manos 40%.
Para o PSDB, a perda das prefeituras é ainda maior. Em 2000, após seis anos de administração Fernando Henrique Cardoso, os tucanos se aproximaram da conquista do PFL: 989 prefeituras. Em 2008, o número baixou para 779.
Diante do fracasso, o PSDB tenta uma bizarra cirurgia plástica, distribuindo uma revista em que invoca nada mais nada menos que a autoria da legislação social proposta pelo presidente Lula.
PSDB e DEM vão para um processo de canibalização um ao outro na disputa de eleitores. Não há votos suficientes no País para sustentar dois partidos de direita.
LEIA NA ÍNTEGRA
“Em oito anos, o DEM, herdeiro do PFL, perdeu quase a metade dos deputados. Em 2006 elegeu 65 deputados. A perspectiva eleitoral do próximo ano afugentou mais gente do partido e ele tem, hoje, 58 representantes.
Também em queda sucessiva, os tucanos saíram de 99 representantes em 1998, para 65 representantes em 2006. Essa fase marca a derrota dos candidatos do PSDB à Presidência, José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, em 2006.”
A mesma tendência eleitoral percebida nas eleições para a Câmara Federal ocorreu nas eleições para as prefeituras municipais. Nas últimas três competições, para a chefia dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, tucanos e pefelistas desceram a ladeira. De nada adiantou ao PFL, que sustentava a ditadura, adotar o nome de fantasia Democratas (DEM), em 2007, escreveu Maurício Dias.
O fracasso eleitoral dos dois partidos é gritante.
Em 2000 o PFL conquistou mais de mil prefeituras, em 2008 o travestido DEM, sucessor do PFL, conquistou apenas 495 prefeituras, ou seja, manos 40%.
Para o PSDB, a perda das prefeituras é ainda maior. Em 2000, após seis anos de administração Fernando Henrique Cardoso, os tucanos se aproximaram da conquista do PFL: 989 prefeituras. Em 2008, o número baixou para 779.
Diante do fracasso, o PSDB tenta uma bizarra cirurgia plástica, distribuindo uma revista em que invoca nada mais nada menos que a autoria da legislação social proposta pelo presidente Lula.
PSDB e DEM vão para um processo de canibalização um ao outro na disputa de eleitores. Não há votos suficientes no País para sustentar dois partidos de direita.
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