22 de setembro de 2009

 

Deputado Emiliano José (PT-BA) presta homenagem a Eugênio Lyra, advogado assassinado na Bahia em 1977

O advogado Eugênio Lyra tinha 30 anos quando foi assassinado em Santa Maria da Vitória (BA) em 22 de setembro de 1977. Lá se foram 32 anos. É um mártir da luta dos trabalhadores sem terra. Foi assassinado a sangue frio, a mando dos grileiros de terra. Morreu nos braços de sua mulher Lúcia Lyra. Ele foi morto porque iria no dia seguinte à Assembléia Legislativa da Bahia, prestar depoimento na CPI da Grilagem.

À época, houve uma repercussão imensa. No Brasil e no mundo. Pistoleiros e mandantes pagaram pelo crime. Hoje, dia 22 de setembro, Santa Maria da Vitória lembra a vida de Eugênio Lyra. São atividades promovidas pela Biblioteca Eugênio Lyra, Prefeitura Municipal, Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (especialmente Coordenadoria de Cultura), Casa de Cultura Antonio Lisboa de Morais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Comissão Pastoral da Terra e Paróquia de Santa Maria da Vitória.

Eugênio Lyra é um mártir da luta pela terra no Brasil. Dedicou sua vida à defesa dos trabalhadores rurais, dos posseiros ameaçados pela grilagem. Naquele momento, lutava em favor dos posseiros ameaçados, expulsos de suas glebas no Além São Francisco, Oeste da Bahia, onde se situa Santa Maria da Vitória.

Pagou com a própria vida sua fome e sede de justiça numa época em que a ditadura militar reprimia com violência os movimentos populares e quaisquer protestos contra a expulsão de trabalhadores de suas terras.

Essa história foi recontada pelo deputado federal Emiliano José (PT-BA) em discurso proferido na Câmara dos Deputados (18.09.2009).

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