9 de fevereiro de 2009
Jornalismo baiano fica mais pobre com morte de Regina Coeli
Podem ter certeza. O jornalismo baiano que já estava em plena decadência ficou mais pobre ainda com a morte de Regina Coeli, falecida sábado, 7, aos 59 anos. Ela assinava a coluna “Nomes” que saia toda sexta-feira no jornal A Tarde. Toda semana eu recebia um e-mail dela: “tem notícia?”.
Já internada no Hospital Aliança, para onde levou seu notebook, ela escreveu na cama sua última coluna, publicada na edição de sexta-feira (6) do jornal A Tarde.
Numa nota publicada em sua última coluna, com o título “Trios sem cordas” ela elogiava o trabalho do Secretário da Cultura da Bahia, Márcio Meirelles:
Eis o texto:
“Além da reunião dos Novos Baianos, que comemoram 40 anos da criação do grupo, a Secretaria de Cultura da Bahia está produzindo, ao todo, 20 atrações especiais para os trios elétricos sem cordas que vão dar o que falar no Carnaval. Outros nomes confirmados são Arto Lindsay e Ramiro Musotto, que vão comandar, cada um, trios com guitarras, percussão e convidados especiais. Alguns trios serão temáticos, com espaço garantido para o samba do Recôncavo, o samba velha-guarda, o rock, a black music e o Carnaval dos anos 80. É o Carnaval da diversidade, diz o secretário Márcio Meirelles. É aguardar para conferir”.
Jornalista desde os 16 anos, Regina trabalhou nos jornais Diário de Notícias, Jornal da Bahia e A Tarde. Ela apresentou durante anos o Jornal da Manhã, na TV Bahia e trabalhou na TV Aratu. Também colaborou com muitas revistas e há 15 anos mantinha uma assessoria de imprensa. Foi uma carreira de mais de 40 anos.
Apaixonada pela vida e pela profissão, lutava contra um câncer há dois anos e, sem se abater, trabalhou até a última terça-feira. Na segunda-feira ainda recebi e-mail dela pedindo notícias. Ela sempre publicava com exclusividade informações da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia).
Regina Coeli Pereira de Oliveira era natural de Salvador, mas viveu 15 anos no Rio de Janeiro. Era casada com João Souza Filho. Deixou três filhos, Nélson, Sérgio e Ana Virgínia; e uma neta, Caroline.
O corpo da jornalista foi enterrado domingo, 8, no Cemitério Campo Santo, bairro Federação, em Salvador. Amigos, parentes e colegas de profissão foram ao velório se despedir da colunista. Estiveram presentes o diretor-executivo de A Tarde, Sylvio Simões, diretor-geral do Grupo, Edivaldo Boaventura, o editor do Caderno 2, Adalberto Meireles, e alguns políticos.
Já internada no Hospital Aliança, para onde levou seu notebook, ela escreveu na cama sua última coluna, publicada na edição de sexta-feira (6) do jornal A Tarde.
Numa nota publicada em sua última coluna, com o título “Trios sem cordas” ela elogiava o trabalho do Secretário da Cultura da Bahia, Márcio Meirelles:
Eis o texto:
“Além da reunião dos Novos Baianos, que comemoram 40 anos da criação do grupo, a Secretaria de Cultura da Bahia está produzindo, ao todo, 20 atrações especiais para os trios elétricos sem cordas que vão dar o que falar no Carnaval. Outros nomes confirmados são Arto Lindsay e Ramiro Musotto, que vão comandar, cada um, trios com guitarras, percussão e convidados especiais. Alguns trios serão temáticos, com espaço garantido para o samba do Recôncavo, o samba velha-guarda, o rock, a black music e o Carnaval dos anos 80. É o Carnaval da diversidade, diz o secretário Márcio Meirelles. É aguardar para conferir”.
Jornalista desde os 16 anos, Regina trabalhou nos jornais Diário de Notícias, Jornal da Bahia e A Tarde. Ela apresentou durante anos o Jornal da Manhã, na TV Bahia e trabalhou na TV Aratu. Também colaborou com muitas revistas e há 15 anos mantinha uma assessoria de imprensa. Foi uma carreira de mais de 40 anos.
Apaixonada pela vida e pela profissão, lutava contra um câncer há dois anos e, sem se abater, trabalhou até a última terça-feira. Na segunda-feira ainda recebi e-mail dela pedindo notícias. Ela sempre publicava com exclusividade informações da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia).
Regina Coeli Pereira de Oliveira era natural de Salvador, mas viveu 15 anos no Rio de Janeiro. Era casada com João Souza Filho. Deixou três filhos, Nélson, Sérgio e Ana Virgínia; e uma neta, Caroline.
O corpo da jornalista foi enterrado domingo, 8, no Cemitério Campo Santo, bairro Federação, em Salvador. Amigos, parentes e colegas de profissão foram ao velório se despedir da colunista. Estiveram presentes o diretor-executivo de A Tarde, Sylvio Simões, diretor-geral do Grupo, Edivaldo Boaventura, o editor do Caderno 2, Adalberto Meireles, e alguns políticos.