16 de janeiro de 2009
Segurança do prefeito João Henrique (PMDB) agride estudante na festa do Bonfim
Só faltava esta. Protesto, agressão e tiro no Bonfim. Segundo o jornal A Tarde (sexta,16), a violência invadiu a festa do Senhor do Bonfim protagonizada por quem deveria celebrar a paz. Um segurança do prefeito João Henrique (PMDB) agrediu um estudante do Colégio Oficina, Luiz Eduardo Colavolpi, 17 anos, que protestava pacificamente. O maluco do segurança sacou a arma, atirou para o alto, cortou o estudante no rosto, fugiu no Focus preto da prefeitura de Salvador, cuja placa foi arrancada rapidamente. Apesar da violência explítita de seu segurança maluco, o prefeito evangélico afirmou “que via a genética da guerrilha” no protesto estudantil. Pois eu vi a genética da contra-guerrilha não lamentável episódio.
Segundo a reportagem do jornal A Tarde, a confusão começou na altura do túnel Américo Simas, quando o prefeito João Henrique (PMDB) foi vaiado por populares. Mais adiante, outro grupo de estudantes se posicionou atrás da comitiva do prefeito, protestando contra o aumento da tarifa dos ônibus. O mesmo segurança maluco tentou retirar à força a faixa das mãos do estudante, que resistiu e foi esmurrado, sofrendo três pontos no rosto. De repente, o prefeito João Henrique (PMDB) reviveu a violência dos tempos do falecido ACM, que ordenava à P2 – serviço secreto da Polícia Militar – baixar o pau nos jovens que protestavam.
O estudante Luiz Eduardo Colavolpi prestou queixa na 3ª Delegacia do Bonfim. O jornalista de A Tarde chegou a presenciar o segurança fugindo aos gritos de “segura”, “pega”, tentando entrar num táxi e até a ficar sob a mira da arma de outro policial à paisana. Mas o policial à paisana foi logo alertado: “libera, libera, que é um P2”. O Focus preto que deu fuga ao segurança maluco foi visto logo depois transportando o prefeito de Salvador.
A Assistência Militar da Prefeitura Municipal de Salvador confirmou que o segurança pirado foi contratado para “reforçar” a segurança do prefeito durante o cortejo da paz. Em Nota Oficial, a Assistência Militar criou sua própria versão: não foi o Focus preto do prefeito que resgatou o segurança doidão; o segurança doidão é que foi agredido pelos estudantes, tendo apenas revidado a agressão; o tiro para o alto foi disparado por um policial civil.
Já o prefeito João Henrique (PMDB) criou também sua fantasia política. Acusou os manifestantes de ligação com o “radicalismo de uma esquerda cega que tem a genética da guerrilha”. Como não tinha ninguém do PT no meio da bagunça, deveria estar se referindo aos militantes do PSTU, PSOL e PDT que promoviam protestos absolutamente pacíficos. Pela idade, obviamente esse pessoal não tem nada a ver com a luta armada contra a ditadura militar.
Depois que se tornou refém do PMDB de Geddel, o prefeito João Henrique está se tornando um radical de direita.
Segundo a reportagem do jornal A Tarde, a confusão começou na altura do túnel Américo Simas, quando o prefeito João Henrique (PMDB) foi vaiado por populares. Mais adiante, outro grupo de estudantes se posicionou atrás da comitiva do prefeito, protestando contra o aumento da tarifa dos ônibus. O mesmo segurança maluco tentou retirar à força a faixa das mãos do estudante, que resistiu e foi esmurrado, sofrendo três pontos no rosto. De repente, o prefeito João Henrique (PMDB) reviveu a violência dos tempos do falecido ACM, que ordenava à P2 – serviço secreto da Polícia Militar – baixar o pau nos jovens que protestavam.
O estudante Luiz Eduardo Colavolpi prestou queixa na 3ª Delegacia do Bonfim. O jornalista de A Tarde chegou a presenciar o segurança fugindo aos gritos de “segura”, “pega”, tentando entrar num táxi e até a ficar sob a mira da arma de outro policial à paisana. Mas o policial à paisana foi logo alertado: “libera, libera, que é um P2”. O Focus preto que deu fuga ao segurança maluco foi visto logo depois transportando o prefeito de Salvador.
A Assistência Militar da Prefeitura Municipal de Salvador confirmou que o segurança pirado foi contratado para “reforçar” a segurança do prefeito durante o cortejo da paz. Em Nota Oficial, a Assistência Militar criou sua própria versão: não foi o Focus preto do prefeito que resgatou o segurança doidão; o segurança doidão é que foi agredido pelos estudantes, tendo apenas revidado a agressão; o tiro para o alto foi disparado por um policial civil.
Já o prefeito João Henrique (PMDB) criou também sua fantasia política. Acusou os manifestantes de ligação com o “radicalismo de uma esquerda cega que tem a genética da guerrilha”. Como não tinha ninguém do PT no meio da bagunça, deveria estar se referindo aos militantes do PSTU, PSOL e PDT que promoviam protestos absolutamente pacíficos. Pela idade, obviamente esse pessoal não tem nada a ver com a luta armada contra a ditadura militar.
Depois que se tornou refém do PMDB de Geddel, o prefeito João Henrique está se tornando um radical de direita.