18 de outubro de 2008
Baixaria, mentira e falta de ética no programa de João Henrique (PMDB)
Nunca pensei que viveria para ver isso. João Henrique (PMDB), o evangélico, prefeito de Salvador em busca da reeleição, autorizou o seu marqueteiro a incluir no programa eleitoral um verdadeiro estelionato político. Primeiro, os bandoleiros do PMDB, não sei por quanto, fizeram publicar no site Congresso em Foco uma notícia em que o candidato do PT, Walter Pinheiro, estaria numa lista-suja na Justiça, com processos pendentes. Depois, a imprensa tratou de replicar a “notícia” do site Congresso em Foco. É verdade que o jornal A Tarde recusou participar da molecagem, mas, a Tribuna da Bahia topou o embuste.
“Lastreado” em inserções no site Congresso em Foco e na Tribuna da Bahia, o marqueteiro de João Henrique (PMDB) rasgou a ética e passou a repetir a tal notícia (eu ouvi no rádio). Quase não acreditei. As matérias plantadas na imprensa faziam referência a dois supostos processos contra Walter Pinheiro, entretanto, o programa de João Henrique (PMDB) fazia referência a nada menos que quatro supostos processos. O Congresso em Foco desmentiu a falcatrua. A Tribuna da Bahia exerceu o papel sujo, sem retificação alguma. O programa radiofônico de João (PMDB) segue repetindo o estelionato político. Um verdadeiro 171 na campanha eleitoral.
Se eu estivesse pensando em votar em João Henrique (PMDB) teria revisto minha intenção de voto com a desonestidade. Quem mente na campanha, mente na gestão, mente em casa, mente na vida.
LEIA O QUE SAIU EM A TARDE:
A coluna Tempo Presente, assinada pelo jornalista Levi Vasconcelos, registrou: “Pinheiro e a mentira em rede”.
“Os processos divulgados pelo site Congresso em Foco envolvendo o deputado Walter Pinheiro para induzir os leitores a pensarem tratar-se de um “ficha-suja” chegam a ser hilários.
Um, iniciado em 21 de agosto de 1998, a partir de um auto de infração de r$ 480,00 aplicado pela prefeitura por ter colocado propaganda eleitoral (uma atribuição da Justiça Eleitoral, quando é o caso) numa lixeira da Av. Sete de Setembro (ainda pendente de parecer da Procuradoria da Prefeitura de Salvador).
Outro, de 2001, é uma ação popular contra a prefeitura de Madre de Deus por ter dado o nome de Waldeck Ornelas, pessoa viva, a logradouro público, assinado conjuntamente pelos deputados federais Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e Jaques Wagner (hoje governador).
Ou seja, de acusado passou a réu.
O caso suscita um bom debate sobre os blogs de conteúdo jornalístico. Um publica, outro copia quase sempre sem apurar (vezes citando a fonte, vezes não).
Lesivo para a vítima da má informação, um risco para os jornalistas blogueiros. No dia em que um lesado sair buscando compensações indenizatórias em rede, talvez haja melhor reflexão sobre os cuidados do ofício”.
“Lastreado” em inserções no site Congresso em Foco e na Tribuna da Bahia, o marqueteiro de João Henrique (PMDB) rasgou a ética e passou a repetir a tal notícia (eu ouvi no rádio). Quase não acreditei. As matérias plantadas na imprensa faziam referência a dois supostos processos contra Walter Pinheiro, entretanto, o programa de João Henrique (PMDB) fazia referência a nada menos que quatro supostos processos. O Congresso em Foco desmentiu a falcatrua. A Tribuna da Bahia exerceu o papel sujo, sem retificação alguma. O programa radiofônico de João (PMDB) segue repetindo o estelionato político. Um verdadeiro 171 na campanha eleitoral.
Se eu estivesse pensando em votar em João Henrique (PMDB) teria revisto minha intenção de voto com a desonestidade. Quem mente na campanha, mente na gestão, mente em casa, mente na vida.
LEIA O QUE SAIU EM A TARDE:
A coluna Tempo Presente, assinada pelo jornalista Levi Vasconcelos, registrou: “Pinheiro e a mentira em rede”.
“Os processos divulgados pelo site Congresso em Foco envolvendo o deputado Walter Pinheiro para induzir os leitores a pensarem tratar-se de um “ficha-suja” chegam a ser hilários.
Um, iniciado em 21 de agosto de 1998, a partir de um auto de infração de r$ 480,00 aplicado pela prefeitura por ter colocado propaganda eleitoral (uma atribuição da Justiça Eleitoral, quando é o caso) numa lixeira da Av. Sete de Setembro (ainda pendente de parecer da Procuradoria da Prefeitura de Salvador).
Outro, de 2001, é uma ação popular contra a prefeitura de Madre de Deus por ter dado o nome de Waldeck Ornelas, pessoa viva, a logradouro público, assinado conjuntamente pelos deputados federais Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e Jaques Wagner (hoje governador).
Ou seja, de acusado passou a réu.
O caso suscita um bom debate sobre os blogs de conteúdo jornalístico. Um publica, outro copia quase sempre sem apurar (vezes citando a fonte, vezes não).
Lesivo para a vítima da má informação, um risco para os jornalistas blogueiros. No dia em que um lesado sair buscando compensações indenizatórias em rede, talvez haja melhor reflexão sobre os cuidados do ofício”.