9 de julho de 2008
O capo Daniel Dantas, consultor do PFL, foi uma invenção do falecido ACM
Eu aumento, mas, não invento. O chefe da megafraude no sistema financeiro, Daniel Dantas, dono do Grupo Opportunity, foi uma invenção de ACM, consultor do PFL (hoje DEM), e viveu o auge dos negócios no governo FHC com o apoio do PSDB e PFL. Agora entendi o DNA do banqueiro.
Segundo o Correio da Bahia (09/07/08), jornal da famiglia ACM, “Daniel Dantas sempre teve sua vida focada no trabalho. Montou uma fábrica de sacolas, teve posto de gasolina, trabalhou na indústria têxtil, em uma empresa de turismo e na Construtora Norberto Odebrecht. Aos 53 anos praticamente não tira férias”.
Ainda segundo o Correio da Bahia, “na década de 80, aos 25 anos, o então aluno da Fundação Getúlio Vargas – já formado em engenharia pela UFBA – se destacava dos demais. Na mesma FGV defendeu tese de doutorado em economia e fez pós-doutorado no Massachusetts Institute of Tecnology, EUA”.
Afirma o jornal que “Daniel Dantas começou sua carreira de economista conseguindo erguer o banco da tradicional família Almeida Braga, o Icatu. Pelas mãos de seu professor Mário Henrique Simonsen quase virou ministro da Fazenda no governo Collor. O baiano trabalhou no Bradesco, mas foi no Icatu que conseguiu dar o salto. Investidor nato, tem negócios em diversas áreas, incluindo mineração, pecuária, comunicações e até time de futebol, o Bahia Esporte Clube. Durante dez anos, ainda foi sócio do também baiano Nizan Guanaes na agência de publicidade DM9”.
A Tribuna da Bahia ((09/07/08) deu a pista para se entender a razão do elogio do Correio ao banqueiro: “o poder de Daniel Dantas vem lá de trás. Quem o inventou foi o falecido Antônio Carlos Magalhães”. A Tribuna da Bahia lembra que Collor de Mello o convidou para ser seu ministro da Economia. Recusou o convite porque poderia estar próximo do poder sem precisar passar pelo desgaste público de uma pasta ministerial. Zélia Cardoso que o diga.
Já a Folha de S. Paulo (09/07/08) acrescenta um detalhe ao perfil de Daniel Dantas: “Na Bahia, relacionou-se com Antônio Carlos Magalhães. Tornou-se CONSULTOR DO PFL”.
Outro detalhe que a Folha informa: “O Opportunity foi fundado em 1996. Foi quando os negócios de Dantas evoluíram por aproveitar as privatizações das telefônicas no GOVERNO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO”.
O jornalista Kennedy Alencar, da Folha, também ajuda a desvendar as relações perigosas do banqueiro. Na campanha eleitoral de 2002, alertado pelo então ministro Luiz Gushiken, recusou ajuda financeira de Daniel Dantas. No governo de FHC Dantas obteve apoio do PSDB e PFL (atual DEM) para participar da privatização das teles. Nos anos de poder tucano, o banqueiro viveu o auge empresarial, inclusive foi convidado a jantar, em junho de 2002, com o presidente FHC. Segundo a Folha, o presidente Lula teria dito que, se dependesse dele, Dantas seria preso.
Segundo o Correio da Bahia (09/07/08), jornal da famiglia ACM, “Daniel Dantas sempre teve sua vida focada no trabalho. Montou uma fábrica de sacolas, teve posto de gasolina, trabalhou na indústria têxtil, em uma empresa de turismo e na Construtora Norberto Odebrecht. Aos 53 anos praticamente não tira férias”.
Ainda segundo o Correio da Bahia, “na década de 80, aos 25 anos, o então aluno da Fundação Getúlio Vargas – já formado em engenharia pela UFBA – se destacava dos demais. Na mesma FGV defendeu tese de doutorado em economia e fez pós-doutorado no Massachusetts Institute of Tecnology, EUA”.
Afirma o jornal que “Daniel Dantas começou sua carreira de economista conseguindo erguer o banco da tradicional família Almeida Braga, o Icatu. Pelas mãos de seu professor Mário Henrique Simonsen quase virou ministro da Fazenda no governo Collor. O baiano trabalhou no Bradesco, mas foi no Icatu que conseguiu dar o salto. Investidor nato, tem negócios em diversas áreas, incluindo mineração, pecuária, comunicações e até time de futebol, o Bahia Esporte Clube. Durante dez anos, ainda foi sócio do também baiano Nizan Guanaes na agência de publicidade DM9”.
A Tribuna da Bahia ((09/07/08) deu a pista para se entender a razão do elogio do Correio ao banqueiro: “o poder de Daniel Dantas vem lá de trás. Quem o inventou foi o falecido Antônio Carlos Magalhães”. A Tribuna da Bahia lembra que Collor de Mello o convidou para ser seu ministro da Economia. Recusou o convite porque poderia estar próximo do poder sem precisar passar pelo desgaste público de uma pasta ministerial. Zélia Cardoso que o diga.
Já a Folha de S. Paulo (09/07/08) acrescenta um detalhe ao perfil de Daniel Dantas: “Na Bahia, relacionou-se com Antônio Carlos Magalhães. Tornou-se CONSULTOR DO PFL”.
Outro detalhe que a Folha informa: “O Opportunity foi fundado em 1996. Foi quando os negócios de Dantas evoluíram por aproveitar as privatizações das telefônicas no GOVERNO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO”.
O jornalista Kennedy Alencar, da Folha, também ajuda a desvendar as relações perigosas do banqueiro. Na campanha eleitoral de 2002, alertado pelo então ministro Luiz Gushiken, recusou ajuda financeira de Daniel Dantas. No governo de FHC Dantas obteve apoio do PSDB e PFL (atual DEM) para participar da privatização das teles. Nos anos de poder tucano, o banqueiro viveu o auge empresarial, inclusive foi convidado a jantar, em junho de 2002, com o presidente FHC. Segundo a Folha, o presidente Lula teria dito que, se dependesse dele, Dantas seria preso.
