29 de maio de 2008
Márcio Meirelles dá apoio às filarmônicas da Bahia, música de alto QI
As viúvas do antigo mecenato estatal carlista vão detestar. Com patrocínio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, o maestro Fred Dantas apresenta em junho o espetáculo “História das Filarmônicas”, reunindo 25 músicos baianos de alto QI e várias orquestras. Trata-se do Programa Caixa Cultural. O espetáculo será apresentado no Pátio da Caixa, avenida Carlos Gomes, no próximo sábado, 31 de maio, e também nos dias 1, 7 e 8 de junho, sempre às 20h.
Patrocinando espetáculos musicais a secretaria da Cultura (leia-se Márcio Meirelles) fortalece o Centro Histórico. O espetáculo “História das Filarmônicas” é o resultado da Oficina Frevos e Dobrados, que tem sede no Carmo, coração do Centro Histórico de Salvador. O curso para mestres e músicos-líderes das filarmônicas é um projeto do maestro Fred Dantas.
O curso redescobre pérolas musicais. De Cachoeira, “Airosa Passeiata” de Tranquilino Bastos, executada nas ruas no dia 13 de maio de 1888, revela o comprometimento com a causa abolicionista. De Irará vem “Dobrado dos Barbeiros”, de autoria anônima. De Curaçá, Médio São Francisco, vem o lundu “Soluços d´Alma”. Tem também “Saudades de Minha Terra”, composto em plena guerra do Paraguai. E ainda as influências de músicas clássicas que passaram a fazer parte do repertório popular, por obra e graça de negros forros.
O press-release da secretaria da Cultura informa: completando uma das histórias possíveis de filarmônica e finalizando o espetáculo, será apresentado o “Dobrado 2 de Julho” (Fred Dantas), composta em 2005, como peça do Festival de Filarmônicas do Recôncavo, em São Félix. Na mesma linguagem musical atonal recheada de citações transformadas, invertidas ou espelhadas do “Hino ao 2 de Julho” (S. Títara-S. Barreto), é uma música descritiva, que em sua parte final procura espelhar ao entrada do Exército Libertador pela Estrada da Liberdade, um desfile de homens famintos e maltrapilhos, porém vitoriosos em sua causa.
É imperdível.
Patrocinando espetáculos musicais a secretaria da Cultura (leia-se Márcio Meirelles) fortalece o Centro Histórico. O espetáculo “História das Filarmônicas” é o resultado da Oficina Frevos e Dobrados, que tem sede no Carmo, coração do Centro Histórico de Salvador. O curso para mestres e músicos-líderes das filarmônicas é um projeto do maestro Fred Dantas.
O curso redescobre pérolas musicais. De Cachoeira, “Airosa Passeiata” de Tranquilino Bastos, executada nas ruas no dia 13 de maio de 1888, revela o comprometimento com a causa abolicionista. De Irará vem “Dobrado dos Barbeiros”, de autoria anônima. De Curaçá, Médio São Francisco, vem o lundu “Soluços d´Alma”. Tem também “Saudades de Minha Terra”, composto em plena guerra do Paraguai. E ainda as influências de músicas clássicas que passaram a fazer parte do repertório popular, por obra e graça de negros forros.
O press-release da secretaria da Cultura informa: completando uma das histórias possíveis de filarmônica e finalizando o espetáculo, será apresentado o “Dobrado 2 de Julho” (Fred Dantas), composta em 2005, como peça do Festival de Filarmônicas do Recôncavo, em São Félix. Na mesma linguagem musical atonal recheada de citações transformadas, invertidas ou espelhadas do “Hino ao 2 de Julho” (S. Títara-S. Barreto), é uma música descritiva, que em sua parte final procura espelhar ao entrada do Exército Libertador pela Estrada da Liberdade, um desfile de homens famintos e maltrapilhos, porém vitoriosos em sua causa.
É imperdível.