23 de julho de 2007
Jornalista e escritor Emiliano José publica em seu site as lembranças da ditadura
O jornalista e escritor Emiliano José já publicou dois volumes de “Galeria F - Lembranças do Mar Cinzento”. São histórias e testemunhos de ex-presos políticos que passaram pela Penitenciária Lemos de Brito, na Bahia, durante a ditadura militar. No momento, está escrevendo o terceiro volume, voltado completamente para o depoimento do ex-governador e atual Ministro da Defesa, Waldir Pires. Os capítulos estão sendo publicado em seu site www.emilianojose.com.br. A história de Waldir Pires já está no capítulo 26.
Emiliano José recupera os primeiros momentos de Waldir Pires depois do golpe militar de 1964. A fuga para o Uruguai, ao lado de Darcy Ribeiro, num pequeno avião monomotor Cessna, com o tanque cheio de gasolina comum, depois de tomar conhecimento da edição pelos golpistas do Ato Institucional I, que cassou os mandatos dele, de Darcy Ribeiro, Miguel Arraes, João Goulart, Luis Carlos Prestes e depois do Ato Institucional II que cassou outros 40 parlamentares.
Os militares golpistas não perdoavam Waldir Pires. Como Consultor Geral da República, foi de sua lavra os decretos presidenciais de nacionalização das minas de ferro, o monopólio da importação de petróleo, a encampação das refinarias, a luta enfim pela soberania nacional e contra a interferência norte-americana nos destinos do país. Também foi da lavra de Waldir Pires o projeto de reforma agrária, a democratização do acesso à terra pelos camponeses, a lei da Remessa de Lucros. Do Uruguai, Pires foi para Paris e passou a dar aulas em universidades para viver.
Emiliano José vai reconstruindo a trajetória de Waldir Pires até sua volta em 1970, ao lado de Oscar Niemeyer, num navio, sem portar passaporte que tinha sido negado pela Embaixada Brasileira na França.
A história não acabou. Hoje, Waldir Pires volta a ser alvejado pelos jornalistas fanáticos de direita que decretam sua “demissão” toda semana.
Emiliano José recupera os primeiros momentos de Waldir Pires depois do golpe militar de 1964. A fuga para o Uruguai, ao lado de Darcy Ribeiro, num pequeno avião monomotor Cessna, com o tanque cheio de gasolina comum, depois de tomar conhecimento da edição pelos golpistas do Ato Institucional I, que cassou os mandatos dele, de Darcy Ribeiro, Miguel Arraes, João Goulart, Luis Carlos Prestes e depois do Ato Institucional II que cassou outros 40 parlamentares.
Os militares golpistas não perdoavam Waldir Pires. Como Consultor Geral da República, foi de sua lavra os decretos presidenciais de nacionalização das minas de ferro, o monopólio da importação de petróleo, a encampação das refinarias, a luta enfim pela soberania nacional e contra a interferência norte-americana nos destinos do país. Também foi da lavra de Waldir Pires o projeto de reforma agrária, a democratização do acesso à terra pelos camponeses, a lei da Remessa de Lucros. Do Uruguai, Pires foi para Paris e passou a dar aulas em universidades para viver.
Emiliano José vai reconstruindo a trajetória de Waldir Pires até sua volta em 1970, ao lado de Oscar Niemeyer, num navio, sem portar passaporte que tinha sido negado pela Embaixada Brasileira na França.
A história não acabou. Hoje, Waldir Pires volta a ser alvejado pelos jornalistas fanáticos de direita que decretam sua “demissão” toda semana.
Comments:
<< Home
Oi, redação,
venho só dizer que acompanho o Bahia de Fato com mt gosto e respeito político.
Abraço e vida longa para o blog e seus redatores.
selenia granja
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