19 de julho de 2007
Uma campanha safada contra as crianças do Brasil
A Associação Brasileira de Propaganda acaba de lançar campanha contra uma inexistente censura na publicidade. O slogan é “Toda censura é burra”. Entendida assim, fora do contexto, o chamamento parece correto. Claro que toda censura é burra. Mas, por que a campanha? No Brasil não há censura, a não ser a que os donos dos veículos de comunicação impõem aos jornalistas vendidos.
Na publicidade, então, não há censura alguma. As próprias agências de publicidade, como todo mundo sabe, é que se auto-regulamentam com o tal órgão chamado CONAR. Quando a coisa está escandalosamente absurda este órgão manda retirar a peça publicitária. Mas não tem funcionado muito não. É o mesmo que raposa tomar conta do galinheiro.
Ao que tudo indica, trata-se de uma campanha “preventiva” contra as justas propostas de limitações legais à propaganda de cervejas, semelhantes as já existentes limitações à propaganda de cigarros e do fumo em geral. Com a regulamentação, ganha a saúde do povo brasileiro. Menos câncer de pulmão. Com limites à propaganda de cerveja há menos mortes no trânsito por bebedeiras juvenis e, naturalmente, menos alcoolismo.
Mas, há um outro alvo. É a proposta de regulamentação dos horários de TV para proteger as crianças e a juventude de propagandas pornográficas e de claro incentivo à violência. A mídia perversa e as agências de propaganda só enxergam cifrões pela frente. O resto que se dane. Eles querem levar vantagem em tudo.
Para continuarem lucrando às custas da morte de milhões de pessoas eles divulgam que regulamentação indicativa de horários de TV é igual à censura. E toda censura é burra, como querem nos impor.
Há duas posturas diante da questão.
Uma, tomada pela revista Veja, identifica regulamentação e proteção às crianças como censura e ataca governo e todos que ousem defender isso.
Outra, tomada pela revista Carta Capital, que incentiva o debate, entrevista especialistas e publica reportagem sobre países que regulamentam seus horários de TV, como a Suécia.
Na publicidade, então, não há censura alguma. As próprias agências de publicidade, como todo mundo sabe, é que se auto-regulamentam com o tal órgão chamado CONAR. Quando a coisa está escandalosamente absurda este órgão manda retirar a peça publicitária. Mas não tem funcionado muito não. É o mesmo que raposa tomar conta do galinheiro.
Ao que tudo indica, trata-se de uma campanha “preventiva” contra as justas propostas de limitações legais à propaganda de cervejas, semelhantes as já existentes limitações à propaganda de cigarros e do fumo em geral. Com a regulamentação, ganha a saúde do povo brasileiro. Menos câncer de pulmão. Com limites à propaganda de cerveja há menos mortes no trânsito por bebedeiras juvenis e, naturalmente, menos alcoolismo.
Mas, há um outro alvo. É a proposta de regulamentação dos horários de TV para proteger as crianças e a juventude de propagandas pornográficas e de claro incentivo à violência. A mídia perversa e as agências de propaganda só enxergam cifrões pela frente. O resto que se dane. Eles querem levar vantagem em tudo.
Para continuarem lucrando às custas da morte de milhões de pessoas eles divulgam que regulamentação indicativa de horários de TV é igual à censura. E toda censura é burra, como querem nos impor.
Há duas posturas diante da questão.
Uma, tomada pela revista Veja, identifica regulamentação e proteção às crianças como censura e ataca governo e todos que ousem defender isso.
Outra, tomada pela revista Carta Capital, que incentiva o debate, entrevista especialistas e publica reportagem sobre países que regulamentam seus horários de TV, como a Suécia.