17 de julho de 2007

 

PT repudia manchetes escrotas do Correio Braziliense e do Estado de Minas

O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, e o secretário nacional de Finanças e Planejamento, Paulo Ferreira, divulgaram nesta terça-feira (17) uma nota em que expressam REPÚDIO às manchetes dos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense.

Os jornais REQUENTAM informação que o próprio PT concedeu à imprensa há dois anos, sobre o reconhecimento da dívida do partido com o BMG, e fazem interpretações incorretas e maldosas, conforme afirma a nota. Que imprensa é essa, minha gente!

Esse é o caminho. Responder aos fascistas da mídia.

LEIA ÍNTEGRA DA NOTA DO PT:

NOTA OFICIAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES

O Partido dos Trabalhadores repudia a forma com que os jornais Estado de Minas e Correio Braziliense desinformam e confundem a população na edição desta terça-feira (17), por meio das manchetes “PT assume a conta do mensalão” (Correio) e “PT paga a conta do mensalão” (Estado de Minas).

Qualquer jornalista bem informado que tenha participado da cobertura da crise pela qual passou o partido em 2005 sabe que tal manchete é falsa, tendenciosa e esconde informação requentada, que data de pelo menos dois anos atrás.

Vamos aos fatos:

No dia 20 de julho de 2005, dois meses depois do início da crise que atingiu o PT, a Secretaria Nacional de Finanças e Planejamento do PT divulgou uma nota esclarecendo que o partido havia solicitado empréstimo de R$ 2,4 milhões ao BMG em 17/02/03 e de R$ 3 milhões ao Banco Rural em 14/05/2003, em contratos assinados pelo ex-presidente José Genoino e o ex-secretário de Finanças Delúbio Soares.

No mesmo dia 20 de julho de 2005, o então secretário-geral do PT, Ricardo Berzoini, concedeu entrevista coletiva a jornalistas informando que os contratos assinados por José Genoino e Delúbio Soares com o BMG e o Banco Rural seriam reconhecidos pelo PT, uma vez que eram dívidas formalmente contraídas pelo partido.

A notícia veiculada em ambos os jornais nesta terça-feira, portanto, foi anunciada pelo próprio PT há dois anos, fato que derruba a tese maldosa que os jornais tentam imprimir, segundo a qual o acordo para pagamento da dívida do BMG teria a intenção de “salvar Marcos Valério”.

O acordo foi firmado depois que o BMG cobrou a dívida judicialmente. O PT, impossibilitado de fazer o pagamento integral, iniciou uma negociação junto ao banco em agosto de 2006, negociação esta que vem sendo repactuada.

O PT reitera que, apesar de suas dificuldades financeiras, está envidando todos os esforços para cumprir com seus compromissos, o que inclui acordos de renegociação de dívidas formais, como o celebrado com o BMG.

Paulo Ferreira - Secretário Nacional de Finanças e Planejamento
Ricardo Berzoini - Presidente Nacional do PT.

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