12 de julho de 2007
Agora, há cinco empresas da Bahia na Lista Suja do trabalho escravo
No Brasil há 192 empresas na Lista Suja do Trabalho Escravo oficializada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e divulgada em parceria com o Instituto Ethos e a ONG Repórter Brasil.
A Lista Suja do trabalho escravo acaba de ser atualizada. Antes, eram quatro, agora, são cinco da Bahia. A nova empresa baiana que entrou na lista ocupa o número 30 da relação das 192 empresas. O novo patrão escravista é Antônio Paulo de Andrade, dono da Fazenda Guací, Zona Rural de Baianópolis.
Elas foram flagradas explorando trabalhadores em condições de trabalho análogas à escravidão. As outras empresas são: Ferro Gusa União Ltda do município de Cotegipe produz carvão vegetal; Ernesto Dias Filho, dono da Roda Velha Agro Indústria Ltda (São Desidério) e Eustáquio da Silveira Vargas (São desidério) produzem café e João Henrique Meneghel (Correntina) produz algodão.
FERRO GUSA – A Indústria e Comércio de Ferro Gusa União Ltda (Cofergusa), dona da Fazenda Campo Largo do Rio Grande, detinha três (03) trabalhadores na produção de carvão vegetal, em Cotegipe.
RODA VELHA Velha Agro Ind. Ltda, de propriedade de Ernesto Dias Filho, situada na Rodovia BR 020. Km 84, Estrada da Roda Velha, em São Desidério produz café e envolveu 745 trabalhadores em condições de escravidão.
EUSTÁQUIO DA SILVEIRA Vargas, da Fazenda Laranjeira I, Zona Rural, em São Desidério, aprisionou 39 trabalhadores no cultivo de café.
JOÃO HENRIQUE MENEGHEL, da Fazenda Guará do Meio, localizada no km BR 020, km 60, com envolvimento de 68 trabalhadores de Correntina.
ANTONIO PAULO de Andrade, dono da Fazenda Guací, Zona Rural de Baianópolis.
A Lista Suja divulgada pelo Governo Lula foi montada com base no Cadastro de Empreendedores da Portaria 540 de 15/10/2004. Dessa forma, as empresas signatárias do Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo podem consultar se determinada propriedade está na relação.
A ferramenta é de grande importância para que o setor empresarial cheque com rapidez quais fazendas devem ser suspensas das listas de fornecedores.
O acesso a esse banco de dados é livre e as informações são constantemente atualizadas com base nas informações fornecidas pela Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
CONFIRA O SITE QUE LUTA CONTRA O TRABALHO ESCRAVO
http://www.reporterbrasil.org.br/
A Lista Suja do trabalho escravo acaba de ser atualizada. Antes, eram quatro, agora, são cinco da Bahia. A nova empresa baiana que entrou na lista ocupa o número 30 da relação das 192 empresas. O novo patrão escravista é Antônio Paulo de Andrade, dono da Fazenda Guací, Zona Rural de Baianópolis.
Elas foram flagradas explorando trabalhadores em condições de trabalho análogas à escravidão. As outras empresas são: Ferro Gusa União Ltda do município de Cotegipe produz carvão vegetal; Ernesto Dias Filho, dono da Roda Velha Agro Indústria Ltda (São Desidério) e Eustáquio da Silveira Vargas (São desidério) produzem café e João Henrique Meneghel (Correntina) produz algodão.
FERRO GUSA – A Indústria e Comércio de Ferro Gusa União Ltda (Cofergusa), dona da Fazenda Campo Largo do Rio Grande, detinha três (03) trabalhadores na produção de carvão vegetal, em Cotegipe.
RODA VELHA Velha Agro Ind. Ltda, de propriedade de Ernesto Dias Filho, situada na Rodovia BR 020. Km 84, Estrada da Roda Velha, em São Desidério produz café e envolveu 745 trabalhadores em condições de escravidão.
EUSTÁQUIO DA SILVEIRA Vargas, da Fazenda Laranjeira I, Zona Rural, em São Desidério, aprisionou 39 trabalhadores no cultivo de café.
JOÃO HENRIQUE MENEGHEL, da Fazenda Guará do Meio, localizada no km BR 020, km 60, com envolvimento de 68 trabalhadores de Correntina.
ANTONIO PAULO de Andrade, dono da Fazenda Guací, Zona Rural de Baianópolis.
A Lista Suja divulgada pelo Governo Lula foi montada com base no Cadastro de Empreendedores da Portaria 540 de 15/10/2004. Dessa forma, as empresas signatárias do Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo podem consultar se determinada propriedade está na relação.
A ferramenta é de grande importância para que o setor empresarial cheque com rapidez quais fazendas devem ser suspensas das listas de fornecedores.
O acesso a esse banco de dados é livre e as informações são constantemente atualizadas com base nas informações fornecidas pela Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
CONFIRA O SITE QUE LUTA CONTRA O TRABALHO ESCRAVO
http://www.reporterbrasil.org.br/
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Eu sou ex-funcionária da Open-School, Empresa localizada no Cidadela que durante os últimos três anos, praticamente exerceu trabalho escravo entres seus funcinários, que nesse momento encontram-se com processos em andamento na Justiça do trabalho e sem nenhuma perspectiva de pagamento.
Segue a carta denúncia dos ex-funcionários da Open-School, localizada no Cidadela.
Carta-Denúncia
Somos ex-empregados da empresa I&G INFORMÁTICA E GESTÃO, estabelecida no mercado de educação à distância como OPEN-SCHOOL, cuja proprietária é a empresária MÁRCIA TEREZA RANGEL. A gestão da empresa mencionada, embora existam outros sócios, está a cargo da senhora citada acima e do administrador de empresas e professor universitário, SÉRGIO HAGE FIALHO.
Esta carta tem o intuito de expor nossa indignação e aflição à comunidade baiana. Somos mais de 40 ex-empregados, ex-trabalhadores assalariados, transformados em mão-de-obra escrava, que ficamos, em alguns casos, por irresponsabilidade, descaso e improbidade dos administradores mencionados, até dois anos sem receber salário.
Apesar de havermos ajuizado diversas ações trabalhistas em face da OPEN-SCHOOL e seus sócios, mesmo tendo renegociado os valores, prazos e parcelado os pagamentos em até 13 vezes, desde o ano de 2005 até hoje, não conseguimos receber o valor devido. E continuamos sem nenhuma garantia, ou compromisso real, por parte dos seus diretores, de que nossas dívidas trabalhistas serão pagas.
Nós sempre acreditamos que, de fato, estávamos construindo coletivamente uma empresa promissora, com cuja missão nos identificávamos. Fomos encorajados pelos diretores da empresa a acreditar nesse ideal e que seríamos, em pouco tempo, ressarcidos não só pelo tempo trabalhado sem remuneração, mas por outros benefícios que seriam oferecidos pela empresa.
Cabe o registro que a OPEN-SCHOOL não padece de falta de clientela; ao contrário, tem em seu portfólio empresas e Órgãos Públicos do gabarito do INSS, SEBRAE e PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR que desde o ano de 2006 tem um produto da SMEC - Secretaria Municipal de Educação e Cultura, denominado de UNICED - Universidade Aberta da Educação e Cultura (http://www.open-school.com/uniced/). E, vale ressaltar, apesar de não pagarem os salários dos empregados, a empresa parece estar recebendo regularmente dos seus clientes. Mas, tentam todas as peripécias possíveis para que os pagamentos sejam realizados de maneira indireta com o fito de burlar as ordens de bloqueio expedidas pela Justiça do Trabalho.
Entretanto, o que nos causa maior estranheza é o fato de, ainda assim, órgãos públicos (municipais, estaduais e federais) continuarem contratando essas pessoas que não têm qualquer compromisso, sequer, com o pagamento de seus empregados. Não entendemos como eles têm conseguido burlar a Lei de Licitações e Contratos que proíbe a contratação de inadimplentes ante a Justiça do Trabalho e Previdência Social.
Apostam, de forma cada vez mais evidente, no Estado burocrático e na morosidade da Justiça para continuar lesando os ex-empregados e, provavelmente, acumulando cada vez mais capital.
Queremos, por meio desta, apresentar nossa situação à população baiana e pedir aos gestores desses órgãos públicos que exijam explicações acerca das denúncias apresentadas e que façam cumprir a lei, exigindo dos denunciados a pronta solução dos litígios trabalhistas citados.
Saudações,
Ex-empregados da OPEN-SCHOOL
1) Maria Alice Bittencourt de Miranda
Profissão: Jornalista
Função na Open-School: Editora de conteúdo WEB
2) Clarice Val de Jesus Silva
Profissão: Jornalista
Função na Open-School: Webmarketing e editora de conteúdo WEB
3) Saint Clair Dias Ribeiro
Profissão: Secretária Executiva
Função na Open-School: Secretária
4) Juliana Alves Braga
Profissão: Bibliotecária
Função na Open-School: Editora do guia da ferramenta desenvolvida pela empresa e suporte de conteúdo WEB
5) Bianca Santos de Andrade
Função na Open-School: Suporte
6) Cândida Valéria de Oliveira Guerra
Profissão: Desenvolvedora WEB
Função na Open-School: Desenvolvedora WEB
7) Manuela Fraga Torres
Profissão: Pedagoga
Função na Open-School: Pedagoga Jr.
8) Renie Gusmão Silva Costa
Função na Open-School: Webdesigner
9) Soraya de Azevedo Monteiro
Profissão: Publicitária
Função na Open-School: Gerente de Projetos
10) Daniela Bacellar e Silva
Profissão: Analista de Sistemas
11) Bruno Barretto
Função na Open-School: 1º período: Executivo de vendas
2º período: Supervisor de Suporte
12) Alexandre de Magalhães Dourado
Profissão: Analista de Sistemas
Função na Open-School: Analista de Sistemas
13) Vitor Tunes Gerbase
Profissão: Analista de Sistemas
Função na Open-School: Analista de Sistemas
14) Cristian Jungwirth
Profissão: Publicitário
Função na Open-School: Webdesigner
15) Eduardo Pedreira de Loureiro Maior
Função na Open-School: Suporte
16) Daniela Soares Feitosa
Função na Open-School: Suporte
17) Paula Antunes
Profissão: Analista de sistemas
Função na Open-School: Estagiária em desenvolvimento de sistemas
18) Antonio Igor Queiroz Brandão
Profissão: Analista de sistemas
Função na Open-School: Analista de Sistemas
19) Amanda da Silva Gonçalves
Profissão: Desenvolvedora Web
Função na Open-School: Webdesigner
20) Paulino Batista Reis Junior
Profissão: Analista de Sistemas
Função na Open-School: Analista de Sistemas.
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Segue a carta denúncia dos ex-funcionários da Open-School, localizada no Cidadela.
Carta-Denúncia
Somos ex-empregados da empresa I&G INFORMÁTICA E GESTÃO, estabelecida no mercado de educação à distância como OPEN-SCHOOL, cuja proprietária é a empresária MÁRCIA TEREZA RANGEL. A gestão da empresa mencionada, embora existam outros sócios, está a cargo da senhora citada acima e do administrador de empresas e professor universitário, SÉRGIO HAGE FIALHO.
Esta carta tem o intuito de expor nossa indignação e aflição à comunidade baiana. Somos mais de 40 ex-empregados, ex-trabalhadores assalariados, transformados em mão-de-obra escrava, que ficamos, em alguns casos, por irresponsabilidade, descaso e improbidade dos administradores mencionados, até dois anos sem receber salário.
Apesar de havermos ajuizado diversas ações trabalhistas em face da OPEN-SCHOOL e seus sócios, mesmo tendo renegociado os valores, prazos e parcelado os pagamentos em até 13 vezes, desde o ano de 2005 até hoje, não conseguimos receber o valor devido. E continuamos sem nenhuma garantia, ou compromisso real, por parte dos seus diretores, de que nossas dívidas trabalhistas serão pagas.
Nós sempre acreditamos que, de fato, estávamos construindo coletivamente uma empresa promissora, com cuja missão nos identificávamos. Fomos encorajados pelos diretores da empresa a acreditar nesse ideal e que seríamos, em pouco tempo, ressarcidos não só pelo tempo trabalhado sem remuneração, mas por outros benefícios que seriam oferecidos pela empresa.
Cabe o registro que a OPEN-SCHOOL não padece de falta de clientela; ao contrário, tem em seu portfólio empresas e Órgãos Públicos do gabarito do INSS, SEBRAE e PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR que desde o ano de 2006 tem um produto da SMEC - Secretaria Municipal de Educação e Cultura, denominado de UNICED - Universidade Aberta da Educação e Cultura (http://www.open-school.com/uniced/). E, vale ressaltar, apesar de não pagarem os salários dos empregados, a empresa parece estar recebendo regularmente dos seus clientes. Mas, tentam todas as peripécias possíveis para que os pagamentos sejam realizados de maneira indireta com o fito de burlar as ordens de bloqueio expedidas pela Justiça do Trabalho.
Entretanto, o que nos causa maior estranheza é o fato de, ainda assim, órgãos públicos (municipais, estaduais e federais) continuarem contratando essas pessoas que não têm qualquer compromisso, sequer, com o pagamento de seus empregados. Não entendemos como eles têm conseguido burlar a Lei de Licitações e Contratos que proíbe a contratação de inadimplentes ante a Justiça do Trabalho e Previdência Social.
Apostam, de forma cada vez mais evidente, no Estado burocrático e na morosidade da Justiça para continuar lesando os ex-empregados e, provavelmente, acumulando cada vez mais capital.
Queremos, por meio desta, apresentar nossa situação à população baiana e pedir aos gestores desses órgãos públicos que exijam explicações acerca das denúncias apresentadas e que façam cumprir a lei, exigindo dos denunciados a pronta solução dos litígios trabalhistas citados.
Saudações,
Ex-empregados da OPEN-SCHOOL
1) Maria Alice Bittencourt de Miranda
Profissão: Jornalista
Função na Open-School: Editora de conteúdo WEB
2) Clarice Val de Jesus Silva
Profissão: Jornalista
Função na Open-School: Webmarketing e editora de conteúdo WEB
3) Saint Clair Dias Ribeiro
Profissão: Secretária Executiva
Função na Open-School: Secretária
4) Juliana Alves Braga
Profissão: Bibliotecária
Função na Open-School: Editora do guia da ferramenta desenvolvida pela empresa e suporte de conteúdo WEB
5) Bianca Santos de Andrade
Função na Open-School: Suporte
6) Cândida Valéria de Oliveira Guerra
Profissão: Desenvolvedora WEB
Função na Open-School: Desenvolvedora WEB
7) Manuela Fraga Torres
Profissão: Pedagoga
Função na Open-School: Pedagoga Jr.
8) Renie Gusmão Silva Costa
Função na Open-School: Webdesigner
9) Soraya de Azevedo Monteiro
Profissão: Publicitária
Função na Open-School: Gerente de Projetos
10) Daniela Bacellar e Silva
Profissão: Analista de Sistemas
11) Bruno Barretto
Função na Open-School: 1º período: Executivo de vendas
2º período: Supervisor de Suporte
12) Alexandre de Magalhães Dourado
Profissão: Analista de Sistemas
Função na Open-School: Analista de Sistemas
13) Vitor Tunes Gerbase
Profissão: Analista de Sistemas
Função na Open-School: Analista de Sistemas
14) Cristian Jungwirth
Profissão: Publicitário
Função na Open-School: Webdesigner
15) Eduardo Pedreira de Loureiro Maior
Função na Open-School: Suporte
16) Daniela Soares Feitosa
Função na Open-School: Suporte
17) Paula Antunes
Profissão: Analista de sistemas
Função na Open-School: Estagiária em desenvolvimento de sistemas
18) Antonio Igor Queiroz Brandão
Profissão: Analista de sistemas
Função na Open-School: Analista de Sistemas
19) Amanda da Silva Gonçalves
Profissão: Desenvolvedora Web
Função na Open-School: Webdesigner
20) Paulino Batista Reis Junior
Profissão: Analista de Sistemas
Função na Open-School: Analista de Sistemas.
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