6 de junho de 2007

 

ONG Repórteres Sem Fronteiras quer levar caso RCTV à ONU

Repórteres sem Fronteiras querem levar caso RCTV à ONU

Fonte: G1 - 5/6/2007

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A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) anunciou na terça-feira (5) que vai levar à Comissão de Direitos Humanos da ONU o caso do fechamento da RCTV, o canal venezuelano mais crítico ao governo Chávez.

A organização não-governamental baseada em Paris visitou a Venezuela no fim de maio para avaliar as conseqüências da medida para a liberdade de informação e concluiu que significa a "consolidação de uma hegemonia midiática" no país.

"O fechamento do canal (...) RCTV inaugura uma autêntica hegemonia do poder sobre o espaço audiovisual e um grave perigo para o pluralismo editorial", informa o relatório de 36 páginas.

"Os Repórteres Sem Fronteiras vão apresentar o caso da RCTV para o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), cuja próxima sessão acontecerá em Genebra de 11 a 18 de junho", completou.

A RCTV saiu do ar em 27 de maio depois de 53 anos de transmissões, para ser substituída por um novo canal governista chamado Televisión Venezolana Social (Tves), o que gerou protestos no país e críticas da comunidade internacional.

Chávez justificou a não renovação da licença argumentando que a RCTV estava envolvida no golpe que o tirou do poder por algumas horas em 2002 e que havia censurado os protestos que pediam sua volta ao poder.

Durante a visita, a organização disse que entrevistou jornalistas, representantes de ONGs e analistas políticos, mas não conseguiu marcar reuniões com funcionários do governo e de meios de comunicação públicos, já que os pedidos haviam ficado "sem resposta".

Além da ONU, a organização pensa em apresentar o caso ao Conselho da Europa e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA, segundo o relatório.

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

GI é um canal de Internet da Rede Globo. A Rede Globo se solidariza com a RCTV que participou do golpe contra Chávez em 2002.

A ONG Repórteres Sem Fronteiras assumiu a defesa incondicional e acrítica das empresas de mídia que partiparam ativamente do golpe contra Chávez.

A ONG repetiu o discurso das emissoras golpistas, chamou o fracassado Pedro Carmona de “ex-presidente”, insistiu na mentira de que Chávez havia “renunciado” quando na verdade estava seqüestrado e condenou o presidente eleito pelas freqüentes interrupções da programação para falar em cadeia nacional, tudo isso nas semanas seguintes à tentativa de golpe da qual as emissoras haviam ativamente participado.

Com informações da revista Carta Capital

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