13 de fevereiro de 2007
A mídia não entende o PT, por ignorância ou má fé
A mídia tucanizada não entende o PT. É o único partido do Brasil e do mundo que tem estrutura democratizada. Seus dirigentes em todos os níveis são escolhidos por eleições diretas. E todas as correntes têm lugar na Comissão Executiva proporcionalmente aos votos recebidos. Os demais partidos brasileiros têm dono. O PFL tem dono, o PMDB tem dono, o PSDB tem dono e até o PSB, que tem socialismo no nome, tem dono. Nenhum deles pode enfrentar um debate de idéias e apresentar divergências. O dono não deixa.
Vejam o exemplo do PFL baiano. Quem diverge do dono acaba no inferno político. Ali, quem ajoelha tem que rezar. A mídia tucanizada interpreta então o debate político, a luta interna, como “crise”, “disidência” ou “racha”. Um jornalista do Correio da Bahia (segunda-feira,12) chegou a escrever que a luta entre as tendências “contaminou” o governo Jaques Wagner.
O jornalista não olha o próprio rabo, já que escreve para um jornal cujo dono é um coronel do PFL. Pode ser ignorância, cegueira, má fé ou apenas reza porque se ajoelhou. Mas, justiça seja feita, o vício midiático não é privilégio do Correio da Bahia. Está na Folha de S. Paulo, no Estadão e no O Globo, para citar os mais reacionários. A beleza do debate político a mídia chama de crise. A luta interna chama de divisão. A mídia não entendeu nada. Por ignorância ou por má fé.
Vejam o exemplo do PFL baiano. Quem diverge do dono acaba no inferno político. Ali, quem ajoelha tem que rezar. A mídia tucanizada interpreta então o debate político, a luta interna, como “crise”, “disidência” ou “racha”. Um jornalista do Correio da Bahia (segunda-feira,12) chegou a escrever que a luta entre as tendências “contaminou” o governo Jaques Wagner.
O jornalista não olha o próprio rabo, já que escreve para um jornal cujo dono é um coronel do PFL. Pode ser ignorância, cegueira, má fé ou apenas reza porque se ajoelhou. Mas, justiça seja feita, o vício midiático não é privilégio do Correio da Bahia. Está na Folha de S. Paulo, no Estadão e no O Globo, para citar os mais reacionários. A beleza do debate político a mídia chama de crise. A luta interna chama de divisão. A mídia não entendeu nada. Por ignorância ou por má fé.