2 de fevereiro de 2007
AGECOM resgata centralidade da notícia na informação oficial da Bahia
Dia 31 de janeiro, quarta-feira, Robinson Almeida (PT), titular da AGECOM – Assessoria Geral de Comunicação - do Governo Wagner reuniu os assessores de imprensa dos órgãos diretos e indiretos do Estado, no auditório das Voluntárias Sociais. Foi além da minha expectativa. Robinson Almeida defendeu como política do governo o resgate da centralidade de sua excelência o fato na comunicação oficial.
É irônico. Precisou um engenheiro elétrico assumir o cargo para recuperar o direito à informação do povo baiano. Os textos daqui pra frente não estarão a serviço do culto à personalidade do governador e secretários. Os textos estarão a serviço da informação limpa em linguagem correta.
Não resisti e me manifestei na reunião. Lembrei que em 1980 fui assessor de imprensa da EBAL/Cesta do Povo. Sob orientação do titular da AGECOM, o presidente da EBAL exigia que no lead da matéria constasse necessariamente o nome do governador ACM, o mesmo tinha que se repetir no sub-lead e o nome da autoridade divina tinha também que constar no último parágrafo, para garantir o recall, certamente. Era revoltante.
O anti-jornalismo tornou-se então critério da "informação" dos governos baianos que se sucederam, com exceção do curto período de Waldir Pires. Os titulares da AGECOM sempre foram jornalistas de carreira. Alguns deles se preocupavam mais em se enriquecer que garantir informação de qualidade. Graças a Deus esse tempo passou.
Com 34 anos de jornalismo na Bahia já vi de tudo e me solidarizo com a equipe da AGECOM. Prefiro um engenheiro elétrico com a política certa que um jornalista picareta no cargo. O povo da Bahia merece.
É irônico. Precisou um engenheiro elétrico assumir o cargo para recuperar o direito à informação do povo baiano. Os textos daqui pra frente não estarão a serviço do culto à personalidade do governador e secretários. Os textos estarão a serviço da informação limpa em linguagem correta.
Não resisti e me manifestei na reunião. Lembrei que em 1980 fui assessor de imprensa da EBAL/Cesta do Povo. Sob orientação do titular da AGECOM, o presidente da EBAL exigia que no lead da matéria constasse necessariamente o nome do governador ACM, o mesmo tinha que se repetir no sub-lead e o nome da autoridade divina tinha também que constar no último parágrafo, para garantir o recall, certamente. Era revoltante.
O anti-jornalismo tornou-se então critério da "informação" dos governos baianos que se sucederam, com exceção do curto período de Waldir Pires. Os titulares da AGECOM sempre foram jornalistas de carreira. Alguns deles se preocupavam mais em se enriquecer que garantir informação de qualidade. Graças a Deus esse tempo passou.
Com 34 anos de jornalismo na Bahia já vi de tudo e me solidarizo com a equipe da AGECOM. Prefiro um engenheiro elétrico com a política certa que um jornalista picareta no cargo. O povo da Bahia merece.