24 de janeiro de 2007

 

A direita critica o PAC por criticar simplesmente e a mídia segue encabrestada

A oposição do PFL/PSDB é burra, critica o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) por criticar. Com o PAC, o presidente Lula retomou a meta do crescimento, já que a estabilidade está garantida. Lula deu seu recado. Não interessa qualquer crescimento. Só interessa crescimento com estabilidade monetária, democracia e avanço no combate às desigualdades.

Os capitalistas brasileiros são vesgos e a mídia é cega. O PAC deveria receber o maior apoio do setor privado porque o presidente Lula não abre mão da liberdade e da iniciativa privada. O PAC respeita a classe operária porque determina índices de reajustes do salário-mínimo. Sempre haverá o risco da tentação da correção monetária voltar. Mas a vida é um risco.

O PAC determina a redução do gasto público a longo prazo ao estabelecer para o serviço público um reajuste limitado. A mídia cega só fala em taxa de crescimento, como se fosse possível fixar uma taxa. Crescimento é desejo, é uma projeção para despertar o espírito empresarial. Claro que o desejo precisa de condições objetivas, como a existência de demanda para o fruto do investimento e garantia de que não vai faltar energia na próxima década.

Uma coisa é certa. O Brasil não acredita mais em planos mágicos. Com o PAC, é possível criar um ambiente para o crescimento, mas isso só vai ocorrer se o setor privado reagir. Outra coisa. Não adianta a mídia criticar por criticar. O PAC não é um plano fechado. Qualquer mudança que ocorrer, vai ocorrer como resultado de negociações e debate. É a democracia. É o Governo Lula.

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