19 de outubro de 2006
Dom Pedro Casaldáliga decide votar em Lula
Segundo Turno
Dom Pedro Casaldáliga *
O segundo turno nos coloca diante de uma alternativa clara:
1. Votar em Lula é votar a favor de uma possibilidade real de política popular e na crescente construção de uma democracia que seja também econômica, social, étnico-cultural.
É votar pela liberdade de ação dos movimentos populares e pela possibilidade de cobrar do governo atual os seus melhores compromissos.
É votar pela segurança de termos, em alguns ministérios, pelo menos, ministros autenticamente bons.
É votar por uma política exterior que siga promovendo a verdadeira integração latino-americana e caribenha, possibilitando a presença e a palavra dos povos do terceiro mundo e contestando o neoimperialismo.
Isso sim: Votando contra toda corrupção e contra toda impunidade.
2. Votar em Alckmin é votar abertamente a favor do capitalismo neoliberal, com tudo o que isso significa contra os direitos da maioria popular.
É votar a favor da minimização do estado, tornando-o impotente.
É votar a favor da flexibilização do trabalho, abafando a dignidade e as reivindicações legítimas do povo trabalhador.
É votar a favor da dilapidação do patrimônio publico em privatizações entreguistas.
É deixar de lado oficialmente toda luta contra a depredação da Amazônia, contra os transgênicos, contra o agronegócio ecocida e de só exportação.
É satanizar o movimento popular, sobretudo nas reivindicações dos povos indígenas e nas lutas pela reforma agrária contra o latifúndio e pela moradia contra a especulação imobiliária.
É sepultar o sonho e o compromisso de uma Nossa América fraternalmente integrada.
É votar pelo velho-novo imperialismo, pelo velho-novo capitalismo das elites privilegiadas.
É votar pela exclusão da maioria popular.
* Bispo Emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia (MT) e um dos mais importantes militantes brasileiros pelos direitos humanos.
Dom Pedro Casaldáliga *
O segundo turno nos coloca diante de uma alternativa clara:
1. Votar em Lula é votar a favor de uma possibilidade real de política popular e na crescente construção de uma democracia que seja também econômica, social, étnico-cultural.
É votar pela liberdade de ação dos movimentos populares e pela possibilidade de cobrar do governo atual os seus melhores compromissos.
É votar pela segurança de termos, em alguns ministérios, pelo menos, ministros autenticamente bons.
É votar por uma política exterior que siga promovendo a verdadeira integração latino-americana e caribenha, possibilitando a presença e a palavra dos povos do terceiro mundo e contestando o neoimperialismo.
Isso sim: Votando contra toda corrupção e contra toda impunidade.
2. Votar em Alckmin é votar abertamente a favor do capitalismo neoliberal, com tudo o que isso significa contra os direitos da maioria popular.
É votar a favor da minimização do estado, tornando-o impotente.
É votar a favor da flexibilização do trabalho, abafando a dignidade e as reivindicações legítimas do povo trabalhador.
É votar a favor da dilapidação do patrimônio publico em privatizações entreguistas.
É deixar de lado oficialmente toda luta contra a depredação da Amazônia, contra os transgênicos, contra o agronegócio ecocida e de só exportação.
É satanizar o movimento popular, sobretudo nas reivindicações dos povos indígenas e nas lutas pela reforma agrária contra o latifúndio e pela moradia contra a especulação imobiliária.
É sepultar o sonho e o compromisso de uma Nossa América fraternalmente integrada.
É votar pelo velho-novo imperialismo, pelo velho-novo capitalismo das elites privilegiadas.
É votar pela exclusão da maioria popular.
* Bispo Emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia (MT) e um dos mais importantes militantes brasileiros pelos direitos humanos.