14 de agosto de 2006
Souto lidera com folga mas venceria no segundo turno?
Souto lidera com folga. Tem 56,3% das intenções de votos dos baianos contra 21,2% de Wagner. Mas, a comparação com a eleição de 2002 indica que pode haver um segundo turno. Em 2002, Wagner saiu com 2% e chegou a 38,2%. Agora, Wagner está partindo para o programa eleitoral na TV com 21,2%, logo, em condições melhores que as da eleição passada. Mesmo subtraindo os votos nulos e brancos Wagner fica em situação de partida melhor que a eleição anterior. Se a eleição fosse hoje, Souto ganharia no primeiro turno, e se o segundo turno fosse hoje, Souto também ganharia, segundo a pesquisa A Tarde/Campus. O problema é que as eleições não são hoje.
Não há absolutamente nada que possa prever, com alguma garantia, qual vai ser o comportamento do eleitorado baiano a partir do programa eleitoral de TV que começa neste dia 15 agosto. Como em eleição no Brasil tem mais “especialista” que em jogo de futebol, os comentários da mídia são no sentido da consolidação dos votos de Souto. A estratégia de Wagner de ganhar na região metropolitana com mais de 500 mil votos de frente, para compensar a diferença com o interior, pode ainda se concretizar.
Tudo dependerá do programa eleitoral, do esforço de campanha, dos 70 prefeitos que apóiam a candidatura de Wagner, dos partidos políticos que integram a coligação mais ampla de oposição já construída na Bahia, do racha que vai ocorrendo nas hostes carlistas e da conscientização do eleitorado baiano de que tudo que Lula fez e faz pela Bahia tem o dedo de Wagner.
Ainda acho que Wagner vai para o segundo turno e vai ganhar as eleições. Pesquisa não é voto e "especialista" não tem bola de cristal.
Não há absolutamente nada que possa prever, com alguma garantia, qual vai ser o comportamento do eleitorado baiano a partir do programa eleitoral de TV que começa neste dia 15 agosto. Como em eleição no Brasil tem mais “especialista” que em jogo de futebol, os comentários da mídia são no sentido da consolidação dos votos de Souto. A estratégia de Wagner de ganhar na região metropolitana com mais de 500 mil votos de frente, para compensar a diferença com o interior, pode ainda se concretizar.
Tudo dependerá do programa eleitoral, do esforço de campanha, dos 70 prefeitos que apóiam a candidatura de Wagner, dos partidos políticos que integram a coligação mais ampla de oposição já construída na Bahia, do racha que vai ocorrendo nas hostes carlistas e da conscientização do eleitorado baiano de que tudo que Lula fez e faz pela Bahia tem o dedo de Wagner.
Ainda acho que Wagner vai para o segundo turno e vai ganhar as eleições. Pesquisa não é voto e "especialista" não tem bola de cristal.