16 de julho de 2006
Extrema-esquerda a serviço da direita
Essa é uma história antiga. Na política, os extremos se tocam. A pesquisa Vox Populi, patrocinada pela revista CartaCapital revela que a máxima leninista é mais que atual. Com o crescimento de Heloísa Helena, quinta-coluna, candidata da extrema-esquerda desmiolada, desenha-se pela primeira vez uma pequena possibilidade da eleição ser decidida somente no segundo turno. Mas, ainda prevalece a esperança.
Esta mesma pesquisa aponta para a vitória de Lula no primeiro turno, embora com uma margem de erro pequena. Se a eleição fosse hoje Lula, com 42% das intenções de voto, ganharia no primeiro turno com uma diferença sobre todos os demais candidatos de 2%. Muito pouco.
O desempenho da porra-louca doidivanas pode então ser o fator determinante para a realização de um segundo turno. O radicalismo de Heloisa Helena lembra muito o radicalismo do cabo Anselmo nos anos 60, guardadas as diferenças do contexto histórico. Cabo Anselmo radicalizava para servir ao golpe militar que se armava, era um quinta-coluna infiltrado, Heloisa Helena radicaliza, mas acaba servindo à direita, ou à extrema-direita, se Alckmim, numa infelicidade geral da Nação, ganhasse a eleição. É o mesmo efeito.
Interessante notar que, pelo cruzamento dos dados da pesquisa Vox Populi, ao passo que Lula mantém a preferência entre os mais pobres, Heloisa Helena cresceu na faixa da classe média de maior poder aquisitivo. São os ricos que votam nela. Os extremos se tocam. Xô Santanás.
Esta mesma pesquisa aponta para a vitória de Lula no primeiro turno, embora com uma margem de erro pequena. Se a eleição fosse hoje Lula, com 42% das intenções de voto, ganharia no primeiro turno com uma diferença sobre todos os demais candidatos de 2%. Muito pouco.
O desempenho da porra-louca doidivanas pode então ser o fator determinante para a realização de um segundo turno. O radicalismo de Heloisa Helena lembra muito o radicalismo do cabo Anselmo nos anos 60, guardadas as diferenças do contexto histórico. Cabo Anselmo radicalizava para servir ao golpe militar que se armava, era um quinta-coluna infiltrado, Heloisa Helena radicaliza, mas acaba servindo à direita, ou à extrema-direita, se Alckmim, numa infelicidade geral da Nação, ganhasse a eleição. É o mesmo efeito.
Interessante notar que, pelo cruzamento dos dados da pesquisa Vox Populi, ao passo que Lula mantém a preferência entre os mais pobres, Heloisa Helena cresceu na faixa da classe média de maior poder aquisitivo. São os ricos que votam nela. Os extremos se tocam. Xô Santanás.