25 de julho de 2009
Diretoria do ICBA censura evento de deputado do PT da Bahia
Você não vai acreditar. Está cancelado o lançamento do novo site do deputado federal Emiliano José (PT-BA), que seria na próxima segunda-feira (27), no espaço externo do Instituto Cultural Brasil-Alemanha (Instituto Goethe). A assessoria de comunicação do parlamentar discretamente explica que houve “problemas no espaço”.
O problema foi que uma diretora que não ouso dizer o nome, depois de receber 50% de sinal e confirmar o evento, avisou que estava desfeito o negócio por se tratar de evento de POLÍTICO.
Isso é uma grande decepção. O Instituto Cultural Brasil-Alemanha (Instituto Goethe) durante a ditadura militar era uma espécie de território livre da esquerda, da universidade, dos cinéfilos e atores. Passada a ditadura, em plena democracia, uma diretora desfaz um contrato com este argumento fascista? Heil Hitler!.
Emiliano José, jornalista, escritor, doutor em comunicação, agora deputado federal, vai fazer o lançamento de seu novo site construído pela agência de publicidade Olhos D´Água, com direito a twiter, Orkut, youTube, biografia, fotos e textos.
Nova data será marcada, em algum espaço democrático.
O problema foi que uma diretora que não ouso dizer o nome, depois de receber 50% de sinal e confirmar o evento, avisou que estava desfeito o negócio por se tratar de evento de POLÍTICO.
Isso é uma grande decepção. O Instituto Cultural Brasil-Alemanha (Instituto Goethe) durante a ditadura militar era uma espécie de território livre da esquerda, da universidade, dos cinéfilos e atores. Passada a ditadura, em plena democracia, uma diretora desfaz um contrato com este argumento fascista? Heil Hitler!.
Emiliano José, jornalista, escritor, doutor em comunicação, agora deputado federal, vai fazer o lançamento de seu novo site construído pela agência de publicidade Olhos D´Água, com direito a twiter, Orkut, youTube, biografia, fotos e textos.
Nova data será marcada, em algum espaço democrático.
24 de julho de 2009
Mesmo com o Plano Real, FHC fracassou na economia deixando uma herança maldita
A site da Carta Capital acaba de postar (24/07) um artigo do deputado federal Emiliano José (PT-BA) relatando “As verdades do Plano Real”. É fato que o Plano Real controlou a hiperinflação há 15 anos. Ainda assim, com o apagão de 2001, fruto da incapacidade gerencial, não logrou estabilizar a economia brasileira, fracassando na retomada do desenvolvimento. Pior, deixou uma pesada herança para o governo que o sucedeu, no caso, o Governo Lula. O próprio Bresser Pereira hoje critica a hegemonia do pensamento conservador neoliberal na Era FHC. Mesmo com o Plano Real, FHC deixou em 2002 uma inflação de 12,5%, o risco Brasil girava em torno de 2400 pontos, a taxa selic era de 25%, o crescimento do PIB era o menor da série histórica, o país teve que recorrer três vezes ao FMI e muitas estatais foram privatizadas a preço de banana, um crime contra o país. Na verdade, na verdade, a estabilização da economia brasileira foi obra do Governo Lula.
LEIA NA ÍNTEGRA
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23 de julho de 2009
Músicos adolescentes baianos fazem turnê nos EUA. Ponto para Márcio Meirelles.
Eu fico abismado com o silêncio da turma de olhos azuis e pela branca que faz oposição ao Secretário da Cultura da Bahia, Márcio Meirelles. Os jornais divulgam que os jovens músicos Priscilla, Francisco e Nataly, pérolas cultivadas no projeto Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia – NEOJIBÁ, estão em Boston para participarem da turnê 2009 da Youth Orchestra of the Américas, que vai percorrer 11 cidades dos EUA e Canadá.
Os três músicos adolescentes foram selecionados entre os membros da “Orquestra Juvenil 2 de Julho”, do projeto Neojibá, dirigido pelo famoso pianista Ricardo Castro. Trata-se de um programa da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia, comandada pelo diretor teatral Márcio Meirelles, sempre hostilizado pelo grupinho que divulgou um panfleto dizendo que a “cultura da Bahia está na UTI”. O governador Wagner acertou nesta nomeação.
Na UTI está é a pouca vergonha de certos artistas baianos. No fundo, no fundo, trata-se de uma questão de luta de classe. Essa gente não se conforma em perder as mamatas do mecenato estatal baiano, depois que os recursos passaram a contemplar jovens da periferia urbana de Salvador e interior da Bahia.
O pianista Ricardo Castro, gestor musical da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) acompanha os jovens baianos junto à Orquestra Jovem das Américas (YOA). Em seguida, ele retorna à Bahia para preparar a Orquestra Juvenil 2 de Julho na Turnê Nordeste, que vai percorrer sete capitais a partir de 3 de agosto.
Devo lembrar que os moradores de Mata Escura, bairro popular de Salvador, ouviram quinta-feira, dia 23 de julho, música de concerto através de outro projeto bancado pela gestão de Márcio Meirelles – Cameratas da Orquestra Sinfônica da Bahia.
O grupo Quinteto de Metais apresentou seu repertório no Centro Nova Semente. Foi entrada gratuita. As sete cameratas da OSBA têm se apresentado regularmente em bairros populares, hospitais, escolas igrejas e associações de moradores. É a democratização do acesso à música de orquestra. Os baianos adoram. E o pessoal de pele branca e olhos azuis se rasga de inveja e despeito.
Tô com Wagner!
Os três músicos adolescentes foram selecionados entre os membros da “Orquestra Juvenil 2 de Julho”, do projeto Neojibá, dirigido pelo famoso pianista Ricardo Castro. Trata-se de um programa da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia, comandada pelo diretor teatral Márcio Meirelles, sempre hostilizado pelo grupinho que divulgou um panfleto dizendo que a “cultura da Bahia está na UTI”. O governador Wagner acertou nesta nomeação.
Na UTI está é a pouca vergonha de certos artistas baianos. No fundo, no fundo, trata-se de uma questão de luta de classe. Essa gente não se conforma em perder as mamatas do mecenato estatal baiano, depois que os recursos passaram a contemplar jovens da periferia urbana de Salvador e interior da Bahia.
O pianista Ricardo Castro, gestor musical da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) acompanha os jovens baianos junto à Orquestra Jovem das Américas (YOA). Em seguida, ele retorna à Bahia para preparar a Orquestra Juvenil 2 de Julho na Turnê Nordeste, que vai percorrer sete capitais a partir de 3 de agosto.
Devo lembrar que os moradores de Mata Escura, bairro popular de Salvador, ouviram quinta-feira, dia 23 de julho, música de concerto através de outro projeto bancado pela gestão de Márcio Meirelles – Cameratas da Orquestra Sinfônica da Bahia.
O grupo Quinteto de Metais apresentou seu repertório no Centro Nova Semente. Foi entrada gratuita. As sete cameratas da OSBA têm se apresentado regularmente em bairros populares, hospitais, escolas igrejas e associações de moradores. É a democratização do acesso à música de orquestra. Os baianos adoram. E o pessoal de pele branca e olhos azuis se rasga de inveja e despeito.
Tô com Wagner!
Surpresa. A mídia baiana divulga visita do presidente de Cuba com isenção e (quase) sem ranço ideológico.
A bem da verdade, não só a imprensa baiana noticiou com isenção a visita do presidente de Cuba, Raul Castro, a Salvador nesta quarta-feira (22). A Folha de S. Paulo deu a manchete: “Após giro pela África, líder cubano faz escala na Bahia e cumpre agenda turística”. O texto assinado pelo jornalista Matheus Magenta começa assim: “O dirigente máximo cubano Raul Castro...”. Adiante informa: “Bem humorado, o líder cubano posou para fotos...”.
Bem, não cheguei a ler os jornais mais reacionários, como Estadão e O Globo. Faço o registro porque tradicionalmente a imprensa brasileira trata o presidente, líder, dirigente de Cuba como “ditador”, numa agressão ideológica e desrespeito à soberania do povo cubano. Como se todo mundo fosse obrigado a escolher a “democracia representativa ocidental” que, aliás, não anda muito bem das pernas.
O jornal A Tarde publicou a manchete: “Castro come acarajé e elogia mulher baiana”, seguida de uma frase de apoio: “Presidente de Cuba aproveita parada técnica para visitar Salvador, onde percorre o Centro Histórico”. O texto do jornalista Vítor Rocha informa: “Uma paradinha para curtir o Pelourinho, comer um acarajé e encontrar um amigo. Foi assim a visita do presidente de Cuba, Raul Castro, a Salvador...”.
A Tribuna da Bahia noticiou: “Raul Castro, presidente de Cuba, visita o Pelourinho”.
O Correio da Bahia lascou:”Faxina no Pelô para visita do presidente cubano” e o texto tem presidente pra cá, líder pra lá.
O ranço ideológico ficou por conta de alguns poucos colunistas. Vera Magalhães, da coluna Painel da Folha de S. Paulo fez um comentário sobre a “ajeitada” que o prefeito e o governador deram no Pelourinho. Como se ela mesmo recebesse alguma visita no seu apê luxuoso em São Paulo com a casa desarrumada e suja.
A exceção mesmo partiu do colunista e ex-vereador carlista Emerson José, do jornal Correio da Bahia: “Se para um ditador houve essa mordomia, imagine se passar por aqui algum democrata”. O novo colunista porta-voz da direita baiana se esqueceu que seu líder maior, o falecido ACM, recebia sempre com pompas e festas o comandante Fidel Castro. Aí ele ficava caladinho lá na Câmara Municipal.
Bem, não cheguei a ler os jornais mais reacionários, como Estadão e O Globo. Faço o registro porque tradicionalmente a imprensa brasileira trata o presidente, líder, dirigente de Cuba como “ditador”, numa agressão ideológica e desrespeito à soberania do povo cubano. Como se todo mundo fosse obrigado a escolher a “democracia representativa ocidental” que, aliás, não anda muito bem das pernas.
O jornal A Tarde publicou a manchete: “Castro come acarajé e elogia mulher baiana”, seguida de uma frase de apoio: “Presidente de Cuba aproveita parada técnica para visitar Salvador, onde percorre o Centro Histórico”. O texto do jornalista Vítor Rocha informa: “Uma paradinha para curtir o Pelourinho, comer um acarajé e encontrar um amigo. Foi assim a visita do presidente de Cuba, Raul Castro, a Salvador...”.
A Tribuna da Bahia noticiou: “Raul Castro, presidente de Cuba, visita o Pelourinho”.
O Correio da Bahia lascou:”Faxina no Pelô para visita do presidente cubano” e o texto tem presidente pra cá, líder pra lá.
O ranço ideológico ficou por conta de alguns poucos colunistas. Vera Magalhães, da coluna Painel da Folha de S. Paulo fez um comentário sobre a “ajeitada” que o prefeito e o governador deram no Pelourinho. Como se ela mesmo recebesse alguma visita no seu apê luxuoso em São Paulo com a casa desarrumada e suja.
A exceção mesmo partiu do colunista e ex-vereador carlista Emerson José, do jornal Correio da Bahia: “Se para um ditador houve essa mordomia, imagine se passar por aqui algum democrata”. O novo colunista porta-voz da direita baiana se esqueceu que seu líder maior, o falecido ACM, recebia sempre com pompas e festas o comandante Fidel Castro. Aí ele ficava caladinho lá na Câmara Municipal.
22 de julho de 2009
Justiça condena governo César Borges (ex-PFL) a indenizar jornal A Tarde
Em uma decisão histórica, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) proferiu ontem (21/07/09) sentença favorável ao jornal A Tarde, de Salvador.
Na ação de indenização, o governo do Estado da Bahia foi condenado a pagar R$ 10.754.172,08 mais juros e correção monetária pela discriminação sofrida pelo veículo de comunicação em maio de 1999, quando o governador era o atual senador César Borges (PR).
Naquele mês, toda a publicidade oficial de secretarias, fundações, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista do poder público estadual foi suspensa integralmente.
O ato foi em represália às denúncias veiculadas no jornal sobre desmandos e ilicitudes praticados no comando da Polícia Militar e a emissão de documentos falsos pelos Serviços de Atendimento ao Cidadão (SACs).
De acordo com o advogado do jornal, João Carlos Teles, a tese sustentada foi de discriminação e lesão ao direito de exercer atividade empresarial. Os dados comprovaram a discriminação. Apesar de ser o maior veículo de comunicação impresso do Norte e Nordeste, o jornal, repentinamente, em maio de 1999, passou a receber zero por cento da verba destinada pelo governo do estado para a propaganda oficial.
(Fonte: site Bahia Notícias).
FOI UMA VITÓRIA DA IMPRENSA LIVRE CONTRA O ARBÍTRIO CARLISTA
LEIA EDITORIAL DO JORNAL A TARDE E SITE BAHIA NOTÍCIAS ASSINADO PELO JORNALISTA SAMUEL CELESTINO
“A vitória do jornal A Tarde na Justiça baiana é uma vitória da imprensa livre sobre o uso da administração pública, dos impostos pagos pelos contribuintes, pelos governantes contra a democracia. Contra a liberdade de imprensa.
O jornal sofreu um cerco publicitário do governo quando a Bahia era administrada por César Borges por expressa determinação do então senador ACM.
O mesmo ele fizera, com êxito, nos anos 70, na ditadura militar, quando governador, asfixiando o "Jornal da Bahia", que lhe fizera oposição. O JBa não aguentou o jejum publicitário.
No caso de A Tarde, atingindo também a este jornalista, o comandante das forças carlistas errou ao imaginar que um jornal quase centenário, que acompanha as mudanças da Bahia em quase todo o século XX (foi fundado em 1912) e ainda continua na sua trajetória de sucesso, pudesse ceder e se dobrasse à força política então reunida em torno de um grupo hegemônico, controlado com mão de ferro.
Errou, também, quando imaginou que eu fosse retroceder do meu jornalismo livre e independente, que eu não fosse ao enfrentamento. Mesmo vilipendiado, mantive-me em combate de cabeça erguida. Tinha como objetivo diminuir o medo de setores baianos à força do chefe, do carlismo na sua pior fase.
A Tarde cresceu e se impôs lastreada na concepção da liberdade, da independência jornalística. Foi o grande legado do seu fundador, Ernesto Simões Filho, à terra que amou. Fizemos o enfrentamento e, agora, a Justiça condena o Estado a pagar mais de R$10 milhões pela censura publicitária.
Mantenho na Justiça processos envolvendo as ações do grupo, comandadas então pelo seu jornal, Correio da Bahia, sob a batuta do senador, executada pelo então redator-chefe, pena remunerada do veículo.
A vitória é da liberdade de imprensa, é de todos os homens livres, democratas e independentes desta terra. É pena que os processos tramitem com lentidão na Justiça baiana. Antes, o judiciário era aprisionado, manipulado pelo poder político, mas esta estranha situação ficou no passado, rompida pela revolução democrática experimentada com a gestão Dultra Cintra.
O TJ se tornou politicamente independente, soberano na suas ações, mas ainda não conseguiu a agilidade que persegue, e que a cidadania reclama. Enfim, esta é outra questão. A Bahia livre se sente, a partir da decisão do Tribunal, mais Bahia, mais cidadã. O tempo da mordaça, definitivamente está sepultado”.
(Samuel Celestino)
Na ação de indenização, o governo do Estado da Bahia foi condenado a pagar R$ 10.754.172,08 mais juros e correção monetária pela discriminação sofrida pelo veículo de comunicação em maio de 1999, quando o governador era o atual senador César Borges (PR).
Naquele mês, toda a publicidade oficial de secretarias, fundações, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista do poder público estadual foi suspensa integralmente.
O ato foi em represália às denúncias veiculadas no jornal sobre desmandos e ilicitudes praticados no comando da Polícia Militar e a emissão de documentos falsos pelos Serviços de Atendimento ao Cidadão (SACs).
De acordo com o advogado do jornal, João Carlos Teles, a tese sustentada foi de discriminação e lesão ao direito de exercer atividade empresarial. Os dados comprovaram a discriminação. Apesar de ser o maior veículo de comunicação impresso do Norte e Nordeste, o jornal, repentinamente, em maio de 1999, passou a receber zero por cento da verba destinada pelo governo do estado para a propaganda oficial.
(Fonte: site Bahia Notícias).
FOI UMA VITÓRIA DA IMPRENSA LIVRE CONTRA O ARBÍTRIO CARLISTA
LEIA EDITORIAL DO JORNAL A TARDE E SITE BAHIA NOTÍCIAS ASSINADO PELO JORNALISTA SAMUEL CELESTINO
“A vitória do jornal A Tarde na Justiça baiana é uma vitória da imprensa livre sobre o uso da administração pública, dos impostos pagos pelos contribuintes, pelos governantes contra a democracia. Contra a liberdade de imprensa.
O jornal sofreu um cerco publicitário do governo quando a Bahia era administrada por César Borges por expressa determinação do então senador ACM.
O mesmo ele fizera, com êxito, nos anos 70, na ditadura militar, quando governador, asfixiando o "Jornal da Bahia", que lhe fizera oposição. O JBa não aguentou o jejum publicitário.
No caso de A Tarde, atingindo também a este jornalista, o comandante das forças carlistas errou ao imaginar que um jornal quase centenário, que acompanha as mudanças da Bahia em quase todo o século XX (foi fundado em 1912) e ainda continua na sua trajetória de sucesso, pudesse ceder e se dobrasse à força política então reunida em torno de um grupo hegemônico, controlado com mão de ferro.
Errou, também, quando imaginou que eu fosse retroceder do meu jornalismo livre e independente, que eu não fosse ao enfrentamento. Mesmo vilipendiado, mantive-me em combate de cabeça erguida. Tinha como objetivo diminuir o medo de setores baianos à força do chefe, do carlismo na sua pior fase.
A Tarde cresceu e se impôs lastreada na concepção da liberdade, da independência jornalística. Foi o grande legado do seu fundador, Ernesto Simões Filho, à terra que amou. Fizemos o enfrentamento e, agora, a Justiça condena o Estado a pagar mais de R$10 milhões pela censura publicitária.
Mantenho na Justiça processos envolvendo as ações do grupo, comandadas então pelo seu jornal, Correio da Bahia, sob a batuta do senador, executada pelo então redator-chefe, pena remunerada do veículo.
A vitória é da liberdade de imprensa, é de todos os homens livres, democratas e independentes desta terra. É pena que os processos tramitem com lentidão na Justiça baiana. Antes, o judiciário era aprisionado, manipulado pelo poder político, mas esta estranha situação ficou no passado, rompida pela revolução democrática experimentada com a gestão Dultra Cintra.
O TJ se tornou politicamente independente, soberano na suas ações, mas ainda não conseguiu a agilidade que persegue, e que a cidadania reclama. Enfim, esta é outra questão. A Bahia livre se sente, a partir da decisão do Tribunal, mais Bahia, mais cidadã. O tempo da mordaça, definitivamente está sepultado”.
(Samuel Celestino)
21 de julho de 2009
O DEM da Bahia já está descartando o reciclável Geddel Vieira Lima?
Não dá para não ler o site “COM O DEDO NA FERIDA” do Antônio do Carmo. Ele vê novidade na sucessão baiana. Alguns sinais políticos apontam para reviravolta nas especulações. Sim, porque tudo não passa de especulação. Parece que muita gente comprou pule furada.
PRIMEIRO SINAL - O primeiro e interessante “sinal político” foi a nomeação do indicado de Geddel (o reciclável...) para a Secretaria Geral do Ministério que ele dirige. Como todos sabem, Lula vai manter os Secretários Gerais como ministros quando do afastamento dos titulares para concorrer às eleições. Logo, Geddel já “indicou” o seu sucessor;
SEGUNDO SINAL - O segundo “sinal político” foram as declarações de pai e filho. O senador João Durval tergiversou, (sem beligerância..) sobre a opção no quadro sucessório. E o filho, João, (sem beligerância...) tergiversou mais ainda e, mais do que isso, deu a dica inicial de “amansamento da fera”, a declarada “oposicionista radical”, deputada sua esposa;
TERCEIRO SINAL - O terceiro e também interessante “sinal político” é a ida do governador Wagner ontem à Brasilia para conversar com Lula. Vocês acham que o governador foi conversar o que, com o cara que chama ele de “galego”, com tamanha amizade e intimidade?
QUARTO SINAL - O quarto sinal político: ACM Neto e o senador ACM Junior, fizeram declarações, com o mesmo conteúdo, ontem na esvaziada homenagem ao senador ACM, MUDANDO COMPLETAMENTE, o discurso anterior de que “a chapa deles está com posições abertas”: "Só aceitam Geddel, se o reciclável (Geddel) romper com o governador e defender a candidatura de Serra na Bahia.".
POLÍTICA BAIANA COM O DEDO NA FERIDA
PRIMEIRO SINAL - O primeiro e interessante “sinal político” foi a nomeação do indicado de Geddel (o reciclável...) para a Secretaria Geral do Ministério que ele dirige. Como todos sabem, Lula vai manter os Secretários Gerais como ministros quando do afastamento dos titulares para concorrer às eleições. Logo, Geddel já “indicou” o seu sucessor;
SEGUNDO SINAL - O segundo “sinal político” foram as declarações de pai e filho. O senador João Durval tergiversou, (sem beligerância..) sobre a opção no quadro sucessório. E o filho, João, (sem beligerância...) tergiversou mais ainda e, mais do que isso, deu a dica inicial de “amansamento da fera”, a declarada “oposicionista radical”, deputada sua esposa;
TERCEIRO SINAL - O terceiro e também interessante “sinal político” é a ida do governador Wagner ontem à Brasilia para conversar com Lula. Vocês acham que o governador foi conversar o que, com o cara que chama ele de “galego”, com tamanha amizade e intimidade?
QUARTO SINAL - O quarto sinal político: ACM Neto e o senador ACM Junior, fizeram declarações, com o mesmo conteúdo, ontem na esvaziada homenagem ao senador ACM, MUDANDO COMPLETAMENTE, o discurso anterior de que “a chapa deles está com posições abertas”: "Só aceitam Geddel, se o reciclável (Geddel) romper com o governador e defender a candidatura de Serra na Bahia.".
POLÍTICA BAIANA COM O DEDO NA FERIDA
Os políticos não entendem a comunicação política, muitos menos na Internet
“Um paradoxo da cultura contemporânea é a incapacidade da maioria dos políticos de entender a comunicação política. Essa disfunção provoca, muita vezes, resultados trágicos. É o caso da lei votada pela Câmara dos Deputados para regular o uso da Internet nas eleições”.
Assim João Santana, jornalista, publicitário e consultor político, mas para a mídia marqueteiro de campanhas eleitorais, começa seu artigo intitulado “O labirinto da Internet”, publicado na página de opinião da Folha de S. Paulo (20/07/2009).
Segundo ele, “se aprovada sem mudanças pelo Senado, vai provocar um forte retrocesso numa área em que o Brasil, quase milagrosamente, se destaca no mundo – sua legislação de comunicação eleitoral”.
(...) Os nossos deputados decidiram errar onde não poderiam. Mas era um erro previsível. A Internet é o meio mais perturbador que já surgiu na comunicação. Para nós, da área, ela abre fronteiras imprevisíveis e desconcertantes (...)
(...) Se é perturbadora para nós do meio, por que não o seria para legisladores e juízes? Principalmente para os políticos que, como se sabe, sofrem desconforto com a comunicação política desde o surgimento dos meios modernos (...)
(...) Foram enormes os pulos causados pela imprensa, pelo rádio, pelo cinema e pela TV na forma e no modo de fazer política. Mas nada perto dos efeitos que trará a Internet. Não só por ser uma multimídia de altíssima concentração, mas também porque sua capilaridade e interatividade planetária farão dela não apenas uma transformadora das técnicas de indução do voto mas o primeiro meio a mudar a maneira de votar (...)
(...) As cibervias (...) vão ajudar a produzir uma nova democracia tão radicalmente diferente que não poderá ser adjetivada ou definida com termos do nosso presente-passado, tipo “representativa” ou “direta” (...)
(...)Não é só o erro de encarar um meio novo com modelos de regulação tradeicional. É porque a Internet, no caso da comunicação política, nasceu indomável. E sua força libertadora tem de ser estimulada, e não equivocadamente reprimida.
URGE CORRIGIR OS EQUÍVOCOS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
Assim João Santana, jornalista, publicitário e consultor político, mas para a mídia marqueteiro de campanhas eleitorais, começa seu artigo intitulado “O labirinto da Internet”, publicado na página de opinião da Folha de S. Paulo (20/07/2009).
Segundo ele, “se aprovada sem mudanças pelo Senado, vai provocar um forte retrocesso numa área em que o Brasil, quase milagrosamente, se destaca no mundo – sua legislação de comunicação eleitoral”.
(...) Os nossos deputados decidiram errar onde não poderiam. Mas era um erro previsível. A Internet é o meio mais perturbador que já surgiu na comunicação. Para nós, da área, ela abre fronteiras imprevisíveis e desconcertantes (...)
(...) Se é perturbadora para nós do meio, por que não o seria para legisladores e juízes? Principalmente para os políticos que, como se sabe, sofrem desconforto com a comunicação política desde o surgimento dos meios modernos (...)
(...) Foram enormes os pulos causados pela imprensa, pelo rádio, pelo cinema e pela TV na forma e no modo de fazer política. Mas nada perto dos efeitos que trará a Internet. Não só por ser uma multimídia de altíssima concentração, mas também porque sua capilaridade e interatividade planetária farão dela não apenas uma transformadora das técnicas de indução do voto mas o primeiro meio a mudar a maneira de votar (...)
(...) As cibervias (...) vão ajudar a produzir uma nova democracia tão radicalmente diferente que não poderá ser adjetivada ou definida com termos do nosso presente-passado, tipo “representativa” ou “direta” (...)
(...)Não é só o erro de encarar um meio novo com modelos de regulação tradeicional. É porque a Internet, no caso da comunicação política, nasceu indomável. E sua força libertadora tem de ser estimulada, e não equivocadamente reprimida.
URGE CORRIGIR OS EQUÍVOCOS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
João Henrique (PMDB), prefeito de Salvador, tenta sabotar o Teatro Vila Velha
O Caderno 2 do jornal A Tarde (terça, 21 de julho) divulga uma informação surpreendente. Como forma de incentivo cultural, há 40 anos o IPTU do Teatro Vila Velha não era cobrado. Pois agora o prefeito João Henrique, do PMDB, acaba de suspender o incentivo. Não ouvi nenhum artista daquele grupo que ataca o secretário da Cultura, Márcio Meirelles, se manifestar. O Teatro Vila Velha, de utilidade pública, completa 45 anos neste 31 de julho. Não merecia este presente de grego do prefeito de Salvador.
A reportagem de Cláudia Lessa, em A Tarde, lembra os idos de 1964, quando Caetano, Bethânia, Gal e Gil inauguraram o Vila Velha, e também do diretor e dramaturgo João Augusto, seu fundador. O renascimento do TVV se deu em 1995 com Márcio Meirelles, Chica Carelli e o Bando de Teatro Olodum. Daí surgiram Ó Pai Ó, que saltou para as telas de cinema, Cabaré da RRRRaça, sucesso de palco, Sonho de uma Noite de Verão. É o teatro que mais produz na Bahia. Entre janeiro e junho deste ano, por exemplo, foram 150 dias de atividades, 93 espetáculos, 236 apresentações, 23.318 espectadores e 52 atividades de capacitação artística
A sabotagem do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) é muito grave para a cultura, de Salvador e da Bahia. Ainda bem que o TVV contra com o apoio do Governo Wagner, do Fundo de Cultura, da Petrobras (Lei Rouanet) e da Oi (Faz Cultura).
Para comemorar os 45 anos, no dia 31 de julho dois eventos marcarão a data: uma exposição fotográfica e a leitura dramática de Stopem Stopem, sob direção geral do ator Lázaro Ramos.
Acho que a inteligência do prefeito do PMDB está na UTI.
A reportagem de Cláudia Lessa, em A Tarde, lembra os idos de 1964, quando Caetano, Bethânia, Gal e Gil inauguraram o Vila Velha, e também do diretor e dramaturgo João Augusto, seu fundador. O renascimento do TVV se deu em 1995 com Márcio Meirelles, Chica Carelli e o Bando de Teatro Olodum. Daí surgiram Ó Pai Ó, que saltou para as telas de cinema, Cabaré da RRRRaça, sucesso de palco, Sonho de uma Noite de Verão. É o teatro que mais produz na Bahia. Entre janeiro e junho deste ano, por exemplo, foram 150 dias de atividades, 93 espetáculos, 236 apresentações, 23.318 espectadores e 52 atividades de capacitação artística
A sabotagem do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) é muito grave para a cultura, de Salvador e da Bahia. Ainda bem que o TVV contra com o apoio do Governo Wagner, do Fundo de Cultura, da Petrobras (Lei Rouanet) e da Oi (Faz Cultura).
Para comemorar os 45 anos, no dia 31 de julho dois eventos marcarão a data: uma exposição fotográfica e a leitura dramática de Stopem Stopem, sob direção geral do ator Lázaro Ramos.
Acho que a inteligência do prefeito do PMDB está na UTI.
Trabalhadores rurais de Valente (BA) pressionam prefeito por mais casas populares
Lideranças populares se reuniram na Casa Brasil, no município de Valente, em pleno semiárido baiano, para debater os programas de habitação popular do Governo Lula e do Governo Wagner. Aconteceu dia 17 de julho, por iniciativa da vereadora petista Leninha. Estavam presentes representantes dos municípios de Conceição do Coité, Santa Luz e Cansanção. “Minha Casa, Minha Vida” e “Dias Melhores” são os programas debatidos.
O programa de habitação rural, executado pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar – Fetraf/Bahia, em parceria com os governos federal e estadual, beneficia 53 municípios baianos, e seis deles são da região sisaleira: Valente, Conceição do Coité, Araci, Cansanção, Itiúba e Tucano.
Em Valente, distante 240 km da capital, já foram construídas 33 casas na zona rural das 45 contratadas e mais 50 estão previstas. Elas são a prova de que é possível construir moradias de boa qualidade por apenas R$ 7,7 mil reais. As próximas vão custar R$ 12 mil reais cada unidade.
Para que as pessoas que têm renda até 3 salários mínimos serem beneficiadas pelo programa de habitação, é necessário que a prefeitura municipal faça adesão ao Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), junto ao Ministério das Cidades, até 30 de julho corrente. Também deve apresentar um Plano Municipal de Habitação Social e implantar o Conselho Municipal de Habitação que deve ser aprovado pela Câmara Municipal.
Se o prefeito de Valente, Ubaldino Amaral, tivesse juízo ele já teria tomado estas providências.
Como o prazo está se esgotando, no dia 27 de julho outra reunião em Valente vai acontecer, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Valente.
O programa de habitação rural, executado pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar – Fetraf/Bahia, em parceria com os governos federal e estadual, beneficia 53 municípios baianos, e seis deles são da região sisaleira: Valente, Conceição do Coité, Araci, Cansanção, Itiúba e Tucano.
Em Valente, distante 240 km da capital, já foram construídas 33 casas na zona rural das 45 contratadas e mais 50 estão previstas. Elas são a prova de que é possível construir moradias de boa qualidade por apenas R$ 7,7 mil reais. As próximas vão custar R$ 12 mil reais cada unidade.
Para que as pessoas que têm renda até 3 salários mínimos serem beneficiadas pelo programa de habitação, é necessário que a prefeitura municipal faça adesão ao Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), junto ao Ministério das Cidades, até 30 de julho corrente. Também deve apresentar um Plano Municipal de Habitação Social e implantar o Conselho Municipal de Habitação que deve ser aprovado pela Câmara Municipal.
Se o prefeito de Valente, Ubaldino Amaral, tivesse juízo ele já teria tomado estas providências.
Como o prazo está se esgotando, no dia 27 de julho outra reunião em Valente vai acontecer, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Valente.
19 de julho de 2009
Deputado critica a máquina mercante no Carnaval da Bahia
A revista digital Terra Magazine, editada pelo jornalista Bob Fernandes - que nasceu em São Paulo, mas, estudou e viveu os carnavais da Bahia – publica artigo do escritor, jornalista e deputado federal Emiliano José (PT-BA) intitulado “Castro Alves, carnaval e a máquina mercante”.
O parlamentar que vinha descendo o sarrafo no ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), deu um tempo e agora caiu de pau no prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB) um liderado do ministro Geddel.
O prefeito de Salvador anuncia que pretende privatizar o carnaval da Praça Castro Alves, último reduto do folião-pipoca e do povo pobre da Bahia. Ele resgata uma frade do músico, cantor e Rei Momo Gerônimo:”Isso vai esculhambar ainda mais o Carnaval da Bahia”.
Na administração do PMDB, sai o povo e entram os empresários dos camarotes. É a solução final do apartheid baiano. Emiliano José mostra como nos últimos 30 anos prefeitos e empresários do entretetenimento se apropriaram do espaço público para interesses mercantis, com uma dose explícita de racismo.
LEIA NA ÍNTEGRA EM TERRA MAGAZINE
O parlamentar que vinha descendo o sarrafo no ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), deu um tempo e agora caiu de pau no prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB) um liderado do ministro Geddel.
O prefeito de Salvador anuncia que pretende privatizar o carnaval da Praça Castro Alves, último reduto do folião-pipoca e do povo pobre da Bahia. Ele resgata uma frade do músico, cantor e Rei Momo Gerônimo:”Isso vai esculhambar ainda mais o Carnaval da Bahia”.
Na administração do PMDB, sai o povo e entram os empresários dos camarotes. É a solução final do apartheid baiano. Emiliano José mostra como nos últimos 30 anos prefeitos e empresários do entretetenimento se apropriaram do espaço público para interesses mercantis, com uma dose explícita de racismo.
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