20 de novembro de 2012
Emiliano José desmonta discurso torto de Risério no artigo “De demônios e política
O escritor, jornalista e suplente de deputado
federal, Emiliano José (PT) não aceitou calado as diatribes de Antônio Risério,
conhecido polemista baiano. Ele voltou a responder aos gratuitos ataques do
intelectual Risério contra o PT e contra Pelegrino. “Risério sabe que o discurso é traiçoeiro.
Sempre deixa o autor totalmente exposto, nu. Este, o incauto autor, é
prisioneiro de suas palavras, que o revelam para além de seus desejos
conscientes. Insisto: Risério não considera projetos políticos, ao menos no
caso brasileiro, onde vive. Quando diz que se estivesse em São Paulo, e o
demônio que ele elegeu como preferido - Pelegrino - fosse candidato,
tranquilamente votaria em Serra”.
Emiliano: “Com isso, esclarece que não se importa com programas, ideias, propostas. Não importa que Serra seja contra os homossexuais, contra os direitos das mulheres, que seja um político do medievo trevoso, intérprete da direita brasileira, felizmente derrotado. A Risério, não importa projeto político. Mais vale o seu olhar sobre cada personalidade, quem sabe o gosto individual, do que projetos políticos, e na formulação sobre Serra novamente deixou-se trair, tanto quanto o fizera no primeiro texto de ataque ao demônio que o aflige”.
Ainda Emiliano: “Reafirmo, sem elevar o tom como o fez Risério no último artigo, que, ao refutá-lo o fiz com base em seu pensamento. Sempre recebo bem indicações bibliográficas, quanto mais vindas de Risério, que sei um sujeito lido. As feitas no último artigo, no entanto, são dispensáveis, porque sobejamente conhecidas. Conheço André Singer e seu pensamento - ainda na semana que passou estávamos reunidos em São Paulo, no Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo.
“Quanto a Adam Przeworski e seu "Capitalismo e Democracia", não há nele qualquer desmentido da essencialidade dos projetos políticos. Em nenhum momento, aí sim, leu-se uma palavra minha que dissesse que os indivíduos não tem qualquer papel na história. Em tempos pregressos, Risério leu Plekhanov, leu Marx, e compreendeu que o homem faz a história, mas a faz em determinadas circunstâncias objetivas, como aliás o diz Maria Hermínia Tavares de Almeida, no prefácio ao livro de Przeworski. Freud e Sartre, com suas notáveis contribuições, concentraram seus esforços na análise dos indivíduos, disso poucos não tem conhecimento”.
“Ninguém é capaz de negar que os partidos, não apenas hoje, sofrem transformações contínuas, e o PT não é diferente. O que está em causa é o fato de o partido ser liderança de um projeto político, na última década, que mudou e está mudando o Brasil, a vida dos pobres especialmente, nunca desconhecendo que o faz ao lado de outros partidos de esquerda e de centro. As três eleições de Lula e Dilma não são expressões apenas das inegáveis capacidades dos dois, mas, sobretudo, e especialmente, do projeto político que encarnam, que o PT soube elaborar, cultivar, defender, e seguir em frente, como o faz hoje. A população brasileira, malgrado nossos erros, continua a dar apoio ao nosso partido, e as recentes eleições municipais são uma prova disso’
LEIA NA ÍNTEGRA
Emiliano: “Com isso, esclarece que não se importa com programas, ideias, propostas. Não importa que Serra seja contra os homossexuais, contra os direitos das mulheres, que seja um político do medievo trevoso, intérprete da direita brasileira, felizmente derrotado. A Risério, não importa projeto político. Mais vale o seu olhar sobre cada personalidade, quem sabe o gosto individual, do que projetos políticos, e na formulação sobre Serra novamente deixou-se trair, tanto quanto o fizera no primeiro texto de ataque ao demônio que o aflige”.
Ainda Emiliano: “Reafirmo, sem elevar o tom como o fez Risério no último artigo, que, ao refutá-lo o fiz com base em seu pensamento. Sempre recebo bem indicações bibliográficas, quanto mais vindas de Risério, que sei um sujeito lido. As feitas no último artigo, no entanto, são dispensáveis, porque sobejamente conhecidas. Conheço André Singer e seu pensamento - ainda na semana que passou estávamos reunidos em São Paulo, no Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo.
“Quanto a Adam Przeworski e seu "Capitalismo e Democracia", não há nele qualquer desmentido da essencialidade dos projetos políticos. Em nenhum momento, aí sim, leu-se uma palavra minha que dissesse que os indivíduos não tem qualquer papel na história. Em tempos pregressos, Risério leu Plekhanov, leu Marx, e compreendeu que o homem faz a história, mas a faz em determinadas circunstâncias objetivas, como aliás o diz Maria Hermínia Tavares de Almeida, no prefácio ao livro de Przeworski. Freud e Sartre, com suas notáveis contribuições, concentraram seus esforços na análise dos indivíduos, disso poucos não tem conhecimento”.
“Ninguém é capaz de negar que os partidos, não apenas hoje, sofrem transformações contínuas, e o PT não é diferente. O que está em causa é o fato de o partido ser liderança de um projeto político, na última década, que mudou e está mudando o Brasil, a vida dos pobres especialmente, nunca desconhecendo que o faz ao lado de outros partidos de esquerda e de centro. As três eleições de Lula e Dilma não são expressões apenas das inegáveis capacidades dos dois, mas, sobretudo, e especialmente, do projeto político que encarnam, que o PT soube elaborar, cultivar, defender, e seguir em frente, como o faz hoje. A população brasileira, malgrado nossos erros, continua a dar apoio ao nosso partido, e as recentes eleições municipais são uma prova disso’
LEIA NA ÍNTEGRA