4 de outubro de 2012

 

Revista Carta Capital explica como foi que Lula mudou o Brasil

 A Edição Especial comemorativa dos 18 anos da revista Carta Capital é um exemplo do que deveria ser nossa mídia impressa.  Corajosamente, não segue a manada. Em particular, me chamou a atenção o Editorial de Mino Carta. Ele comenta como foi que nestes 18 anos aconteceram mudanças importantes, que nos autorizam a acreditar num futuro melhor. Ele cita a pesquisa Pew Research Center, que entrevistou milhares de pessoas no mundo inteiro: nos últimos cinco anos quem melhorou de vida? No Brasil, 72% responderam ter melhorado, 16% responderam ter piorado e 12% estacionaram.

Mino Carta tem a coragem de afirmar que “uma análise isenta dirá, que, no caso do Brasil, o inegável avanço se dá graças às políticas sociais dos oito anos do Governo Lula, de continuidade assegurada por Dilma Rousseff”. Mino Carta afirma mais: inevitável, de todo modo, o confronto com os oito anos anteriores do governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, aquele que, apesar do Real, moeda benéfica, quebrou o País duas vezes, transformou a operação das privatizações em uma bandalheira sem conta, urdiu mais de um “mensalão”, confirmou a condição satelitar do Brasil perante os Estados Unidos, aderiu passivamente ao Consenso de Washington e caiu na rede neoliberal”.
Ressaltei estes trechos, mas, claro, Mino Carta também faz críticas. O certo é que ele pretende “ser coerente com a prática do jornalismo honesto”. Ele quer dizer que na hora de criticar, criticar, mas na hora de elogiar, elogiar. Por exemplo: “Em relação à política externa praticada desde 2003 só cabe louvor irrestrito a quem soube tirar o Brasil do quintal de Tio Sam, ou a quem persegue a política social da inclusão, ou uma política econômica que tende a abjurar a religião do deus mercado”.

Mino Carta é brilhante. Segundo ele, no confronto com a mídia nativa “Estamos do lado oposto, juntamente com algumas vozes isoladas a se manifestarem em papel impresso e pela Internet”.  Também avisa que se “distingue brutalmente dos arautos do pensamento único, representantes e intérpretes da casa-grande. Para eles, a isenção autêntica é própria de uma imprensa chapa-branca. À luz da verdade factual, chapa-branca é a mídia nativa, de um poder medieval”.
O Blog Bahia de Fato deseja longa vida à Revista Carta Capital

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