29 de outubro de 2012
Com a vitória de Haddad o PT consolida sua proposta de desenvolvimento com justiça social
O que fazer com a vitória em São Paulo?
Com este título, em artigo postado no portal Carta Maior, Saul Leblon, afirma que na eleição em São Paulo ocorreu o embate entre duas concepções de país, duas visões de democracia e duas propostas de desenvolvimento. O que foi derrotado não é pouco. O tucano José Serra tentou se tornar o líder do anti-petismo no país, com a eliminação dos concorrentes dentro e fora do PSDB e ainda coordenar uma raça de jornalistas e editores empenhados em impedir que Lula e o PT consolidassem uma nova hegemonia progressistas no Brasil. Fracassou.
“No curral de escribas e editores aliados estava a
arma decisiva para o tudo ou nada que se urdia mais adiante: fazer do
julgamento do chamado ' mensalão' a mãe de todas as eleições; uma espécie de
terceiro turno reordenador, capaz de condicionar o futuro e reescrever o
passado, na determinação de desmoralizar o PT, destruir uma geração de
lideranças, inviabilizar Lula e fragilizar Dilma até o limite do
constrangimento.Quem sabe, viabilizar assim a nova tentativa do tucano de
chegar à Presidência, em 2014”.
A estratégia contra a esquerda estava montada,
incluindo o palanque do julgamento da Ação 470 no STF. Portanto, a vitória do
PT é mais profunda. A degradação ética e política de José Serra reflete o
esgotamento do projeto neoliberal, abraçado pelo conservadorismo brasileiro. A
desordem do ambiente urbano em São Paulo está vinculada à exacerbação mercadista
que jogou o mundo na crise atual. Haddad dispõe de muitas experiências administrativas
de esquerda para chegar a um grau superior de interlocução com a cidadania.
A melhor forma de seguir adiante é chamar a
população a assumir as rédeas de seu destino. Abrir o debate sobre o futuro da
cidade e do país com a cidadania.
Vale a pena LER NA ÍNTEGRA
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