22 de junho de 2012
A democracia não corre risco na Inglaterra
A Comissão Leveson, na Inglaterra, foi criada pelo governo em 2011 para “examinar a relação da mídia com o público, a política e os políticos” e também fazer recomendações relativas ao “futuro da regulação e da governança da mídia consistentes com a manutenção da liberdade da imprensa e da garantia dos mais altos padrões éticos e profissionais”.
Ainda assim, a democracia não corre risco na Inglaterra, conforme comenta Venício A. de Lima, jornalista, professor aposentado da UNB e autor, entre outros livros de ”Política e Comunicações: um balanço dos governos Lula” (Editora Publisher).
O trabalho da comissão que escrafuncha a mídia inglesa pode ser acompanhado pela Internet, com vídeos e transcrição de documentos. Ninguém ousa dizer que o trabalho da Comissão Leveson coloca em risco a democracia ou ameace a liberdade de expressão e de imprensa. A comissão investiga o monopólio da mídia no controle do debate público e fala-se abertamente em REGULAÇÃO.
Como afirma o professor Venício: “De qualquer maneira, para um observador brasileiro, é quase “surrealista” ver um primeiro-ministro conservador sendo questionado em público sobre o poder da televisão, dos jornais, da necessidade de regulação em nome de maior competição e da pluralidade de opiniões, da importância do debate público sobre a mídia e seu papel, sobre a parcialidade das notícias, sobre a transformação da notícia em espetáculo aprisionado no ciclo permanente de 24 horas que conduz os noticiários etc., etc.”
Ele afirma mais: “Ao contrário da Inglaterra, a negociação de apoio de grupos privados de mídia a políticos e governos brasileiros está bem documentada e não é segredo para ninguém. A biografia “oficial” de Roberto Marinho, por exemplo, escrita por Pedro Bial, é plena de casos [Jorge Zahar Editor, 2005]”.
Jornalistas brasileiros teleguiados pelos proprietários da grande mídia são os únicos do mundo a ver ameaça à democracia e à liberdade de expressão diante da necessidade de REGULAÇÃO deste antro de picaretagem, monopólio, negociatas e conspirações por golpes militares.
Os jornalistas brasileiros são muito atrasados. Precisam ver o que acontece na Inglaterra.
LEIAM MAIS NO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed699_a_democracia_nao_corre_risco_na_inglaterra
Ainda assim, a democracia não corre risco na Inglaterra, conforme comenta Venício A. de Lima, jornalista, professor aposentado da UNB e autor, entre outros livros de ”Política e Comunicações: um balanço dos governos Lula” (Editora Publisher).
O trabalho da comissão que escrafuncha a mídia inglesa pode ser acompanhado pela Internet, com vídeos e transcrição de documentos. Ninguém ousa dizer que o trabalho da Comissão Leveson coloca em risco a democracia ou ameace a liberdade de expressão e de imprensa. A comissão investiga o monopólio da mídia no controle do debate público e fala-se abertamente em REGULAÇÃO.
Como afirma o professor Venício: “De qualquer maneira, para um observador brasileiro, é quase “surrealista” ver um primeiro-ministro conservador sendo questionado em público sobre o poder da televisão, dos jornais, da necessidade de regulação em nome de maior competição e da pluralidade de opiniões, da importância do debate público sobre a mídia e seu papel, sobre a parcialidade das notícias, sobre a transformação da notícia em espetáculo aprisionado no ciclo permanente de 24 horas que conduz os noticiários etc., etc.”
Ele afirma mais: “Ao contrário da Inglaterra, a negociação de apoio de grupos privados de mídia a políticos e governos brasileiros está bem documentada e não é segredo para ninguém. A biografia “oficial” de Roberto Marinho, por exemplo, escrita por Pedro Bial, é plena de casos [Jorge Zahar Editor, 2005]”.
Jornalistas brasileiros teleguiados pelos proprietários da grande mídia são os únicos do mundo a ver ameaça à democracia e à liberdade de expressão diante da necessidade de REGULAÇÃO deste antro de picaretagem, monopólio, negociatas e conspirações por golpes militares.
Os jornalistas brasileiros são muito atrasados. Precisam ver o que acontece na Inglaterra.
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http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed699_a_democracia_nao_corre_risco_na_inglaterra