10 de abril de 2012
Carta a quem pensa que é possível seqüestrar a verdade
Como todos sabemos, uma edição da revista CartaCapital desapareceu das bancas de Goiânia. A manchete era muito forte: “O crime domina Goiás”. Os criminosos adotaram uma solução estúpida: seqüestraram as revistas das bancas. Uma medida inócua, na era da Internet, mas corrosiva em tempos de construção da democracia.
A revista CartaCapital não deixou por menos e publicou uma carta na edição seguinte que trazia a manchete de capa: “Abra o olho Perillo”. Segue a carta:
Carta a quem pensa que é possível seqüestrar a verdade
Desprezado seqüestrador de revistas, esta é quase uma carta de agradecimento.
Ao desaparecer com a última edição de CartaCapital das bancas de Goiânia, o senhor fez aparecer ainda mais o fato: como é incômoda a denúncia da revista.
Agradecemos pela ingênua ação que inverteu a lógica dos seqüestros: ao comprar de uma vez todas as edições que circulavam na cidade, o seqüestrador é que pagou pelo resgate da verdade.
Apenas lamentamos pelos leitores que procuraram a revista naqueles dias, e não a encontraram. A todos eles, nosso respeito e disposição de enviar um exemplar a cada um, caso ainda não o tenham lido, e lembrar que a matéria e suas repercussões também estão em nosso site.
E ao senhor, uma lembrança importante: CartaCapital está nas bancas todas as semanas, mas é distribuída principalmente aos cérebros inteligentes e autônomos dos nossos leitores. É lá que circulamos.
Sem mais, mas com um muito mais porvir nas próximas edições.
Atenciosamente (apenas aos nossos leitores)
CARTACAPITAL
A revista CartaCapital não deixou por menos e publicou uma carta na edição seguinte que trazia a manchete de capa: “Abra o olho Perillo”. Segue a carta:
Carta a quem pensa que é possível seqüestrar a verdade
Desprezado seqüestrador de revistas, esta é quase uma carta de agradecimento.
Ao desaparecer com a última edição de CartaCapital das bancas de Goiânia, o senhor fez aparecer ainda mais o fato: como é incômoda a denúncia da revista.
Agradecemos pela ingênua ação que inverteu a lógica dos seqüestros: ao comprar de uma vez todas as edições que circulavam na cidade, o seqüestrador é que pagou pelo resgate da verdade.
Apenas lamentamos pelos leitores que procuraram a revista naqueles dias, e não a encontraram. A todos eles, nosso respeito e disposição de enviar um exemplar a cada um, caso ainda não o tenham lido, e lembrar que a matéria e suas repercussões também estão em nosso site.
E ao senhor, uma lembrança importante: CartaCapital está nas bancas todas as semanas, mas é distribuída principalmente aos cérebros inteligentes e autônomos dos nossos leitores. É lá que circulamos.
Sem mais, mas com um muito mais porvir nas próximas edições.
Atenciosamente (apenas aos nossos leitores)
CARTACAPITAL