28 de março de 2012
Extrema direita volta a reagir contra artigo de Emiliano José (PT)
Na terça-feira (27) usava o nome de Roberto Maciel de tal, no Espaço do Leitor do jornal A Tarde. Na quarta-feira (28) já se chamava Ricardo Pereira de tal, com um e-mail invalidado. É outro esperneio de defensores dos torturadores e assassinos dos porões da ditadura de 1964/1985.
As missivas ao jornal A Tarde referem-se ao artigo “Estado de Direito e Militares”, assinado pelo jornalista, professor doutor em Comunicação aposentado da UFBA, escritor e suplente de deputado federal, Emiliano José (PT).
Criticam Emiliano José pelo que chamam “sambinha de uma nota só”. Ou seja, a preocupação em não deixar cair no esquecimento os crimes cometidos pelos militares brasileiros, durante a ditadura.
Eu ficaria frustradíssimo se essa gente elogiasse Emiliano José. Seria uma mancha no currículo dele. O alucinado Ricardo Pereira de tal afirma que o golpe militar de 1964 foi um golpe “popular”, porque levou às ruas integrantes fanatizados da Igreja Católica e dondocas de classe média com panelas nas mãos. Chama isso de “clamor popular”. Trata-se de uma grosseira falsificação da História do Brasil.
Os golpes militares na América Latina foram comandados pelos EUA, no cenário da guerra fria, conforme documentos fartamente divulgados. Industriais brasileiros e políticos desclassificados, representantes dos latifundiários ameaçados pela proposta de reforma agrária, apoiaram os militares. Muitos financiaram os porões da Operação Bandeirantes, como se sabe hoje.
A democracia foi sufocada. Um governo eleito democraticamente foi derrubado. Não há argumento que justifique torturas e assassinatos de oponentes políticos, seja qual for o número deles. A democracia foi atrasada em 24 anos, pelo menos. Só começou a ser reconstruída em 1986 e avançada com a Constituição Cidadã, em 1988.
A Comissão da Verdade virá, para identificar os assassinos e torturadores. Alguns já morreram, mas outros estão vivos e merecem punição. São criminosos.
As missivas ao jornal A Tarde referem-se ao artigo “Estado de Direito e Militares”, assinado pelo jornalista, professor doutor em Comunicação aposentado da UFBA, escritor e suplente de deputado federal, Emiliano José (PT).
Criticam Emiliano José pelo que chamam “sambinha de uma nota só”. Ou seja, a preocupação em não deixar cair no esquecimento os crimes cometidos pelos militares brasileiros, durante a ditadura.
Eu ficaria frustradíssimo se essa gente elogiasse Emiliano José. Seria uma mancha no currículo dele. O alucinado Ricardo Pereira de tal afirma que o golpe militar de 1964 foi um golpe “popular”, porque levou às ruas integrantes fanatizados da Igreja Católica e dondocas de classe média com panelas nas mãos. Chama isso de “clamor popular”. Trata-se de uma grosseira falsificação da História do Brasil.
Os golpes militares na América Latina foram comandados pelos EUA, no cenário da guerra fria, conforme documentos fartamente divulgados. Industriais brasileiros e políticos desclassificados, representantes dos latifundiários ameaçados pela proposta de reforma agrária, apoiaram os militares. Muitos financiaram os porões da Operação Bandeirantes, como se sabe hoje.
A democracia foi sufocada. Um governo eleito democraticamente foi derrubado. Não há argumento que justifique torturas e assassinatos de oponentes políticos, seja qual for o número deles. A democracia foi atrasada em 24 anos, pelo menos. Só começou a ser reconstruída em 1986 e avançada com a Constituição Cidadã, em 1988.
A Comissão da Verdade virá, para identificar os assassinos e torturadores. Alguns já morreram, mas outros estão vivos e merecem punição. São criminosos.
O artigo de Emiliano José está em seu site www.emilianojose.com.br