5 de outubro de 2011

 

Por que eu apoio o governo de Dilma Rousseff

Eu apoio o governo Dilma Rousseff porque ela tem um plano para erradicar a miséria. Desde os 18 anos entrei para a política estudantil impressionado com a miséria no Brasil. Eu achava que só com uma revolução armada isso seria possível. O tempo me mostrou que a guerra não era necessária. O programa Brasil sem Miséria é o plano do governo para erradicar a miséria extrema. Combinando ações de municípios, estados e federação, a meta é acabar com as carências mais acentuadas até 2014. São 16 milhões de brasileiros miseráveis. Não vou perder meu tempo em debate estéril sobre a corrupção no Brasil. Isso nunca vai acabar, mas pode ser controlado cada vez mais com mecanismos que aperfeiçoam a máquina estatal.

A Constituição de 1988 selou um pacto entre as diversas classes da sociedade, após a ditadura militar. Há uma série de prioridades nunca realizadas. Mas, erradicar a pobreza é considerado como “princípio fundamental”. Desde 2003, 48 milhões de brasileiros, o que equivale a toda a população da Espanha, ascenderam para as classes C,B e A., segundo os estudos da Fundação Getúlio Vargas. A classe média tornou-se majoritária, com 55%.

Apesar de tudo, mais de 16 milhões de pessoas ainda vivem na linha da miséria. Desde a Constituição de 1988, há 23 anos, e seis presidentes. Agora, o governo Dilma Rousseff decidiu colocar como uma de suas metas prioritárias a materialização do preceito instituição. O compromisso é tirar da indigência 8,5% da população que sobrevive no máximo com R$ 70 reais por mês, com baixo acesso a serviços básicos como água e luz.

O governo Wagner fez o mesmo compromisso. Eu apoio Dilma Rousseff, eu apoio Jaques Wagner. E não me venham com hipócritas indignações manipuladas politicamente por partidos que não tem propostas para o país. O que me causa indignação mesmo é a pobreza extrema no país. A dor que causa não ter o que comer. As informações utilizadas aqui estão na revista do IPEA com o tema “Desafios do Desenvolvimento”. Tô com Dilma, Tô com Wagner.

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