2 de outubro de 2011

 

Estão em jogo a ética e a credibilidade do jornalismo.

Com desculpa esfarrapada, a Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal arquivou o processo por violação do Código de Ética dos Jornalistas contra o jornalista Gustavo Ribeiro, da revista Veja. O cara escreveu uma ofensiva matéria intitulada “Madraçal no Planalto”.

“Tanto do ponto de vista técnico como ético, a referida matéria é um exemplo acabado de mau jornalismo. Editorializada e adjetivada, não cumpre as regras elementares básicas do jornalismo e foi desmentida por “fontes” cujos nomes nela aparecem, além de ter recebido repúdio quase unânime da própria comunidade acadêmica da UnB.

O Sindicato dos Jornalistas afirma que não sendo filiado, o Código de Ética não se aplica ao jornalista. Trata-se de um equívoco da Comissão de Ética, de vez que a filiação aos sindicatos da categoria não é requisito para o exercício profissional e o Código de Ética, por óbvio, se aplica a toda a categoria, não somente aos jornalistas sindicalizados.

O jornalista é o mesmo que assina a matéria “O poderoso chefão”, envolvendo práticas ilícitas. O “jornalista” agora responde por invasão de domicílio e falsidade ideológica. A revista Veja segue os passos do tablóide inglês News of the World.

Meu parceiro de cerveja nb Bar do Prefeitinho, em Lauro de Freitas, Venício A. de Lima, sociólogo, jornalista, autor de “Comunicação e Cultura: as idéias de Paulo Freire” escreve sobre o tema.

É essa a liberdade de imprensa que os jornalistas brasileiros querem?

LEIA NA ÍNTEGRA EM TEORIA E DEBATE

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