13 de outubro de 2011

 

O salário dos pobres é o motor da mudança

Hoje, quinta-feira (13) o ex-presidente Lula vai receber mais um prêmio - World Food Prize - um reconhecimento aos esforços dos seus períodos de governo no combate à fome e à pobreza no Brasil.

Abaixo de críticas da velha mídia e narizes tortos dos conservadores, que insinuam que o nosso ex-presidente não merece tal honra, talvez esse post do Blog Projeto Nacional, possa clarear as mentes fechadas. Para combater a fome e a pobreza não existe fórmula mágica, nem necessidade de diploma, mas, principalmente bom senso. É o que o companheiro Lula tem de sobra.


Seegue o texto:

O salário dos pobres é o motor da mudança

Um economista do Rio Grande do Norte, no seu blog pessoal, mostra algumas contas que deveriam interessar aos nossos analistas econômicos.

Aldemir Freire, que trabalha na seção local do IBGE, separou e compilou os dados salariais dos trabalhadores da construção civil no seu Estado e os publicou, em fevereiro deste ano, em sua página na internet.

E o que ele conta?

“os salário medianos dos serventes de pedreiro no RN subiram 164,21%, contra uma inflação no mesmo período de 57,04% (medida pelo INPC). Portanto, ocorreu um aumento real de salário de 68,5% para a categoria nesse período”.

(…) as demais categorias de trabalhadores da construção civil (armador, bombeiro hidráulico, carpinteiro de esquadrias, eletricista, ladrilheiro, pedreiro e pintor), cujo salário/hora mediano em dezembro de 2010 no RN era de R$ 3,19, o aumento acumulado no período 2002-2010 foi de 109,87%, também com ganhos superiores ao da inflação”.

Para estas categorias, o aumento real foi de 33,7%.

São as categorias mais baixas na cadeia de trabalho da construção, as mais atingidas pelo aumento do salário mínimo, que teve um ganho real de 53% no período.

Já os mestres-de-obra, que ganham mais e dependem e do livre jogo do “mercado” de salários, tiveram uma perda inflacionária, com reajuste nominal do salário-hora abaixo de 30%.

É verdade que cerca de 85% dos trabalhadores brasileiros ganham até três salários mínimos e é preciso aumentar a qualidade do emprego.

Mas é mais que uma tolice, é criminoso, não entender – como fazem certos analistas que alertam para o “perigo” inflacionário do reajuste do mínimo de 14% em janeiro – que ele é o mais poderoso instrumento de política social deste país.

E que esta política – como também a de educação –, embora demorem uma ou duas gerações para frutificar, dá frutos perenes a um país.

Como estes textos poderem ser escritos – talvez com menos capricho e jeito – por um neto de quem pintava paredes. (Fernando Brito).

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