8 de outubro de 2011
A marcha dos indignados e a “Marcha da Insensatez”
Colegas que estão preocupados com a corrupção no país, a ponto de aderir a um grupo de debate intitulado Mapa da Corrupção, precisam ler o artigo de Maurício Dias, em sua coluna Rosas dos Ventos, revista Carta Capital. Ele chama as manifestações contra a corrupção de “Marcha da Insensatez”. Considera que tais manifestações, à direita e à esquerda, expressam em conjunto uma insensata demonização da política. Concordo com ele.
Os indignados propõem agora o fim do voto secreto na Parlamento, criado para garantir a independência dos parlamentares diante das tentativas de pressões do Executivo. “Eventualmente, esse sistema pode livrar parlamentares da camisa de força da própria disciplina partidária, como também pode ocorrer em casos de objeção de consciência”.
O voto secreto foi introduzido pela Constituição de 1934, e não por acaso a Carta autoritária de Vargas em 1937 o proibiu. O voto secreto é uma conquista da democracia. Com ele, o parlamentar fica imune às pressões da mídia ou mesmo da “opinião pública” que, como revela a história, pode descambar para o fascismo.
“Essa cínica pregação moralista, promovida por interesses variados, arrasta pessoas de boa fé desatentas às lições da história. Manifestações semelhantes, em 1954 e em 1964, por exemplo, fizeram parte do funeral da democracia”. Leia na íntegra em Carta Capital que está nas bancas com a manchete de capa “Direto ao ponto”, em que Dilma critica os EUA na ONU.
Os indignados propõem agora o fim do voto secreto na Parlamento, criado para garantir a independência dos parlamentares diante das tentativas de pressões do Executivo. “Eventualmente, esse sistema pode livrar parlamentares da camisa de força da própria disciplina partidária, como também pode ocorrer em casos de objeção de consciência”.
O voto secreto foi introduzido pela Constituição de 1934, e não por acaso a Carta autoritária de Vargas em 1937 o proibiu. O voto secreto é uma conquista da democracia. Com ele, o parlamentar fica imune às pressões da mídia ou mesmo da “opinião pública” que, como revela a história, pode descambar para o fascismo.
“Essa cínica pregação moralista, promovida por interesses variados, arrasta pessoas de boa fé desatentas às lições da história. Manifestações semelhantes, em 1954 e em 1964, por exemplo, fizeram parte do funeral da democracia”. Leia na íntegra em Carta Capital que está nas bancas com a manchete de capa “Direto ao ponto”, em que Dilma critica os EUA na ONU.