28 de outubro de 2011

 

Nilmário Freire, um baiano que deixa saudades

Nosso primo Nilmário Freire faleceu ontem à noite (27) em Aracaju. Meu irmão Nilmário Miranda tem esse nome por uma homenagem de nossos pais a ele. Era muito amigo. Em momentos de dificuldades financeiras, ele trouxe Oldack Caetano Miranda e Nelly Dapieve Miranda com todos os filhos para a Bahia. Alguns anos depois, os pais voltaram para Minas Gerais, mas, aqui ficamos e construímos nossas vidas.


Nilmário Freire foi gerente do Banco Econômico e da Processa, empresa do grupo, depois mudou-se para Sergipe, a serviço da Odebrecht. Em Salvador gerenciou a Continac, que negociava formulários contínuos. Solidarizou-se com os irmãos Dapieve Miranda, seus primos, perseguidos na década de 70 pela ditadura. Empregou vários. Foi de uma solidariedade típica da família e da Bahia que nos recebeu.

Era muito amigo do ator negro Mário Gusmão, já falecido, que lhe dava aulas particulares de inglês. Nilmário Freire não precisava, mas era uma forma de ajudar o amigo. Em momento de dificuldade, Nilmário Freire mandou para nosso apartamento na avenida Dendezeiros, Baixa do Bonfim, o ator, que ficou morando lá uma boa temporada. A solidariedade realmente era sua marca.

Deixamos aqui um abraço a seu filho René, e a seus irmãos Neidson, Nice e Nádia. Será sempre lembrado e está eternizado em nossos corações.


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