27 de agosto de 2011
O “judeu fedorento” quer voltar a ser prefeito de Salvador
A meninada não sabe, mas, na década de 1970, ao irritar o chefão ACM, o então carregador de pasta Mário Kertész foi chamado de “judeu fedorento”. A agressão virou manchete em letras garrafais do extinto e combativo Jornal da Bahia. Não me dei ao trabalho de engrossar o público do Projeto MK Entrevista. O entrevistado, jornalista Sebastião Nery, é conhecido pelas bobagens que fala, contra Lula e o PT. Sebastião Nery morreu e não sabe. E o entrevistador, que enriqueceu no período da ditadura militar, assim como todo o agrupamento carlista, não tem mais o que dizer ao povo da Bahia, a não ser frases de efeito e muita pornografia. Eu não deixaria minha praia para ouvir Eliane Catanhede, da Folha de S. Paulo, ela recebe salário da Rádio Metrópole e veio para elogiar o patrão. Todos eles dizem que ACM foi o “melhor prefeito” que Salvador já teve. Cruz credo. Foi aí que o chefão começou sua carreira mafiosa de enriquecimento ao longo das décadas. E deu no que deu, Rede Bahia, jornal, rádio e muita riqueza subterrânea.