1 de maio de 2011
EM BUSCA DA VERDADE, SENTA A PUA
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, usou um jargão militar para se referir ao tema da Comissão da Verdade: “Em busca da verdade, senta a pua”. Esta é uma expressão que tem origem na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). É o grito de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB) e tem o sentido de cumprir a missão, com coragem e bravura.
É uma expressão que antecede em muito o trágico envolvimento das Forças Armadas do Brasil no golpe militar de 1964, que sujou de sangue as mãos dos militares. O ministro da Justiça pediu perdão, em nome do Estado brasileiro, a todos que sofreram torturas, perseguições, ou tiveram seus parentes assassinados nos porões dos quartéis e dependências militares.
O Ministro da Justiça defendeu Comissão da Verdade, proposta encaminhada ao Congresso Nacional durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visando a apuração dos crimes cometidos no período da ditadura militar (1964-1985), a qual pode ser aprovada ainda este ano.
O ministro disse: “Em busca da verdade, senta a pua. Há uma sensibilidade hoje dos líderes na Câmara dos Deputados em aprovar o projeto e acho que é muito importante que a sociedade brasileira tenha essa comissão, para saber a verdade daquele período triste da nossa história. Vamos aprová-la este ano, em um curto espaço de tempo”, previu.
O ministro participou sábado (30/04) da 49ª Caravana da Anistia, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que julga processos de ex-perseguidos políticos e determina reparações financeiras às vítimas.
Cardoso discursou emocionado para os participantes da Caravana da Anistia, que lotaram o histórico auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), palco das primeiras manifestações contrárias ao regime militar e alvo de um atentado à bomba em suas instalações, em 1976, conforme lembrou o presidente da entidade, jornalista Maurício Azedo.
Em nome do Estado brasileiro, o ministro pediu perdão às vítimas da ditadura. “Nós temos que reparar os danos que o Estado brasileiro fez no período da ditadura militar. Isso não implica só em uma indenização, mas também na reparação moral daqueles que foram atingidos. Cabe a mim pedir perdão em nome do Estado brasileiro.”
Eu estou quase acreditando que essa Comissão da Verdade vai mesmo sair.
É uma expressão que antecede em muito o trágico envolvimento das Forças Armadas do Brasil no golpe militar de 1964, que sujou de sangue as mãos dos militares. O ministro da Justiça pediu perdão, em nome do Estado brasileiro, a todos que sofreram torturas, perseguições, ou tiveram seus parentes assassinados nos porões dos quartéis e dependências militares.
O Ministro da Justiça defendeu Comissão da Verdade, proposta encaminhada ao Congresso Nacional durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visando a apuração dos crimes cometidos no período da ditadura militar (1964-1985), a qual pode ser aprovada ainda este ano.
O ministro disse: “Em busca da verdade, senta a pua. Há uma sensibilidade hoje dos líderes na Câmara dos Deputados em aprovar o projeto e acho que é muito importante que a sociedade brasileira tenha essa comissão, para saber a verdade daquele período triste da nossa história. Vamos aprová-la este ano, em um curto espaço de tempo”, previu.
O ministro participou sábado (30/04) da 49ª Caravana da Anistia, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que julga processos de ex-perseguidos políticos e determina reparações financeiras às vítimas.
Cardoso discursou emocionado para os participantes da Caravana da Anistia, que lotaram o histórico auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), palco das primeiras manifestações contrárias ao regime militar e alvo de um atentado à bomba em suas instalações, em 1976, conforme lembrou o presidente da entidade, jornalista Maurício Azedo.
Em nome do Estado brasileiro, o ministro pediu perdão às vítimas da ditadura. “Nós temos que reparar os danos que o Estado brasileiro fez no período da ditadura militar. Isso não implica só em uma indenização, mas também na reparação moral daqueles que foram atingidos. Cabe a mim pedir perdão em nome do Estado brasileiro.”
Eu estou quase acreditando que essa Comissão da Verdade vai mesmo sair.
